"[...] e depois o meu pai que galopa na vila a interrogar postigos [...]"
António Lobo Antunes, O Arquipélago da Insónia
"O seu destino era um restaurante, não tanto por ter fome ou (...)
“(...) tenho saudades de abrir a torneira e ver o mar correr no lavatório, lavar a cara com o mar, em pijama, de sabonete em riste, tomar chuveiro de mar, olhar o mar descer do autoclismo (...)
" (...) A gravata de ramagens desembrulhou um novo rebuçado num gigantesco ruído de papel idêntico à crepitação da caruma, e o odor de eucalipto regressou, mais forte, e com ele o cheiro (...)
"(...) acabou-se o Alentejo ou então o Alentejo um reflexo no vidro, acabaram-se os campos, acabaram-se os montes, acabaram-se as tabernas à beira da estrada, só sobrevive o vazio (...)"
Antó (...)
"(...) porque não fazes uma viagem, não mudas de emprego, não arranjas um apartamento maior num bairro menos triste, deixas de tomar comprimidos que não consertam o futuro, (....)"
An (...)
"(...) — A gaita é que os veterinários não dão injecções às pessoas (...)"
António Lobo Antunes, Caminho como uma casa em chamas
Antes, durante e depois do confinamento por (...)
Segundo o relatório da OCDE, Portugal ocupa o quinto lugar dos países em que se consome mais antidepressivos. Há frente de nós estão países como: a Islândia, o Canadá, a Austrália e o (...)
"Se agora o ponteiro da professora me
– O que é a Pátria?
perguntar
– O que é a Pátria Simone?
respondo que são caixas de mármore com pedacinhos de manto, caveiras, coisas mortas, (...)" (...)
"(...) _ Não acha que os eucaliptos são árvores perigosas? (...)"
Caminho como uma casa em chamas, António Lobo Antunes
Quando tudo ardeu dramaticamente em Portugal por duas vezes: (...)