Em épocas propícias ao turismo de passagem o castelo e o renovado museu municipal de arqueologia estiveram fechados. A justificação é muito nobre e comovente -"Para celebração das datas festivas junto às nossas famílias" -, no entanto, para os profissionais com verdadeira vocação para o sector do turismo estão treinados com aquelas máximas: têm de uns trabalhar para que haja actividade turística, e os que trabalham em turismo fazem férias quando tendencialmente há menos turistas/visitantes. É negativo acontecer situações como: turistas que iriam para outra localidade e resolvem passar por Serpa (turismo de passagem) e deparam-se com a principal atração turística fechada. Por outro lado, têm promovido e bem o renovado museu municipal de arqueologia e com isso suscitado o interesse dos visitantes e/ou excursionistas e, assim, aproveitando estes dias de festividades, deslocam-se para o visitar e ficam desiludidos por este se encontrar encerrado. O Presidente da Câmara de Serpa devia estar mais atento a esta desorganização na escala de horários, pois pouco adianta as acções de promoção da oferta turística se depois nas alturas de maior afluência de visitantes (épocas festivas, sem esquecer os feriados), reina o amadorismo que condiciona a fruição das atrações turísticas que a cidade de Serpa disponibiliza ao visitante do dia. Lá está: "Existe uma grande diferença entre saber o que fazer e fazer o que se sabe." (Anthony Robbins)