P&O na Planície: Bom Fim de Semana 62
P&O na Planície: Bom Fim de Semana 62 = Esta estátua estará salva da fúria à solta dos intelectuais produzidos em série com defeito de fabrico?
Acontece aos melhores nascidos no seio de boas famílias, daquelas brasonadas. Até nos brasões há diferenças: há os verdadeiros e há os outros de fabrico “made in RPC”. Adiante.
Estes intelectuais comeram muita comida de plástico e beberam litros de coca-cola e a massa cinzenta mudou de cor!
Se fossem obrigados a ir trabalhar no turno da noite, torciam o nariz e inventariam umas daquelas desculpas legitimadas por um atestado médico tipo: “sou alérgico à escuridão” para recusar o trabalho. Mas como é para vandalizar estátuas e rabiscar com erros, ainda por cima, paredes, fachadas já não são alérgicos ao escuro como breu porque ainda há muitos candeeiros a iluminar as ruas para fazer este “trabalhinho” sem enganos no destinatário. O remetente, esse fica deitadinho na cama King Size a dormir um sono leve à procura do dia seguinte.
É melhor não dar sugestões porque o representado nesta estátua é o D. Fernando, “Infante Santo”, foi um dos elementos do exército português que queria tomar a cidade marroquina de Tânger (1436). O “Infante Santo” ficou refém e acabaria por morrer no cativeiro em Fez/Marrocos (a razão por D. Fernando ter este cognome).
E com esta onda de confusas interpretações com omissões grosseiras ainda acusam o “Infante Santo” de um colonizador sanguinário, e vão com a lata de spray vermelha pintar a mão e a espada; sabendo que as expedições militares imperialistas na época são semelhantes às investidas da China para dominar o mundo. Por exemplo, utilizando o dinheiro para comprar empresas estratégicas na Europa, porque a batalha de estarmos dependentes da China até para termos alfinetes nas nossas retrosarias, está ganha.
Em vez de olharmos para o presente para pensar o futuro, andamos com os olhos virados para o passado tempo a mais. Tanto de fazer ajustes de contas descontextualizados estamos a formar intelectuais com os olhos tortos de tanto olhar para trás.
Há uma crença popular que quando os bebés estão deitados não devemos estar atrás da cabeça do bebé para que este não mexa os olhos para trás para que não fique com eles tortos. Se calhar devíamos ter essa precaução com a excessiva obsessão pelo passado para evitar tantos vesgos em sentido figurado, estrábicos é mais adequado para os intelectuais, a vaguear por esta sociedade que está a mudar a pele como as cobras sem terem aprendido nada com o passado… acho que serão também míopes!
Os oftalmologistas que abram os consultórios 24 horas por dia, chegou a vossa vez de facturar...