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Perspectivas & Olhares na planície

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 142

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 142 = Gosto muito de malmequeres. Conhecem aquele jogo Mal me quer, Bem me quer? Ora vamos jogá-lo: 

Mal me quer: os serviços prestados pelos nosso tribunais estão a instalar um clima de impunidade que não é bom de se ver e muito menos de se sentir. Um exemplo desta semana para aumentar o mal me querer aos trabalhadores da nossa justiça: a senhorita enfermeira foi condenada em primeira instância pelo homicídio do rapaz que tinha um pé de meia, legitimamente, usou as fases de recursos que tem direito. A espera é sempre fora da cadeia, e assim, qual a razão de não pedirem o passaporte? Uma vez que o Tribunal Constitucional recusou o recurso, o Tribunal da Primeira Instância tem de emitir o mandado de detenção. A condenada não se entrega voluntariamente e não há ainda o mandado emitido, e, pelos vistos, está desaparecida.  Ora na "flor da idade" passar 23 anos (nunca estará) na gaiola feminina em Odemira, aproveitando a colega de crime estar morta, continua a sua veia maquiavélica e declara que a outra é que fez tudo. Pois, claro. Não está cá para se defender, e a nossa justiça devia estar sempre dois passos à frente e com os mecanismos legais evitar estes comportamentos: enfermeira em fuga

Bem me querer: Há um medicamento para a diabetes tipo 2 é um milagre para a mulher. Segundo um estudo o fármaco Metformina ajuda as senhoras a viverem até cerca dos 90 anos ao invés de quem toma o Sulfonilureia. Meninas com experiência e tenham a vossa insulina a fazer birra vejam qual o medicamento que tomam, se for o errado não têm a possibilidade de soprar as 90 velas de aniversário. Nós mulheres, principalmente com maleitas, temos de ser amigas umas para as outras, se há um fármaco com melhores resultados para as células do nosso corpo e ainda por cima atrasam o envelhecimento das mesmas, isto também é feminismo, e do radical. 

Mal me quer: é já crónico, ligar o televisor e surgir alguém que parece que não come há oito dias. E quem é esse alguém? Nada mais nada menos que o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. O colega de súcia governativa que tomou de assalto durante oito anos o destino de Portugal, veio agora dizer numa entrevista à Antena 1 que o controlo dos preços das rendas da habitação só acontecerá com o aumento da oferta de habitação social/estatal. A especulação imobiliária no mercado do arrendamento não abrandará com casas com dinheiros públicos, infelizmente. Porém, é mesmo ser um Mal me quer para os portugueses agora lá nas "Europas" apontar algumas soluções quando não se lembrou delas quando estava no poleiro português. Ai António, ai António não dês à Costa. 

Bem me quer: o jornal Correio da Manhã não gosta que as pessoas sejam felizes. E depois influencia o leitor a não querer que as outras pessoas vivam a felicidade. Sabem porquê? Então a versão feminina do líder do Chega está apaixonada. Para ela não viver o amor sozinha, o jornal quis ser pau de cabeleira e descobriu que o pombinho da Rita Matias é o segurança do André Ventura. Não satisfeitos tentaram o menage à trois e descobriram nas gavetas da mesinha de cabeceira que o novo amor dela é cadastrado. Com os olhos a brilhar de paixão já veio defendê-lo: não é nada daquilo que o infiltrado da alcofa veio anunciar ao mundo das coscuvilhice. Se agrediu o homem e depois lhe roubou 10 euros, isso não sei. Mas, que é mimoso da mulher apaixonada defender o seu príncipe encantado na praça pública,  lá isso é. O amor é bonito, mais lindo seria com três pares de óculos para evitar a visão turva. Entretanto, pratiquem o Bem me quer: deixem a moça viver o amorrrr, queridos do Correio da Manhã. 

Mal me quer: Não sabia que a logística da entrega dos exames nacionais executada pelos polícias tinha um pagamento extra de 50 euros por dia. Está a ser equacionada a extinção desse gratificado, o sindicato posicionou-se contra esta hipótese, justificando que é um serviço público que fazem ao realizar o processo de segurança e entrega dos exames nacionais nas escolas. Questiono: se são funcionários ao serviço do Estado (o salário advém do erário público) qual a razão de cobrarem uma tarefa de um departamento do Estado (lá está, senhores do sindicato) que é a prestação de um serviço público. Qual é a lógica? Não são tudo acções integradas na grande vastidão de serviços que competem ao Estado assegurar e que com o recebimento do salário estarão abrangidas as tarefas a naturais ao posto de trabalho e aquelas pertencentes a outros sectores estatais que só a força de segurança as pode cumprir. Tudo que esteja fora da esfera estatal, ou seja, batedores para acompanhar camiões em serviços especiais, fechar e vigiar ruas para passar o cortejo das procissões religiosas, assegurar a segurança numa volta a Portugal em bicicleta, e outras mais, têm de receber pagamento compensatório. Nesta questão dos exames nacionais, não; é ser um Mal me quer com esta dupla cobrança quando a carteira é a mesma: o Estado.

Bem me quer: As mulheres deveriam desvalorizar certas bocas vomitadas por porcinos reles, mas depois de descer do salto, com elegância, retaliar com fervor e colocar na sarjeta este tipo de seres desprezíveis. É o nosso Bem me quer.

Quando o Secretário Regional do Turismo, Ambiente e Cultura da Madeira chamou "burra" e mais outros impropérios vis às deputadas do PS a reacção deveria ter sido: ó ser pequenino, anda cá levar uns coices destas burras.

Tal como estão no dicionário as palavras que ele disse, foi assim que se justificou para as ter utilizado, coices (naquela boca) está também no dicionário da Porto Editora. 

Ao que parece retratou-se. Porém, são evitáveis estas retratações. Se não consegue desempenhar as funções políticas sujeitas a momentos de pressão com frequência, estará na profissão errada, vá plantar bananeiras. 

Mal me quer: O Primeiro-Ministro já quer começar a governar. É de salutar essa atitude. Todavia, há uma medida, se muitos trabalhadores aderirem, vai ser uma festa para a propaganda do "deixem trabalhar o Luís". As pessoas irão ter artificialmente mais salário no fim do mês, uma vez que serão os duodécimos aplicados no recibo. O comércio agradece, as famílias empobrecem. Os aumentos reais na remuneração serão menores pois há a conjugação desta nova realidade da introdução dos subsídios mensalmente: "Receber os dois subsídios em duodécimos; receber um subsídio em duodécimos e outro por inteiro; receber metade de um subsídio em duodécimos (e os outros 50% num pagamento único) e o outro subsídio por inteiro."

Nasce, por assim dizer, as falsas sensações que teremos maior poder de compra, maior rendimento disponível para poupar, comprar mais um pacote de leite. Com papas e bolos, vão entretendo os tolos.

Todos os governantes dizem querer o nosso Bem me quer, no entanto, só nos acarinham com o Mal me quer.

 

 

 

 

 

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