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Perspectivas & Olhares na planície

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P&O na Planície: Bom Fim de semana 128

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P&O na Planície: Bom Fim de semana 128 = O Luís Dias está em greve de fome à porta da residência oficial do Primeiro-Ministro por causa de um diferendo judicial com o Estado Português. Este agricultor candidatou-se a um apoio para suportar os prejuízos causados na sua quinta durante uma tempestade no ano de 2017. Numa primeira fase a reconstrução dos danos não era elegível no fundo disponibilizado, porém o Luís recorreu da decisão e verificaram que houve irregularidades na análise do pedido reconhecidas pela Provedoria da Justiça,  por um relatório feito pela Inspecção Geral da Agricultura e pelo Secretário de Estado que remeteu o processo para o Ministério Público. Ou seja, reconheceram que o Luís tinha direito a receber os 140 mil euros para conseguir ajudar a salvar a sua principal fonte de rendimento. Até ao momento não recebeu esta verba do Ministério da Agricultura, sucede que tem o salário da esposa penhorado,  uma vez que com o projecto parado, não é com a pensão de invalidez (tem surdez total) que consegue pagar todas as despesas mensais, onde se incluirá as prestações de empréstimos bancários. 

Aquando da campanha eleitoral para as últimas eleições legislativas foi recebido pelo primeiro-ministro António Costa que lhe prometera que a sua situação seria resolvida com a maior brevidade. Faz seis meses que tomou posse pela segunda vez, ao mesmo tempo que os 140 mil euros continuam por depositar na conta bancária do agricultor.

Reforço que a razão está no lado de Luís Dias, mas ninguém quis assumir a apreciação errada que lhe nega o apoio a que se candidatou e as outras instâncias obrigam a que seja rectificada esta injustiça.

No debate parlamentar,  interpelado pelo deputado Rui Tavares se sabia da situação do Agricultor que está em greve de fome à porta do Palácio de São Bento, o Primeiro-Ministro de Portugal respondeu que tinha conhecimento e pasma-se com uma indiferença atroz pelo sofrimento de um concidadão disse: "O senhor não tem razão, não há nada a fazer. É muito simples."

Mesmo que o Luís Dias não tivesse razão, que não é o caso, um governante com as funções destacadas como o António Costa exerce não pode responder sem um pingo de respeito e sensibilidade pela dor de outrem, refugiando-se na arrogância autoritária apoiada com a expressão facial de gozo para com quem não faz parte do seu grupo de sequazes inúteis e ruinosos para o país. 

Era oportuno chamar a mãe dele, o pai dele para se juntarem àquelas palavras que ganham brilho de vão de escada, sem esquecer as outras que saem da sarjeta para o palco principal do baixo nível.  

Porém,  não resolve  nada utilizar impropérios para um indivíduo com o cognome de ruínas que não tem empatia, não tem consciência social  e espírito de serviço/Estado. A única solução era ser demitido do cargo de primeiro-ministro se não tivéssemos um Presidente da República que vai ficar na história como um grande capacho de um dos governos mais ruinosos pós 25 de Abril. 

O agricultor Luís Dias que não é sócio do marido da ministra Ana Abrunhosa continua em greve de fome largado à sua sorte. Sabendo que a sorte não existe para estas pessoas anónimas fora do sistema de cunhas e padrinhos, onde a única coisa que pedem é a aplicação dos critérios obrigatórios das candidaturas aos fundos financeiros sem favorecer uns para prejudicar os outros. 

Espero que quem votou no PS esteja muito feliz com este Governo, conscientemente, deram carta branca para o António Costa  arruinar a nação de Camões. 

O António Costa é a ruína que corrói os Portugueses e Portugal. 

 

 

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