P&O Curtas (10)
Úúúúúú que medo…. Na SIC a ministra Maria luís Albuquerque lá foi justificar-se: que não esconde as contas e que não manda maquilhar contas. Blá, blá, blá, e claro lançar o medo à nação do perigo de não haver um governo, um orçamento… Devo lembrar a nossa Ministra das Finanças das unhas pintadas de vermelho sangue de boi que os portugueses não são pacóvios e leem jornais e ouvem notícias: se o Luxemburgo, a Bélgica ficaram sem governo durante uma data de meses e não faliram e não pararam por causa disso. A U.E. assim, como, assim impõe as regras nos orçamentos internos de cada estado-membro, sem governo fica mais transparente a ingerência e percebemos desta forma quão mandados andamos pela Alemanha e companhia. Mais, clarifica-se que os governos internos – excepto a Alemanha, Reino Unido –, na maior parte do tempo são figurantes nas grandes questões de gestão do seu próprio país/estado e a Alemanha delega as coisas comezinhas para os nossos ministros como: os cargos de nomeação política nas empresas e organismos estatais e as decisões de quais empresas e/ou amigalhaços vão ajudar com os dinheiros dos contribuintes e fundos europeus.
A Maria Luís Albuquerque, à semelhança dos seus comparsas “Pinóquios de Plástico”, não se esqueceu da narrativa da direita para instalar o medinho: muito cuidado com os partidos da esquerda contra a NATO, o tratado orçamental, a moeda única, Úúúúúú que medo… Os camaradas Álvaro Cunhal e Carlos Carvalhas
pareciam umas cassetes, a repetir os mesmos argumentilhos, estes “Pinóquios de Plástico”, por sua vez, parecem um disco riscado! Devo lembrar a nossa Ministra das Finanças das unhas pintadas de vermelho sangue de boi que os portugueses não são pacóvios e leem jornais e ouvem notícias: há um governo de um país nórdico, que não sei precisar com exactidão – uma ajuda do/a leitor/a, agradecia muitíssimo -, nasce de uma coligação com um partido nacionalista radical lá do sitio a fim de obter a maioria parlamentar, escusado será dizer que este partido é contra tudo o que sejam clubes e parcerias em que de alguma forma a soberania de um país fica um pouco mais limitada, como serão as participações na União Europeia, no Euro e por aí adiante.
No entrementes, o Pensionista mais famoso de Portugal e arredores ordenou o Passos Coelho para formar governo.