Palear sobre as Legislativas @ 3
Dia do Pai
Em dia de celebração do dia do Pai, parte-me o coração dois pais não assumirem a paternidade dos 48 filhos registados com o nome Chega (é previsível mais dois filhos vindos de uma cegonha europeia e outra do resto do mundo). É de uma irresponsabilidade e de uma tremenda insensibilidade o Pai Primeiro-Ministro António Costa e o Pai Presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva não aceitarem, pelo menos, dar os apelidos aos filhos políticos que geraram. Bem sabemos que foi uma procriação politicamente assistida, recusaram assistir ao parto, no entanto, é uma inevitavelmente chegarem-se à frente para cumprirem as obrigações parentais.
Nesta segunda-feira, assistimos a um comportamento passível de encaixar no critério de Pai desnaturado protagonizado pelo Primeiro-Ministro António Costa, então não que foi à Terra do Tio Sam cravar uma reunião ao António Guterres para não sei o quê e levou-lhe a Tapeçaria Coral Vivo da artista Vanessa Barragão para pendurar numa divisão qualquer da ONU, e para os seus 48 filhos nem se designou a comprar o enxoval para se apresentarem no hemiciclo. Está mal. Muito mal.
Pode ser que o outro Pai compre faqueiros e passe esse seu gosto aos seus 48 filhos legítimos, apesar de os querer ilegítimos.
Pensava que tinham acabado com os filhos de pai incógnito.
NB: apresento o meu desejo de Feliz dia do Pai para todos aqueles que levam a sério essa tarefa de ser Pai até ao fim da vida. Um beijinho para o meu.