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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Os meus queridos radares de trânsito

A faixa litoral de Portugal deve estar como a Torre de Pisa dada a carga de radares de trânsito devemos estar com uma inclinação acentuada para o Oceano Atlântico. Por precaução,  aconselho a população que vive e utiliza a rede rodoviária no litoral para se deslocar para o emprego vestir um colete salva-vidas, pois qualquer dia tombam para o Oceano com este congestionamento de aparelhos a tirar fotografias às matrículas. Dizem que ainda não parou, vão existir mais*.  O Governo gosta muito de fotografias de placas com letras e números é sinal de dinheiro fácil a entrar no mealheiro do Ministro das Finanças. As estradas com radares são as meretrizes legais que trabalham para o proxeneta chamado Cofre do Estado sempre com a conivência dos sucessivos governantes. 

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Um esclarecimento: não sou contra os aparelhos de controlo de velocidade fixos ou móveis,  nem contra as operações de Stop. Inclusive devia existir mais operações de fiscalização em todos os cruzamentos das localidades em dias de festividades  e parques de estacionamento de festivais musicais e/ou de bares de diversão nocturna.  Quem bebe bebidas alcoólicas e usa drogas  naturais e sintéticas não pode conduzir nenhum veículo motorizado.  Chamem um táxi. 

Porém,  antes de colocarem radares de controlo de velocidade nas estradas,  nos pontos negros identificados como causadores de muitos acidentes rodoviários, deviam pensar em reparar ou fazer a manutenção das mesmas. Um caso flagrante de caça à coima sem a preocupação com o mau estado do piso da faixa de rodagem é com a Nacional 260 (Beja – Vila Verde de Ficalho) onde instalaram um radar de medição de velocidade instantânea ao quilómetro 13.

Para que conste: só quem é doido é que circula em excesso de velocidade numa estrada nacional esburacada e com verdadeiras armadilhas no pavimento degradado devido à volumosa circulação de camiões vindos de Espanha, bem como, à política adoptada de recorrerem aos remendos para tapar os buracos em vez da repavimentação integral nos dois sentidos da EN 260. Por isso, é mesmo o aparelho de tirar fotografias às matrículas que nós precisamos urgentemente, se dúvidas ainda restassem.

Contra factos não há argumentos: assistimos às meretrizes legais a trabalharem para o proxeneta sem que haja o mínimo prazer para o utilizador obrigatório da casas de alterne que se tornaram a rede rodoviária nacional.

O dinheiro das coimas irão para que caixa registadora? Para a reparação das estradas não vão, de certeza. O nicho de mercado, empresas de fabricação de radares de trânsito e prestadoras de serviços de manutenção, têm a solidez financeira tal como os lucros assegurados em Portugal. 

 

*Ontem,  ao cair da noite, surgiu a notícia: ex-CEO da TAP Christine Ourmières-Widener exige uma indemnização de 5,9 milhões de euros e processa a companhia aérea. É melhor nós comprarmos uma caixa de correio maior, vão chover notificações de coimas de trânsito para amealhar a indemnização a dar à gestora despedida pelo Fernando Medina. As maquinetas existentes e por instalar vão deitar fumo de tanto tirar fotografias às matrículas. 

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