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Perspectivas & Olhares na planície

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Os jovens turcos sentiram-se picados e a lapiseira azul do BE levou a mal

Screenshot_20240518-150820_Samsung Internet.jpg1. Se percebi bem os jovens turcos sentiram-se picados com a expressão tosca e generalizada do deputado André Ventura, é isso? Não se apoquentem. Os alentejanos são chamados de lentos e nem por isso somos a bandeira desta trupe do policiamento das palavras. Pelo contrário somos verdadeiramente discriminados quando é para decidir Infraestruturas rodoviárias e ferroviárias e para as quais nunca somos contemplados.  Como somos lentos esta gentinha quadrúpede, sim não são bípedes, pensará que deslocamo-nos a pé ou numa carroça puxada com mulas e machos. E não venham que estou a insultar ou a discriminar os lindos e airosos governantes. Nada disso, enquanto não tiver uma auto-estrada (e o IP requalificado efectivamente e não aos soluços) e o comboio eléctrico a parar na Estação de Beja mantenho este parecer, este estereótipo destes governantes. Por isso, depende deste Governo e destes deputados mudar este meu preconceito. Chamar quadrúpedes, é pouco dado o grau de indiferença demomstrado pelas pessoas do Baixo Alentejo. 

2. A líder parlamentar do Partido Socialista sem demora acudiu pelo seu jovem turco favorito que ascendeu a secretário-geral do PS. Malandros a utilizar as palavras para a manhosice. Logo o PS que cometeu tantos actos de tratamento desigual em relação ao distrito de Beja. A Alexandra Leitão nunca veio a terreno defender-nos deste claro acto de discriminação, esta devia ser a sua bandeira e deixar-se de frases batitas onde se juntam as palavras: etnias, xenofobia, racismo e raças para o sound byte. 

3. Não vi a deputada Isabel Moreira a correr em socorro dos seus jovens turcos, na volta estaria a pintar a unhaca, como uma certa vez. Ciosa em demonstrar respeito pelos portugueses na Casa da Democracia e honrar o voto dos cidadãos uma vez foi apanhada a trabalhar a pincelar a unha como é que quer que seja levada a sério quando as provocações acontecem, quando ela sentadinha insultou o cidadão português com o seu comportamento inadequado durante o seu horário laboral. Se tem esta postura no hemiciclo com câmaras de filmar e fotográficas, nas salas e gabinetes vedados a filmagens deve estar a escolher o biquíni para as férias de Agosto ou estar a fazer as compras no continente online.

3. Por seu turno o líder parlamentar do Bloco de Esquerda envolveu o Embaixador da Turquia, mas devia ter pedido desculpas ao Presidente do PS pela ofensa ao jovem turco não vá o arranjinho com ele acabar num divórcio antes do casamento se dar. Este deputado é novinho não se lembra do antigo coordenador do seu seu partido, Francisco Louçã, usar vocabulário grosseiro que o partido Chega utiliza amiúde, nomeadamente: ladrões, mentirosos, aldrabões em plena Assembleia da República. Dá-me um certo deleite ver esta bancada do Bloco de Esquerda ter comportamentos de virgens ofendidas quando é a personificação do insulto e da perseguição daqueles que pretendem respeitar a opinião e perspectivas de todos e não seguem as suas decisões na orientação sexual, religião e ideais políticos. O carácter do indivíduo é que deve estar sempre em evidência e não o facto de se gostar de comer cenouras ao pequeno-almoço ou gostar de vestir-se de mulher ou vice-versa sem ser no dia de Carnaval. O deputado Fabian Figueiredo quando ataca tem de perceber que haverá contra-ataque. Para cada acção maliciosa haverá uma reacção igualmente agreste. Lembrar ao líder da bancada bloquista que o comportamento tóxico e manipulador com base no engano dos deputados do Chega é igual ao comportamento dos deputados do seu partido quando estavam a ser coordenados pelo Francisco Louçã, inclusive disse certa vez: "Usei sempre bem o trunfo de fazer bluff até ao fim, 20 segundos que fossem". Na realidade,  não vejo diferença nenhuma entre os dois partidos com atitudes extremistas na forma como fazem política tanto no Parlamento como fora dele.  

O  deputado Fabian Figueiredo, ou melhor o lapiseira azul, devia ouvir atentamente a resposta do mais emblemático coordenador do Bloco de Esquerda quando o seu interlocutor Primeiro-Ministro José Sócrates exigia-lhe tento na língua durante num debate da Nação no Parlamento por o visado ter utilizado a história de aventuras do Robin dos Bosques para associar governantes socialistas a negociatas e a condutas do amigo do alheio. Apesar de o vídeo estar no YouTube transcrevo a intervenção:

Deputado Francisco Louçã: "(...) Senhor Primeiro-Ministro por duas ou três vezes exigiu-me ter tento na língua, eu recebo com muito desportivismo todo o tipo de ataques e personalização que queira fazer, não tenho nenhum problema com isso. Nunca lhe direi o mesmo  e direi mais, entendo que a vertigem censória nunca passará  neste Parlamento e que eu direi sempre aqui, como a minha bancada e o Bloco de Esquerda tudo aquilo que quero dizer e que no dia que o Senhor Primeiro-Ministro for ameaçado de não poder dizer e alguém lhe disser  assim: "tenha tento na língua", eu estarei a defendê-lo. Não sei se o Senhor é capaz de ter a grandeza de perceber que a democracia é defender também o direito de opinião de todos sem excepção." Continuar a ouvir aqui.

4. Os jovens turcos foram adoptados por isso haver tanta gente picada. A lapiseira azul do Bloco de Esquerda qualquer dia gasta a tinta nesse meio tempo de troca da carga de tinta ninguém prestará atenção ao azul censório deste partido engolido para a escuridão da cave política pelas próprias bandeiras de protesto que o impulsionou para as luzes da ribalta política.

 

 

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