Não se brinca com coisas sérias, mas o mais alto magistrado de Portugal não se retrai nas observações de esplanada, assim sendo sigo-lhe o seu incrível estado de espírito para o desatino. Está frio, não vou sentar-me numa esplanada, venho para o blogue partilhar com todos vós a minha inquietação absurda: estava interessado em medir qual das temperaturas: a ambiente da esquadra ou a corporal dos agentes PSP? E qual a conclusão a que chegou meu caro Tio Celito? Por exemplo, a sala de espera da esquadra tinha uma temperatura ambiente de 22° C? ou algum dos agentes apresentavam um estado febril passível de entrar no registo de suores frios e/ou de alucinações? Conclusões nenhumas. Deixa-me aqui em aflições à beira de desenvolver uma perigosa alta. Devo avisar que se atingir mais do que 40° graus de temperatura corporal já não digo coisa com coisa, nem é o mal estar físico que me apoquenta, é a língua, sem misericórdia, a dar corda ao cérebro sobreaquecido. Os bêbados desculpam-se com o vinho, tenho de seguir este ensinamento: é a febre a culpada pelos meus disparates.

Bem sei que a febre é uma reacção do nosso organismo para enfraquecer a infecção que estamos a desenvolver por acção de alguma bactéria ou vírus, no encanto, estes "bichanos" por vezes são tão combativos que só com ajuda de medicação forte ficam neutralizados. E não há meio deste bichano ir para o "casulo" e para quem não lhe ofereceu a cruz no boletim de voto, apesar de haver a converseta "vou ser presidente de todos os portugueses", há no ar a sensação de não querer ajudar as criaturas — onde me incluo — a não cairem numa cama contagiadas por estas viroses devido à incontinência verbal do Excelso.