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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

O padrinho deve estar contente...

O padrinho Marcelo Caetano "onde quer que esteja" deve estar muito orgulhoso e feliz do seu afilhado Marcelo Rebelo de Sousa. Nos anseios do padrinho era bem melhor ocupar a cadeira de Primeiro-Ministro, mas o cadeirão de Presidente da República não o desiludiria, certamente.

Os resultados eleitorais das presidenciais já foram deveras escalpelizados: os derrotados, os vencidos que também foram vencedores, os que culpam os outros em vez de assumir que os culpados foram os próprios, o vencedor anunciado… No entanto, antes de fechar este ciclo de rescaldo das presidenciais 2016 queria fazer dois apontamentos, o primeiro de ordem política: os apoiantes e a candidata Maria de Belém queixaram-se da ausência de António Costa e dos actuais dirigentes do PS na sua campanha, porém não lamentaram a não participação de António Seguro em nenhuma iniciativa eleitoral da sua camarada. Se esteve ao lado de Maria de Belém na campanha não se viu, ou andou escondido no elevador para não ser visto e ser lembrado não como o fantasma de Canterville (de Oscar Wilde), mas sim o fantasma de Maria (a) Belém.

Nada mais havendo para esmiuçar politicamente, o segundo apontamento enquadra-se na segurança rodoviária e na coima que ficou por aplicar no fim da noite eleitoral. Passo a explicar: na viagem de regresso a Cascais, o Professor Rebelo de Sousa - assim se referiu o Passos Coelho na hora de o felicitar -, já eleito e conduzido pelo seu filho, tudo normal até ao momento em que este começou a infringir o código da estrada. O filho de Marcelo estava a falar ao smartphone sem auricular, uma coima perdoada às claras e testemunhada pelos telespetadores que acompanhavam as imagens transmitidas pelos diversos canais televisivos. O Marcelo, oops, Professor Rebelo de Sousa ainda não foi empossado como Presidente da República e já há perdões...