Levem fraldas aos "meninos"
Coitadinhos dos "meninos". Tenho uma pena tão grande que não vou jantar por solidariedade aos "meninos" injustiçados. Os "meninos" não sabiam que estavam a agir com maldade e criminosamente quando actuavam em grupo para assaltar, espancar e assustar imigrantes que vêm à procura de melhorar de vida e ajudar a família que deixaram para trás. Franchement.
Ouvi uma mãe dizer que deviam dar uma segunda oportunidade aos "meninos", alguém que diga à senhora que eles esgotaram essa segunda oportunidade quando tornaram estes comportamentos de delito recorrentes e como "modo de vida nocturno". Se havia relatos e os habitantes sabiam que estes "meninos" andavam nesta vidinha de criminalidade a aterrorizar os imigrantes e não só, o que é que estes pais estavam à espera se não os filhos irem dormir umas noites na pensão de grades? Uma segunda oportunidade, este pedido de clemência é muito bom! O que fariam os "meninos" com o dinheiro que roubavam? Os pais sabem? Ah é preciso dar "uma segunda oportunidade" eles são apenas meninos! Aos pais devemos ofertar os códigos civil e penal para perceberem que os "meninos" têm comportamentos e condutas desviantes passíveis de serem punidos judicialmente.
O presidente da câmara municipal de Olhão no dia que foi noticiada esta agressão e roubo cobarde sofrido pelo imigrante referiu que acontecia amiúde estes actos e que sabiam quem eram os praticantes e pertenceriam a famílias estruturadas. Não sei quais os critérios utilizados para denominar uma família estruturada, porém estas com meliantes totalmente em roda livre no seio familiar sem o mínimo controlo, atenção e vigilância aos comportamentos diários, não são de certeza um modelo de família equilibrada/estruturada.
Os "meninos" que estão desesperados na prisão devem ser dos tais que começaram a vida social nocturna, a vadiar digamos assim, aos onze, doze anos a riscar carros, a partir retrovisores de carros estacionados e a vandalizar fachadas de casas com rabiscos de mau gosto, por vezes com frases cheias de erros, e que nunca foram descobertos ou tiveram de pagar os estragos feitos; atingindo a idade a partir da qual se pode descontar para a segurança social, os pais deixam fazer tudo o que querem e já com alguns anos de impunidade aventuram-se na concretização de "novas experiências" pensando que continuarão com a sorte de não serem responsabilizados pelos actos ilícitos.
A sorte não dura sempre, ó rapaziada.
Desculpem, paizinhos e advogados, queria escrever "meninos".
Agredir gratuitamente e roubar pessoas não são comportamentos de quem está a ser educado correctamente. E pela forma como estão a reagir às consequências legais aos delitos perpetrados pelos filhos, estamos esclarecidos com o género de educação que privilegiam.