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Perspectivas & Olhares na planície

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Deixem o pobre homem enriquecer com o emprego pago pelo contribuinte

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As pessoas, as malvadas, não descansam enquanto não denunciam as boas práticas de "management" dos funcionários públicos de elite. O "recruitment process" na Universidade Nova de Lisboa, bem como nas outras todas, é muito criterioso, bastando ter o cartão partidário certo e ser um graxista de primeira classe para se tornar funcionário nesta "school" de excelência. Os anglicismos são uma constante nestas universidades supostamente bem colocadas nos rankings internacionais de classificação de desempenho nas aprendizagens como se fossem linha de montagem de uma fábrica de sapatos, quantas mais palavras estrangeiras tiveram no ensino e planos de estudo mais internacional acham que se torna a instituição de ensino superior. 

As pessoas, essas malvadas, são capazes de tudo, até desenhar uma boca à inveja para ela dar com a língua nos dentes,  ora o pobre homem quer deixar de ser só água para passar a ser só vinho. Há mal nisso? Não. Cada um sente as suas dores e tem as suas vergonhas. Por isso precisa de ter dois salários para concretizar essa mudança e claro ter uma conta bancária cheia de "money" à custa do "silly" contribuinte português. Se bem que a água da moda, engarrafada com um rótulo roxeado com o nome de uma serra algarvia, é mais cara do que muito vinho de qualidade comercializado por aí. Não conhecem a palavra "ethic" estes pobres homens, parece que há mais seres académicos tornados funcionários públicos de elite a acumular remunerações no contexto universitário,  têm o sonho de enriquecer com o emprego. E pelos vistos estão a conseguir, pelo menos este pobre homem, reitor da Nova, tudo fez para tal: assumiu a reitoria e alterou o vínculo de professor catedrático de carreira para professor convidado para assim acumular a esmolinha de mil e poucos euros aos seis mil e tal euros como reitor. Não é jurista e sabe utilizar com esta audaz habilidade o regime jurídico das instituições de ensino superior,  imagine-se se fosse. 

Uma coisa é certa, temos de dar o benefício da dúvida antes de queimar o pobre homem na fogueira da praça pública, pode estar a ser uma cobaia para um estudo científico subordinado ao tema: Como aumentar o seu rendimento mensal de forma fácil sem trabalhar recorrendo ao banco chamado contribuinte. A acumulação de salários pode ser um dos critérios do estudo, vamos ser mais tolerantes,  se faz favor. Alguma conclusão e/ou recomendações devem surgir deste esforço hercúleo que o pobre homem tem suportado nos seus ombros, principalmente na sua conta bancária. As pessoas são mesmo malvadas, haja mais confiança na ciência e nos estudos científicos, não sejam ingratas. Se não fossem estes pobres homens a sacrificarem-se, ainda vivíamos nas cavernas. 

Por isso, deixem lá o pobre homem vingar na vida. A caridade não se nega a ninguém, principalmente aos pobres de espírito que não passam de homens rasteiros sem educação, nem sabem distinguir o copo de vinho tinto do copo de água. Conhece-se à légua estes exemplares de pseudo-intelectuais se não tivessem estudos viviam do rendimento mínimo garantido pelo facto de terem o gosto de chular o contribuinte seja em que circunstância for.

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