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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Boa semana: operação STOP

As operações de STOP devem fazer-se amiúde e não uma vez de cinco em cinco meses. E não apenas às seis ou sete da manhã no início de cada semana. O sol quase a bater nos olhos,  a cabeça a trilhar o caminho que já devia ter sido percorrido e não foi, avista-se o que não se quer quando estamos numa de mano a mano com o relógio. As acções de fiscalização têm muita razão de ser, porém também seria urgente verificarem os furgões a "babarem" óleo por todo lado, com a lotação mais do que esgotada e claro não menos importante a verificação da autenticidade da carta de condução. Quando olho para as carrinhas a entrar ou a sair "à paposseco" das vias de trânsito questiono-me se têm carta de condução ou se não são falsificadas, pois tendo em conta o tempo de espera averbado aos processos submetidos no Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres admira-me estas criaturas que vieram trabalhar na agricultura à procura do el dourado que não passa do el enferrujado terem na sua carteira a emissão da troca do título de  condução estrangeiro. Fico com o batimento cardíaco acelerado no momento em que rompem o asfalto meio desgovernados à espera de uma mudança de trajectória brusca ou no soltar de uma peça qualquer da carroçaria, ao contrário, o agente da autoridade de sinal em punho em posição para mandar parar, o meu coração bate com a cadência normal. O relógio mostra-me a língua enquanto apresento os documentos pretendidos pelo Senhor  Agente. Era cedo, pisquei o olho ao relógio, a fiscalização iria ser rápida.  Assim foi. Mas, não me livrei da gargalhada jocosa do relógio.  O atraso não se deu. Cheguei antes da hora, o ponteiro dos minutos estava em cima do ponteiro da hora.

Fica sempre a pairar no ar, qual águia em busca da presa, a dificuldade em compreender a escassez de acções para fiscalizar o cumprimento da lei do álcool para as criaturas com idades inferiores a 18 anos que saem das festas e bares acompanhados com ela, mas não é de carne e osso. Ou não estão em todas as saídas das cidades e vilas com operações de STOP a obrigar os condutores a soprar o bafo para o balão, evitariam situações de insegurança nas estradas tanto para os que estão com o grão na asa como para os outros que partilham a mesma hora de viagem,  sóbrios, cumprindo as regras de trânsito, e sem culpa são envolvidos em sarilhos que lhes podem custar a vida. A noite não tem portas onde há pouca vontade em cumprir as leis. Mas não querem encher os cofres do Estado com os prevaricadores noctívagos,  preferem (e bem, também) os madrugadores que vão ganhar a vida com o sono como acompanhante vão mostrando o cartão de cidadão, o registo de propriedade... 

Desejo a todos vós uma semana em segurança e se forem mandados parar na operação STOP tenham os documentos obrigatórios para não começarem logo pela manhã a fazer compras no terminal de multibanco da GNR. 

 

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