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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 143

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 143 = A semana ficou marcada com as várias demissões em catadupa para os lados da RTP e com as possíveis mudanças na lei da nacionalidade, porém os meus candeeiros da rua inúteis durante o dia vão ser outros. Há pessoas com atitudes e pensamentos com a mesma utilidade de um candeeiro de iluminação pública durante o dia, ou seja, nenhuma.

Primeiro candeeiro: O António Vitorino, finalmente, decidiu dizer que não se candidata à presidência da República. Refere que não estão reunidos os consensos, além de dia também de noite o candeeiro que ilumina a porta da sua casa está desligado, quais condições seriam necessárias para a promessa Socialista nunca concretizada? Concorrer sozinho? Não. Já sei, ter o Paulo Raimundo como o único oponente para ter a vitória fácil e certa. 

Segundo candeeiro: Num país onde os centros comerciais são encarados como uma espécie de parque de diversões aos domingos e feriados, uma fuga às quatro paredes de muitas famílias para se alaparem no piso dos restaurantes a consumir aquela comida "mesmo boa" e depois deambularem pelos outros pisos, no verão, sempre estão mais frescos do que na própria habitação, só quem não pensa é que acharia possível as portas fechadas do Centro Comercial o Colombo ao domigo. A oportunidade de deixar as crianças na piscina de bolas do IKEA (ainda existe? Faz muito tempo que não vou lá) o santo do feriado e os pais irem deixar as impressões digitais em tudo o que está exposto para no fim estarem indecisos se compram o conjunto de velas com aroma de maçã verde ou de frutos silvestres. Por isto e muito mais, obviamente, os partidos do arco do poder não iriam votar a favor do encerramento das  grandes superfícies aos domingos e feriados. Iriam acabar com este entretenimento privado ao serviço dos governantes? Evita-se que os cidadãos tenham mais tempo para observar quão maus governantes temos. Uma inutilidade, portanto esta votação no Parlamento.

Terceiro Candeeiro: Não compreendo tanto destaque por parte das revistas à actriz chave de cadeia a viver em Portugal. Desta vez "queria rebentar o velho". Em resumo: os filhos durante uma viagem de avião estariam a cantar e o senhor sentiu-se incomodado e demonstrou o desagrado à Luana Piovani. Ela queria escândalo, o Senhor pelos vistos ficou-se pelo reparo, como ela gosta de um barraco, não tendo, veio para a comunicação social dar o seu espectáculo de luz  fundida, nem se quer é apagada. 

Quarto candeeiro: Não sei quem é a mente bem intencionada que lança esta afirmação: "Em dez anos, podemos estar entre os cinco mais ricos da Europa". O Pedro Ginjeira Nascimento cria expectativas elevadas, quem o lê já se via a querer ter a vida de um alemão, assim como nos fez sonhar também acabou logo a brincadeira da riqueza, ao dizer que seria impossível com a economia a crescer 1,5% ao ano. Puff. A alucinação foi engolida pela realidade. Como se pode vender este tipo de teorias quando temos uma economia baseada em pequenas e médias empresas, por um lado e no consumo por outro. As exportações a diminuirem com as fábricas a fechar resta o turismo para não caírem a pique. Estes "estudiosos" fabricam ilusões e ainda há quem acredite. Um país para ser rico tem de criar riqueza a partir da indústria e de um sector primário modernizado e competitivo. 

Quinto candeeiro: Espero que este candeeiro acenda quando a noite chegar, faz mais falta do que a utilidade deste estudo, uma vez que todos sabemos isto: as nomeações políticas são um factor obstaculizante para a reforma do Estado. Dado que são através delas que se controla no fundo as áreas fundamentais numa sociedade num país (cidadãos e empresas privadas) que depende do Estado: educação, saúde, assistência social e segurança, fundos de investimento públicos. Como também quanto mais se suprir cargos de direcção/gestão de nomeação política menos se emprega os colaboradores do partido do governo. O SNS está uma confusão de gestão (o lobby dos médicos contribui muito para esta situação) por os cargos de administração serem de nomeação partidária. 

Muitos mais candeeiros de iluminação pública durante o dia existiram esta semana, no entanto, a noite está a colar-se à madrugada, o São Pedro ordena-me que os dedos parem de procurar as letras. 

 

 

 

 

 

 

A falta que as vírgulas fazem!

Sabia da grande megalomania na ostentação dos seus feitos, agora ter a mulher a fazer uma inauguração durante um ano e meio. O escriba ao serviço da CNN transformou o dono da Coreia do Norte num homem de mente aberta que "deixou" a esposa na rambóia na inauguração do complexo turístico, durante quinhentos e cinquenta e tal dias. 

Tenho pena que ninguém se ter lembrado do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa é o melhor a prestigiar o croquete.

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As crianças passam muitas horas na escola...

... qual é a alternativa?

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A realidade é mais crua do que estas frases feitas com o intuito de fazer despertar os pais que é preciso mudar a forma como gerem a logística familiar com os filhos. 

O professor Carlos Neto tem toda a razão, aliás as vezes que é chamado para dar a sua visão sobre os métodos educacionais e hábitos sociais adoptados pelos pais nestes últimos 20 anos (ou mais): as crianças não brincam ao ar livre, as crianças estão a perder motricidade, as crianças não andam a pé, não andam de bicicleta, etc. 

Porém, na prática quais seriam as soluções para as crianças não serem "vítimas do trabalho dos pais", e dessa forma evitar que passem "a maior parte tempo na escola"?

Em tempos idos a dinâmica familiar não era discutida e não havia este constante acordar para este problema, porquê? A resposta é fácil: a maior parte das vezes a mulher ficava em casa a cuidar dos filhos. Os filhos não estavam horas a fio na escola, aqueles que iam e os que não estavam sempre na companhia da mãe e em famílias numerosas os irmãos tomavam conta uns dos outros, mas mesmo assim a figura maternal tinha essa tarefa em exclusivo para si. 

Foi com o sacrifício das mulheres de prescindir de uma carreira tributiva que lhe desse independência monetária no futuro quando entrassem na hora da aposentação e hoje muitos filhos, maridos, família e inclusive governantes desprezam-nas e criticam-nas quando estas mulheres dizem a razão da reforma ser baixa.  Não foi por malandrice, foram mães que arrumaram como uma peça de roupa a mulher para serem donas de casa e viverem para o bem-estar dos filhos e não estarem dependentes de familiares. O que hoje se debate é o tempo excessivo que as crianças passam na escola, sendo que nos anos 70, 80, 90 não existia a oferta de actividades extra-curriculares, actualmente, por via das circunstâncias de ambos os pais estarem empregados, ser cada vez mais uma regra, a escola pública foi encontrando soluções de forma a auxiliar nesta nova realidade. Os primeiros ciclos de ensino a terminarem as aulas às três horas e trinta minutos – quais os empregos que conseguem sair às três  e tal da tarde? – manifestamente não há trabalho com este horário. Nem todas as actividades económicas podem ter escalas de horários a tempo parcial e como é lógico a remuneração é menor e nos tempos que correm em que os preços das rendas/prestações da casa, a alimentação, os combustíveis, ou seja, todos os bens e serviços indispensáveis à sobrevivência de um agregado familiar terem encarecido sobremaneira, por isso é imperativo que o casal esteja empregado e assim a grande necessidade de colocar os filhos nas actividades complementares propostas pela escola. Por vezes, estas não são suficientes para conjugar com o horário laboral de um dos pais – a sacrificada continua a ser a mulher – e não havendo uma rede familiar disponível recorre-se ao pagamento de centros de estudos e de actividades várias para que os filhos menores estejam em segurança até que alguém os leve para casa. É esta a realidade. Nem sempre há uma avó, nem sempre há uma tia. Nem sempre. O remédio é ficarem ao cuidado de monitores até que consigam ir para junto dos pais.

Acresce o facto: a maternidade acontece cada vez mais tarde, os avós estão numa fase já adiantada da sua "juventude" depois de um passado de muitos anos com a conjugação do trabalho remunerado e não remunerado, por conseguinte a disponibilidade física e emocional a entrar na curva descendente, ficando o seu papel de retaguarda condicionado. Aliás, muitas destas avós dedicaram-se a ser mães a tempo inteiro, ter a responsabilidade de outra vez a seu cargo a rotina de crianças às costas é deveras injusto, apesar dos avós nesta condição nunca se negarem e fazerem das tripas de coração para auxiliar os filhos nesta tarefa de substituição dos pais por umas largas horas dos dias, semanas, meses e anos.

Ficar horas a fio entregues a pessoas estranhas ao núcleo familiar é o melhor para a educação e formação de uma criança? Claramente que não é.

E o que propõem? 

A escritora Lídia Jorge dedicou algumas frases sobre este drama em que os filhos dos pais a trabalhar vivem? Esta actualidade, com superior interesse, é que deve ser trabalhada em discursos e não só abordar assuntos gastos de tanto enaltecidos de um passado longínquo em que nada se pode fazer para modificar todas aquelas acções condenáveis à luz das leis e da mente contemporâneas. As horas em contexto escolar ou em centros de actividades averbadas na caderneta da vida das nossas crianças que são mais do que o horário laboral de um funcionário público de uma autarquia é que devia preocupar estas ilustres pessoas a discursar em datas importantes na História de Portugal.

Será medo? 

Medo de suscitar a questão e ao apontar o caminho é regressar a um tempo ido que a mulher não merece, não quer e não é justo voltar? 

A solução está à frente do nosso nariz, porém ninguém quer comprometer-se com ela. Como este "problema" surgiu com a entrada da mulher no mundo laboral mais qualificado, era negociar um retrocesso da vida profissional da mulher e regressar a uma dependência salarial vinda em exclusivo do marido/companheiro. No entanto, é inviável e em muitos casos completamente impossível, uma vez que, os casamentos para a vida acabaram, há novas realidades familiares construídas: mães divorciadas com filhos em regime de guarda total, segundos casamentos com filhos de parte a parte e não é negociável não trabalhar. Viver de apoios do Estado também não é um remédio quando os subsídios da nossa segurança social não ombreiam com os de outros países europeus. 

É inegociável a mulher anular-se profissionalmente pela circunstância de não se querer um regresso ao passado e o assegurar da subsistência financeira de uma família não se coadunar com os padrões de outrora, as exigências familiares e pessoais são diferentes e requerem mais saldo na conta bancária. 

Os reajustes são obrigatórios. Mas, os sacrifícios não podem pender sempre para o mesmo lado da balança. 

Assistimos impávidos e serenos à precariedade familiar em conluio com a laboral, uma bomba relógio está em desenvolvimento e não se sabe quando vai rebentar. Delegar a educação base dos filhos às instituições de ensino é um erro que se está a pagar caro. A autoridade dos pais na vida dos filhos está a perder-se uma vez que as horas do dia não esticam e adoptam outra forma de educar recorrendo aos bens materiais e na regra de não contrariar os impulsos e atitudes para não haver discussões. 

Melhores dias virão, enquanto não chegarem, haja lucidez e não viver nestas bolhas de problemas escritos nos dedos esticados, sem o arrojo de apresentação de possíveis respostas para os resolver e de forma velada culparem a escola e a família de sujeitarem os filhos a grandes cargas horárias escolares. Quando a escola se foi ajustando às exigências naturais de uma sociedade moderna, onde o homem e a mulher têm de trabalhar para, enquanto pais, proporcionarem aos filhos uma vida digna. 

Todavia, há quem se desculpe com o trabalho para "abandonar" os filhos horas injustificáveis em actividades lúdicas ou a cargo dos avós quando pura e simplesmente os pais se demitem da tarefa de ser pais. Fica para outra vez, desenrolar este novelo.

 

Boa semana

Qual é o grau de parentesco?

Como estão os vossos conhecimentos de genealogia? As relações familiares são sempre o nosso calcanhar de Aquiles para o bem e para o mal, podem dizer-me qual o grau de parentesco a que se refere a charada? 

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Desejo a todos vós uma semana muito familiar, sempre com aqueles familiares porreiros e divertidos e claro arranjem umas horas esta semana para visitar aqueles familiares que estão sempre lá quando a montanha russa da vida está na descida. E nunca deixar para trás os pais, os avós, aquela tia quando a montanha russa começa a subir. A árvore genealógica deve estar mais vezes presente na nossa vida, desde que não nos traga infelicidade. 

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 142

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 142 = Gosto muito de malmequeres. Conhecem aquele jogo Mal me quer, Bem me quer? Ora vamos jogá-lo: 

Mal me quer: os serviços prestados pelos nosso tribunais estão a instalar um clima de impunidade que não é bom de se ver e muito menos de se sentir. Um exemplo desta semana para aumentar o mal me querer aos trabalhadores da nossa justiça: a senhorita enfermeira foi condenada em primeira instância pelo homicídio do rapaz que tinha um pé de meia, legitimamente, usou as fases de recursos que tem direito. A espera é sempre fora da cadeia, e assim, qual a razão de não pedirem o passaporte? Uma vez que o Tribunal Constitucional recusou o recurso, o Tribunal da Primeira Instância tem de emitir o mandado de detenção. A condenada não se entrega voluntariamente e não há ainda o mandado emitido, e, pelos vistos, está desaparecida.  Ora na "flor da idade" passar 23 anos (nunca estará) na gaiola feminina em Odemira, aproveitando a colega de crime estar morta, continua a sua veia maquiavélica e declara que a outra é que fez tudo. Pois, claro. Não está cá para se defender, e a nossa justiça devia estar sempre dois passos à frente e com os mecanismos legais evitar estes comportamentos: enfermeira em fuga

Bem me querer: Há um medicamento para a diabetes tipo 2 é um milagre para a mulher. Segundo um estudo o fármaco Metformina ajuda as senhoras a viverem até cerca dos 90 anos ao invés de quem toma o Sulfonilureia. Meninas com experiência e tenham a vossa insulina a fazer birra vejam qual o medicamento que tomam, se for o errado não têm a possibilidade de soprar as 90 velas de aniversário. Nós mulheres, principalmente com maleitas, temos de ser amigas umas para as outras, se há um fármaco com melhores resultados para as células do nosso corpo e ainda por cima atrasam o envelhecimento das mesmas, isto também é feminismo, e do radical. 

Mal me quer: é já crónico, ligar o televisor e surgir alguém que parece que não come há oito dias. E quem é esse alguém? Nada mais nada menos que o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa. O colega de súcia governativa que tomou de assalto durante oito anos o destino de Portugal, veio agora dizer numa entrevista à Antena 1 que o controlo dos preços das rendas da habitação só acontecerá com o aumento da oferta de habitação social/estatal. A especulação imobiliária no mercado do arrendamento não abrandará com casas com dinheiros públicos, infelizmente. Porém, é mesmo ser um Mal me quer para os portugueses agora lá nas "Europas" apontar algumas soluções quando não se lembrou delas quando estava no poleiro português. Ai António, ai António não dês à Costa. 

Bem me quer: o jornal Correio da Manhã não gosta que as pessoas sejam felizes. E depois influencia o leitor a não querer que as outras pessoas vivam a felicidade. Sabem porquê? Então a versão feminina do líder do Chega está apaixonada. Para ela não viver o amor sozinha, o jornal quis ser pau de cabeleira e descobriu que o pombinho da Rita Matias é o segurança do André Ventura. Não satisfeitos tentaram o menage à trois e descobriram nas gavetas da mesinha de cabeceira que o novo amor dela é cadastrado. Com os olhos a brilhar de paixão já veio defendê-lo: não é nada daquilo que o infiltrado da alcofa veio anunciar ao mundo das coscuvilhice. Se agrediu o homem e depois lhe roubou 10 euros, isso não sei. Mas, que é mimoso da mulher apaixonada defender o seu príncipe encantado na praça pública,  lá isso é. O amor é bonito, mais lindo seria com três pares de óculos para evitar a visão turva. Entretanto, pratiquem o Bem me quer: deixem a moça viver o amorrrr, queridos do Correio da Manhã. 

Mal me quer: Não sabia que a logística da entrega dos exames nacionais executada pelos polícias tinha um pagamento extra de 50 euros por dia. Está a ser equacionada a extinção desse gratificado, o sindicato posicionou-se contra esta hipótese, justificando que é um serviço público que fazem ao realizar o processo de segurança e entrega dos exames nacionais nas escolas. Questiono: se são funcionários ao serviço do Estado (o salário advém do erário público) qual a razão de cobrarem uma tarefa de um departamento do Estado (lá está, senhores do sindicato) que é a prestação de um serviço público. Qual é a lógica? Não são tudo acções integradas na grande vastidão de serviços que competem ao Estado assegurar e que com o recebimento do salário estarão abrangidas as tarefas a naturais ao posto de trabalho e aquelas pertencentes a outros sectores estatais que só a força de segurança as pode cumprir. Tudo que esteja fora da esfera estatal, ou seja, batedores para acompanhar camiões em serviços especiais, fechar e vigiar ruas para passar o cortejo das procissões religiosas, assegurar a segurança numa volta a Portugal em bicicleta, e outras mais, têm de receber pagamento compensatório. Nesta questão dos exames nacionais, não; é ser um Mal me quer com esta dupla cobrança quando a carteira é a mesma: o Estado.

Bem me quer: As mulheres deveriam desvalorizar certas bocas vomitadas por porcinos reles, mas depois de descer do salto, com elegância, retaliar com fervor e colocar na sarjeta este tipo de seres desprezíveis. É o nosso Bem me quer.

Quando o Secretário Regional do Turismo, Ambiente e Cultura da Madeira chamou "burra" e mais outros impropérios vis às deputadas do PS a reacção deveria ter sido: ó ser pequenino, anda cá levar uns coices destas burras.

Tal como estão no dicionário as palavras que ele disse, foi assim que se justificou para as ter utilizado, coices (naquela boca) está também no dicionário da Porto Editora. 

Ao que parece retratou-se. Porém, são evitáveis estas retratações. Se não consegue desempenhar as funções políticas sujeitas a momentos de pressão com frequência, estará na profissão errada, vá plantar bananeiras. 

Mal me quer: O Primeiro-Ministro já quer começar a governar. É de salutar essa atitude. Todavia, há uma medida, se muitos trabalhadores aderirem, vai ser uma festa para a propaganda do "deixem trabalhar o Luís". As pessoas irão ter artificialmente mais salário no fim do mês, uma vez que serão os duodécimos aplicados no recibo. O comércio agradece, as famílias empobrecem. Os aumentos reais na remuneração serão menores pois há a conjugação desta nova realidade da introdução dos subsídios mensalmente: "Receber os dois subsídios em duodécimos; receber um subsídio em duodécimos e outro por inteiro; receber metade de um subsídio em duodécimos (e os outros 50% num pagamento único) e o outro subsídio por inteiro."

Nasce, por assim dizer, as falsas sensações que teremos maior poder de compra, maior rendimento disponível para poupar, comprar mais um pacote de leite. Com papas e bolos, vão entretendo os tolos.

Todos os governantes dizem querer o nosso Bem me quer, no entanto, só nos acarinham com o Mal me quer.

 

 

 

 

 

Boa Semana

Minhas queridas e meus queridos este estaminé não existe só para vos aborrecer com os meus gostos clubísticos ou a minha tendência de acarinhar com farpas o comunismo e os comunistas, também, serve para vos dar bons conselhos:

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Outros conselhos desta qualidade premium virão, estou aqui para tentar apresentar soluções para quando estamos com estes dilemas da vidinha dos comuns mortais. 

Desejo a todos vós uma semana cheia de energia e com muitas dicas supimpas como a que deixei.