.... entretanto na França
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Não é muito habitual ver à hora do jantar as notícias no antigo canal dos padres. Ontem, aconteceu. Não se preocupem comigo, não pretendo começar a ir à missa, estou bem assim: longe da religião. No deleite do meu caldo de verde quentinho, nesse serviço notícioso, descobri a rubrica chamada 120 segundos com os candidatos dos partidos às eleições legislativas marcadas a 10 de Março para darem a conhecer os factos e as curiosidades pessoais. Fiquei a saber o provérbio preferido do Nuno Melo: "Há mar e mar, há ir e voltar".
Não interessa nada para o futuro do país inteirarem-se qual é um dos meus provérbios preferidos, para vos poupar trabalho, sei que iriam fazer-me esta pergunta, sou mesmo "confiançuda", eu anuncio já: "Não faças aos outros aquilo que não gostavas que te fizessem a ti".
O vosso qual é? Preferem o provérbio do Nuno Melo ou identificam-se mais o meu?
Nesta última semana de Janeiro, para muitos é um mês com 60 dias, não percebo bem a razão deste sentimento — será por o saldo da conta bancária estar apenas com dois zeros à esquerda da vírgula? Dezembro não iriam receber presentes milionários mas gastaram à milionário, agora dizem que Janeiro tem 60 dias...— tenho de vos desejar umas horas com muita esperança, uns minutos quentes como o sol e uns segundos relaxantes para não perderem as estribeiras com o volume de notícias a prometerem um Portugal cor de rosa às pintinhas brancas (quando o cenário que se avizinha e aquele que se vive neste instante, é tudo menos dessa paleta de cores).
A Sara Mago, é a irmã gémea desconhecida de José Saramago. Ninguém sabia, nem a própria família do autor de Todos os Nomes.
Muy bien, muchacho!
NB: Só por curiosidade a resposta é Concha Espina.
continuar a ler a notícia aqui: ExecutiveDigestt
Expectante com a justificação do advogado deste Excelso com quinhentos mil euros em notas passadinhas a ferro guardadas no cofre. Vá lá estavam no sítio indicado para acomodar os segredos e bens valiosos fruto do suor de anos de trabalho e heranças não de família mas dos bons contactos vindos de baixo da porta do cavalo.
...ofertando mantas ULLTISTEL para tapar a vergonha pela eliminação da Taça da Liga e cobrir o vergonhoso desempenho na marcação de penaltis por parte dos jogadores de águia ao peito com salários elevados.
Não queria abusar, mas se pudessem dispensar uma prateleira MÅLERÅS para arrumar definitivamente, numa moldura, o Mister Schmidt, agradecia muito.
As pessoas, as malvadas, não descansam enquanto não denunciam as boas práticas de "management" dos funcionários públicos de elite. O "recruitment process" na Universidade Nova de Lisboa, bem como nas outras todas, é muito criterioso, bastando ter o cartão partidário certo e ser um graxista de primeira classe para se tornar funcionário nesta "school" de excelência. Os anglicismos são uma constante nestas universidades supostamente bem colocadas nos rankings internacionais de classificação de desempenho nas aprendizagens como se fossem linha de montagem de uma fábrica de sapatos, quantas mais palavras estrangeiras tiveram no ensino e planos de estudo mais internacional acham que se torna a instituição de ensino superior.
As pessoas, essas malvadas, são capazes de tudo, até desenhar uma boca à inveja para ela dar com a língua nos dentes, ora o pobre homem quer deixar de ser só água para passar a ser só vinho. Há mal nisso? Não. Cada um sente as suas dores e tem as suas vergonhas. Por isso precisa de ter dois salários para concretizar essa mudança e claro ter uma conta bancária cheia de "money" à custa do "silly" contribuinte português. Se bem que a água da moda, engarrafada com um rótulo roxeado com o nome de uma serra algarvia, é mais cara do que muito vinho de qualidade comercializado por aí. Não conhecem a palavra "ethic" estes pobres homens, parece que há mais seres académicos tornados funcionários públicos de elite a acumular remunerações no contexto universitário, têm o sonho de enriquecer com o emprego. E pelos vistos estão a conseguir, pelo menos este pobre homem, reitor da Nova, tudo fez para tal: assumiu a reitoria e alterou o vínculo de professor catedrático de carreira para professor convidado para assim acumular a esmolinha de mil e poucos euros aos seis mil e tal euros como reitor. Não é jurista e sabe utilizar com esta audaz habilidade o regime jurídico das instituições de ensino superior, imagine-se se fosse.
Uma coisa é certa, temos de dar o benefício da dúvida antes de queimar o pobre homem na fogueira da praça pública, pode estar a ser uma cobaia para um estudo científico subordinado ao tema: Como aumentar o seu rendimento mensal de forma fácil sem trabalhar recorrendo ao banco chamado contribuinte. A acumulação de salários pode ser um dos critérios do estudo, vamos ser mais tolerantes, se faz favor. Alguma conclusão e/ou recomendações devem surgir deste esforço hercúleo que o pobre homem tem suportado nos seus ombros, principalmente na sua conta bancária. As pessoas são mesmo malvadas, haja mais confiança na ciência e nos estudos científicos, não sejam ingratas. Se não fossem estes pobres homens a sacrificarem-se, ainda vivíamos nas cavernas.
Por isso, deixem lá o pobre homem vingar na vida. A caridade não se nega a ninguém, principalmente aos pobres de espírito que não passam de homens rasteiros sem educação, nem sabem distinguir o copo de vinho tinto do copo de água. Conhece-se à légua estes exemplares de pseudo-intelectuais se não tivessem estudos viviam do rendimento mínimo garantido pelo facto de terem o gosto de chular o contribuinte seja em que circunstância for.
Não há luar como o de Janeiro.
Também é verdade que não há políticos recauchutados como os de Portugal. Cada vez que aparecem na caixinha mágica são uma lua nova, prontos para enterrar o passado, principalmente o de má memória, e começarem uma nova fase de iniciante no mundo político-partidário. No fundo são uma lua cheia, já os conhecemos de ginjeira.
Temos de aguentar os políticos portugueses aluados e lunáticos, não há nada a fazer. O que ainda posso fazer é desejar a todos vós uma semana crescente de felicidade e minguante de tristeza.
O projecto TGV sempre deu água pelas barbas e apadrinha muita verborreia verbal disparata.
Inédito é a gestão do Metro do Porto patrocinar semelhante desconchavo com o nome de baptismo atribuído à linha. Parece um nome de linha erótica: Linha Rubi na hora H, só faltou a frase: "me liga, vai".
Não será uma linha de valor acrescentado, porém deverá ser uma linha com derrapagem financeira para o erário público.
De mão no ar não sei bem qual delas vai desfrutar.
São percalços embaraçosos que acontecem quando alguém está sempre com o fato vestido de promotor de eventos. Ai linha rubi, linha rubi.
Depois de um fim de semana pobre em histórias com qualidade capazes de nos fazer acreditar que a política pode ser feita com verdade (congresso do PS) e sem necessitar de ir ao cemitério desenterrar soluções no eterno descanso onde devia estar a Aliança Democrática. Pelo contrário a história que ficou deste fim de semana foi: não se aprendeu nada, tudo o que sabemos, esquecemos.
Que comece a nossa história na segunda semana do mês inaugural do Ano Novo.
Desejo a todos vós sete dias de intensas histórias e aquelas mais complicadas tentem desligar o complicómetro para as tentar resolver, se precisar de outrem, aceitem que nem tudo depende de nós ou está nas nossas mãos solucionar tudo. E não se esqueçam de tirar da gaveta os cachecóis, as luvas e os gorros e ir buscar o agasalho mais quente pendurado no roupeiro, nos próximos dias está para chegar o "calor soviético". Agasalhem-se. Neste instante no Baixo Alentejo, apesar da existência de muitos moradores admiradores do calor soviético, chove com pouco frio. É água geladinha mas não tem sotaque soviético, ainda.
Não há pudor. Numa tentativa de puxar as orelhas ao seu sucessor, lança a culpa na eventualidade de se perder os fundos europeus para o projecto do TGV em solo português. Quando quem tem de levar um valente puxão de orelhas é o Primeiro-Ministro António Costa pela sua governação habilidosa de gestão corrente e reactiva dos problemas do país e procurando ser o principal obstáculo para seguirmos o rumo do progresso e sairmos da cauda da Europa.