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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Três figuras geométricas: O Governo Costa nunca desilude

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O Primeiro-Ministro António Costa e a sua entourage gosta de governar o país em constante campanha eleitoral, somos bombardeados com uma fortíssima máquina de propaganda inspirada no que se fazia em Itália na era Mussolini. Não trago à colação o Salazar em virtude de ser do conhecimento geral a sua avareza na utilização do dinheiro público, sempre para o essencial e nunca para as futilidades. Também por ser impossível esbanjar aquilo que não se tinha (tem), a escassez de dinheiro nos cofres do Estado sempre foi uma constante. 

Do bolso dos contribuintes foi retirado 74 mil euros para mudar a imagem institucional do Governo Constitucional. Nos documentos oficiais aparece um desenho, cujo o qual uma criança em idade pré-escolar podia perfeitamente desenhar no programa Paint e ficaria bem mais barato e quiçá mais bonito. Não é minimalista, é sim um símbolo infantilizado constituído por três figuras geométricas. Se forem a um jardim de infância por ocasião do 25 de Abril ou pelas comemorações do dia de Portugal, as crianças estão a desenhar a bandeira tal como pintá-la da forma como o inventor da idéia transformou o símbolo identificativo de um órgão de soberania formado a partir de umas eleições legislativas. 

A iniciativa de mudar o símbolo oficial é justificada deste modo pelo Governo: É um símbolo novo e distinto, representativo do Governo da República Portuguesa, que responde de forma mais eficaz aos novos contextos, determinados pela sofisticação da comunicação digital dinâmica e por uma consciência ecológica reforçada.” Assim sendo a esfera armilar,  o escudo com as cinco  quinas (com as cincos chagas de Cristo) e os sete castelos foram substituídos por um pobre círculo amarelo. Se o Governo não estivesse demissionário, estaria em andamento a substituição do escudo representado na nossa bandeira portuguesa por um desgracioso círculo amarelo. Era isso? Onde está a sofisticação num círculo amarelo inspirado nos círculos em papel colados na etiqueta da lombada dos livros a indicar que estão disponíveis apenas para consulta na biblioteca? O mau gosto nunca tem sofisticação. 

Para completar o ramalhete, não podia faltar esta justificação: também inclusiva, plural e laica.”

Palermices para a esquerda caviar continuar o seu plano de descaracterização da identidade portuguesa, impondo a ideologia de cancelamento da história longínqua e rica de Portugal. 

A explicação com os chavões da ditadura de esquerda não são suficientes, gostava que me dissessem onde está espelhado o conceito de inclusão numa vulgar esfera de cor amarela? 

No que concerne à pluralidade, aviso o autor desta criação desinspirada, não é nesta versão simplista que se respeita a diversidade histórica pela qual Portugal se caracteriza. Bem como, retirando as cinco chagas de Cristo, a nossa sociedade e os órgãos de soberania se tornarão totalmente laicos. Somos uma República laica, patente  na nossa Constituição Portuguesa, porém não podemos esquecer o nosso passado com a presença institucionalizada da Igreja Católica na vida diária dos portugueses e ainda nos dias de hoje temos de respeitar uma Concordata e suportar a influência da Igreja Católica injustificadamente. Não me deixo dominar pela religião, no entanto, não me faz confusão a alusão a Cristo no nosso escudo. Temos de respeitar e honrar o passado de acordo com as vivências e o contexto daquela época. Inadmissível é a convivência com  esta esquerda radical, a qual só sabe falar da discriminação,  quando os seus fieis seguidores são os instigadores da discriminação quando querem impor o pensamento único deles, gostam de excluir os nossos antepassados e marginalizar quem não concorda com agenda deles: fanática, doentia e intolerante. 

Esta nova imagem institucional encomendada pelo Governo não podia estar mais adequada ao que o Primeiro-Ministro António Costa deixa quando sair: um país completamente dividido e à deriva. 

Parabéns,  Primeiro-Ministro António Costa. Os pin's  com este novo símbolo do seu Governo é para usar na lapela quando for visitar os seus amigos? É imperdoável a minha indelicada distração,  agora o seu único amigo é o Pai Natal.

 

 

 

Boa semana

"Maneiras" que é isto:

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Apenas acrescento: desejo a todos vós uma semana bastante tranquila com um pé na saída do penúltimo mês e o outro na entrada do último mês de 2023. As redes sociais estão aí, parecem aquela obrigação de beber 1,5l de água por dia, uns honram essa obrigação,  outros bebe um copito de água e dão como cumprida a exigência do médico. Parece-me que há pessoas a beber muita águinha das marcas Instagram ou Facebook. 

Os Kamov. E os pára-quedas?

Ajuda militar de Portugal à Ucrânia

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Somos o país das palavras vãs. Fazemos muitas promessas. Apenas vinga o prometimento mais pequeno. E as ofertas? Oferecemos o que não precisamos ou não queremos. 

A verdade é um conceito sobrevalorizado. Quando se expõe a verdade, os portugueses preferem crer a verdade expressada pelas mentiras. As verdades excessivas habilmente divulgadas, suscitam dúvidas e é nessa suspensão que proliferam as mentiras, desacreditando a verdade dos factos. A verdade fabrica realidade, em contraponto, a mentira produz ilusão. Mesmo quando há rigor nos argumentos, prevalece a verdade encenada. A mentira. Que pode ser uma verdade adaptada ao objectivo delineado. E as provas? Levanta-se a mão: "estão aqui!" Mas...

Há sempre um mas a sobrepor-se. 

O terminus do primeiro parágrafo foi o seguinte: oferecemos o que não queremos ou não precisamos. Precisamente, o caso dos helicópteros para o combate aos incêndios, os quais foram dados ao Governo da Ucrânia, todavia avariados. Entretanto, para além de avariados, passaram a ter outro atributo: monos. Por via das sanções europeias, os Kamov sem licença para voar por serem de origem russa não podem ser utilizados em espaço aéreo europeu. A oferenda foi feita há um ano, continuando os seis helicópteros estacionados no aeródromo de Ponte Sor à espera de ir para território ucraniano. Estão inoperacionais, qual a viabilidade deste "presente" neste contexto: abraços com uma guerra, os recursos humanos cada vez mais desgastados e escassos, que disponibilidade e logística terão para os tornar operacionais? Um monte de sucata, restando o papel de um puzzle: tirar peças que ainda podem solucionar avarias noutros Kamov.

Bastava apresentar a fita do tempo respeitante ao processo dos helicópteros Kamov para a dura realidade de termos o mesmo político na função de governante sempre nos momentos chave a provar a sua (in)competência. Em síntese: liderando a pasta da administração interna compra à Rússia seis helicópteros (2006) para compor os meios de auxílio e combate aos incêndios florestais. Os prazos acordados da entrega das aeronaves esteveram sempre em incumprimento, obrigando à existência de mais contratos de aluguer de meios aéreos, resultou daí maior volume de despesa ao erário público. Não se compreende a desastrosa escolha pela mecânica aeronáutica russa. O ponto da situação destes seis Kamov está deste modo: 1 acidentado (2012), 2 à espera de reparação (2015) e 3 parados desde 2018, não se sabe bem a razão. A proibição de utilização data de 2022

Sabendo do desagrado vindo do Kremlin com esta oferta portuguesa feita há doze meses ao país que invadiu, não é claro se virão de facto buscar estes helicópteros, com a ampulheta dos dias a passar à margem das incidências de um país, ficarão seis aeronaves pagas a peso de ouro a ocupar espaço no aeródromo alentejano. A confirmação da intenção de passar para os anais da história este problema, por isso o interesse em despachá-los para a Ucrânia, aconteceu hoje sob a batuta de quem senão o próprio Primeiro-Ministro demissionário: "11 novos meios aéreos representam um investimento de 70 milhões de euros dos 615 milhões de euros previsto de investimento, financiado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)."

Excluindo estas maquinetas avariadas, não sei no concreto quais foram as outras ajudas militares acordadas. Porém, sei que o Ministério da Defesa Nacional lançou um procedimento de aquisição de roupa interior feminina para a Ucrânia.  Sem desconsiderar a diligência e relevância desta dádiva, a utilidade, obviamente, não está em causa, contudo numa fase crítica da guerra com o início do Inverno rigoroso no leste europeu, Zelensky pede armamento e munições, e nós resolvemos mandar caixotes de cuecas e tops. Está  certo, não convém às militares estarem desprovidas de roupa interior, mas... Lá está, há sempre o mas em todas as circunstâncias a influir nas tomadas de decisão.

Desconheço a possibilidade das cuecas tornarem-se numas boas substitutas das granadas e os tops nuns eficientes lança-foguetes.

Cuecas e tops. E os pára-quedas? Os ditos cujos são também roupa interior feminina, na gíria,  e por ironia são os únicos que podem ser um artigo ao serviço das operações militares.

Se não temos capacidade de despender verba financeira dada a nossa situação titubeante nas forças armadas cumprindo de forma sofrível as nossas obrigações e compromissos como integrantes dos organismos de defesa internacional, seria mais correcto clarificar a prestação de apoio logístico militar via Estado Português fora do contexto NATO. 

A verdade é um conceito sobrevalorizado. 

 

 

Boa semana

As perplexidades nascidas e bem desenvolvidas neste feudo socialista à "beira mar plantado", só falta chorar para  que o Primeiro-Ministro reconsidere a demissão, são de um pomposo requinte:

1. Foi detido um indivíduo estrangeiro por alegadamente ter escolhido a profissão de burlão. Terá lesado financeiramente famílias ao terem caído na esparrela da mensagem de suposto socorro "olá pai, olá mãe" enviada via whatsapp. Na busca domiciliária foi encontrado mais de sete mil cartões SIM por utilizar e cerca de mil e quinhentos cartões SIM com histórico de utilização neste acto ilícito de obtenção de dinheiro. A pergunta é simples: como é possível alguém em Portugal ter na sua posse oito mil e tal cartões de telemóvel? Como é possível a aquisição de cartões SIM sem controlo, são nas tais lojas criadas na hora pelos imigrantes que se têm fixado em certas zonas de Portugal? 

2. A Provedora da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa extinguiu quarenta cargos de chefia exercidos na sua maioria em comissão de serviço provenientes de outros organismos, segundo a notícia do ECO.  De acordo com a Ana Jorge,  os nomeados eram chefes à pequena escala, ou seja, eram mais os chefes do que os chefiados: "O comando era muito disperso e o facto de terminarmos com algumas [chefias], concentrarmos alguns serviços, reduzindo o número das chefias, permitiu que as pessoas trabalhassem mais em equipa."

"Esta pouca coordenação e pouco trabalho" , palavras da Provedora, não ficava barata aos cofres da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, tinha o custo de um milhão de euros.  Não basta os negócios ruinosos e alegadamente estar uma verba financeira em parte incerta, ainda tinham de inventar funções de chefia para as quarenta vítimas da pressão exercida pelo Linkedin para ser aquilo que na realidade não são: chefes apenas de título e salário. Pergunta para queijinho: para a fila do centro de emprego nunca irão este género de chefes,  irão  chefiar onde? Dizem que a Universidade de Lisboa, nomeadamente, o ISCTE e a Faculdade Nova de Lisboa tem acolhido os sem-abrigo das nomeações políticas socialistas.

Desejo a todos vós uma semana corajosa e cheia de paciência para (sobre)viver neste Portugal com síndrome de Estocolmo. 

 

 

 

 

Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa com Fernando Pessoa

Hoje, por ser o Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa deixo-vos a sugestão de alguns poemas de Fernando Pessoa interpretados nesta língua. Iniciativa levada a cabo pela Fundação Casa de Fernando Pessoa concretizada pela intérprete Patrícia Carmo. 

A Língua Gestual Portuguesa deveria ser de aprendizagem obrigatória e integrada como disciplina em todos os ciclos de ensino. Incluem no plano curricular disciplinas muito questionáveis para a boa formação intelectual, por isso, sendo uma das nossas línguas oficiais, faz todo o sentido a atribuição de horas semanais nos horários escolares, juntamente com a  Matemática,  o Português, ou o inglês. 

Fiquem com a Intérprete Patrícia Carmo no projecto Poesia em Língua Gestual Portuguesa:

Sou um Guardador de Rebanhos (Alberto Caeiro, heterónimo de Fernando Pessoa)

IX

Sou um guardador de rebanhos.
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés

 

Lisbon Revisited 

(Álvaro de Campos, Heterónimo de Fernando Pessoa)

Nada me prende a nada.
Quero cinquenta coisas ao mesmo tempo.
Anseio com uma angústia de fome de carne
O que não sei que seja —
Definidamente pelo indefinido...
Durmo irrequieto, e vivo num sonhar irrequieto
De quem dorme irrequieto, metade a sonhar.

 

 

 

Isto 

(Fernando Pessoa)

 

 

 

Para ser grande, Sê inteiro 

(Ricardo Reis, Heterónimo de Fernando Pessoa)

136

Para ser grande, sê inteiro: nada
      Teu exagera ou exclui. 
Sê todo em cada coisa. Põe quanto és 
      No mínimo que fazes. 
Assim em cada lago a lua toda 
      Brilha, porque alta vive.

14 - 2 - 1933 

 

Escolhi os poemas de Fernando Pessoa, porém há mais poesia de outros poetas com interpretação na língua gestual, pode consultar aqui.

Ontem, foi o dia dos "jovens" Turcos do PS

Pelo menos de dois!

Dois dos jovens turcos do Partido Socialista, ontem cavaram dois destinos diferentes.

O João Galamba, após saber as medidas de coacção dos amigalhaços de jantares e beberetes, resolveu pedir a demissão de Ministro das Infraestruturas. Este Turco entrou na fase de declínio político, por em quanto. É novo para se fazer um funeral à sua carreira política cheia de sacrifícios: mover-se nos bastidores do submundo da política e ao mesmo tempo participar activamente na acção política diária à vista de todos os portugueses e ser o informador de alguém que nós sabemos. Pista: não é o filósofo, todavia com nome de filósofo.

Esta vida frenética não é para todos. Temos de dar a mão à palmatória. 

(A CMTV deve conhecer toda a rotina familiar e inclusive as vezes que a luz é ligada e desligada na casa de João Galamba.)

O outro Turco, Pedro Nuno Santos, o mais comunista dos socialistas está na fase de ascensão para atingir o estrelato, ou seja, ocupar o lugar de Secretário-Geral do Partido Socialista. Apresentou publicamente a sua candidatura e horas depois foi fazer uma espécie de entrevista-comício no canal onde tem um espaço de comentário e servindo, no essencial, para promover a sua imagem política com o auxílio da sua opinião pejada de argumentos sectários a favor do seu ideal de país, o qual não é o melhor para um Portugal que foi hoje ultrapassado pela Roménia no indicador macroeconomico chamado PIB per capita. Ontem,  nos dois momentos protagonizados por ele, confesso a minha desatenção, cada vez que falava o meu pensamento levava-me para uma certa tomada de posição muito  inflamada de Pedro Nuno Santos, inclusive tornou-se sobejamente conhecida:

Nem sabia que tínhamos uma bomba atómica. Sempre me consciencializaram que tínhamos uma bomba relógio prestes a explodir, mas em Portugal com a tamanha incompetência governativa a asssolar-nos desde sempre. Não pagamos as dívidas aos credores, a nossa bomba atómica, e ninguém fica com medo de nós. É muito triste. Temos uma bomba atómica destas e ninguém corre para por um escudo anti-nuclear com as coordenadas do nosso país. É uma grande desilusão, de facto. 

É um figuraço este Pedro Nuno Santos, as gáspeas nunca se gastem, a paciência dos portugueses para com ele, essa, não prometo que não se gaste. 

 

 

Boa semana

De quando em vez vamos ao baú das fotografias e encontramos provas de momentos inesquecíveis varridas da memória mediática colectiva da política portuguesa. 

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(Fonte: Jornal I)

A legenda poderia ser: Os bons tempos no Paraíso Socialista. Sintam-se à vontade para sugerir outra legenda.

Estejam descansados que o baú não é meu, nunca convivi com estes dois pares de jarras. No meu baú figura papel fotográfico com o meu bisa sapateiro. É verdade. Não é só o Pedro Nuno Santos a vangloriar-se de ter alguém próximo a defender essa profissão de arte manual antiga. E diga-se era um bom e reconhecido sapateiro. Um bisa alfabetizado e exemplar fabricante de botas e sapatos. E esta, hein? Pedro Nuno, não estavas à espera. 

Desejo a todos vós uma semana de regresso às memórias dos nossos antepassados. O presente é a circunstância influenciada pelas particularidades das heranças materiais e imateriais deixadas pelas nossas gerações familiares anteriores. 

 

 

 

Como se diz em alemão: "Está despedido"

Substituir o João Mário apenas aos 87 minutos? O Benfica a jogar com dez jogadores até aos 87 minutos?

Roger Schmidt: "Go to the hell". Isto percebes, não percebes? Ó Roger.

O Benfica ganhou o jogo. Venceu o derby

Porém: SLB, SLB, SLB, SLB Roger Schmidt para a rua. Roger Schmidt para a rua.

O Rui Costa  domina a língua italiana, o melhor é aprender a falar alemão para as reprimendas serem eficazes, já se percebeu que dialogar em inglês não está a produzir a reacção desejada, ter uma equipa a jogar futebol 90 minutos para não ter o guia de marcha para Deutschland. 

Gonçalo Guedes no banco de suplentes porquê, Roger?

Com o Benfica a perder fazes substituições tardias porquê, Roger?

(Perguntas em português, estou em Portugal e estás cá há um ano e tal, não falas o português, entendo; mas deves perceber muito bem a língua de Camões.  Por isso... haja paciência. Eu não a tenho. 

 

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