Boa Noite!
Vós identificais com esta situação?
As marotices dos mecânicos que vos aconteceu atingiram este patamar de inclusive alterarem a marca do carro?
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
Vós identificais com esta situação?
As marotices dos mecânicos que vos aconteceu atingiram este patamar de inclusive alterarem a marca do carro?
"Circular pelo outro passeio", nem imaginam a paz que nos pode trazer à mente. Não deve ser uma rotina. De quando em vez, tem o efeito de um diazepam, que não se toma com um copo de água e nem precisa de receita médica. Este comprimido é composto pelo princípio activo: mudar de passeio.
Acrescentem à vossa lista de resoluções para 2023: circular pelo outro passeio (a vezes que forem necessárias).
Segundou com Erdogan a preparar-se para mais uns anos à frente dos destinos da Turquia. É dos tais líderes de países que não abandona o poder para não se deprimir numa divisão de 8 m² com janela junto ao tecto com uma grade, quando está habituado à fruição de espaços amplos dignos de filmes à Hollywood.
Certa maneira conhece a fruição diária de uma cela da prisão, uma vez que já dormiu lá no ano de 1998 por ter sido detido por dizer um poema religioso. A estratégia para não regressar foi vencer as eleições em 2002.
Percebo que o Erdogan tenha pena de abandonar o povo turco à sua sorte democrática, mas tem mais desgosto em deixar o palácio inaugurado em 2014. Segundo as notícias à época tem mil quartos. Fico com os meus olhos feridos só de olhar para a sumptuosidade do "Palácio Branco", os turcos que se deixam comprar pelo menos gostam. Fico mais descansada.
Desejo a todos vós uma semana faustosa à portuguesa. Bem, na realidade, eu queria que fosse igual à do sultão que não é sultão mas que constrói uma vida de sultão para ser o sultão que nunca será de seu pleno direito. Ele há vidas mesmo complicadas de entender quando o principal critério é ser tudo fabricado ao ínfimo pormenor: o culto da imagem está muito bem vivo há mais de 20 anos por este senhor que gosta de estar sempre na mesa de jogo para dar cartas em todas as facções políticas opostas no campo internacional; o interesse do "Dono" do Palácio Branco está acima de qualquer beliscão diplomático para a diplomacia mundial. É preciso é lucrar nos dois lados dos confiltos políticos nos diversos países do globo terrestre.
Reforço: todos vós tenham uma semana faustosa, se possível cheia de tiques bons da vida luxuosa do vencedor, pela terceira vez, das eleições turcas.
Pelo menos para mim e quem me acompanha: O maior clube do mundo, @SLBenfica, é campeão nacional pela trigésima oitava vez.
Rumo ao 39?
#slbcampeão.
Há sábados bons!
Ora então, minhas queridas e meus queridos, muito boa tarde!
Uma achega rápida.
Os advogados do Ricardo Salgado que não venham doutrinar a opinião pública com o acórdão apresentado pelo do Tribunal da Relação: "é um ataque à dignidade humana, incluindo à dignidade do Dr. Ricardo Salgado (mas não só), como também aos princípios fundamentais do nosso Sistema de Justiça Democrático", porque sabemos da vossa exímia habilidade para desconversar. Ou seja, à época dos crimes cometidos pelo dono do BES estava em plenas faculdades cognitivas, logo o choradinho que fazem não tem razão de existir. Se não foi considerado inimputável aquando dos ilícitos, terá de cumprir a pena que lhe foi decretada e deixar transitar em julgado.
Agora, a forma como será cumprida: numa cela convencional, numa prisão hospital ou no domicílio é que terá de ser rebatida por vocês, meus queridos, para não chamar outra coisa, e apresentar ao juiz as provas que dizem ter do boletim clínico do seu constituinte abastado, bem como pedir a submissão à tal perícia neurológica que tanto têm exigido de forma extemporânea.
Em Março, escrevi: "É a doença da moda dos ricos quando têm o rabinho sentadinho no banco dos réus." Com oitenta e tal anos quem não tem lapsos de memória de quando em vez sem ser obrigatoriamente associado a uma patologia. Escrevi também: "Se estivesse no activo a assinar papéis do BES, as falhas de memória a caminho de uma doença que merece muito respeito para quem teve o azar de a ganhar em forma de presente no avançar da idade, não se equacionava. Seria sempre enaltecido como um homem com uma extraordinária capacidade de lucidez apesar da sua longevidade marcada na data de nascimento." Tenho dito.
Iludimo-nos com a ilusão da democracia. A democracia iludida com a nossa ilusão por ela. Estamos quites: os dois lados vivem iludidos. Esta ilusão é a única que é boa de se ter.
Um casamento perfeito, sendo assim. Esperamos iludidos que a ilusão da democracia nunca nos peça o divórcio.
O Pedro Abrunhosa escreveu: "(...) quero voltar para os braços da minha Mãe ." O Paulo Raimundo está à vista de todos que não será o "homem" para resgatar o PCP do declínio dos resultados eleitorais, reflectido em menos deputados bem como na diminuição dos mandatos autárquicos, o melhor seria enveredar por outra carreira profissional e ontem (domingo) sem querer descobriu a sua futura ocupação: "poeta de canções". Digam-me lá se não é uma boa versão da canção do Pedro Abrunhosa: "Muito obrigado pelos palpites desses responsáveis anteriores.
Já os derrotámos, voltem para a barriga da mãe.”
Perde-se um político, ganha-se um compositor de letras de canções orelhudas.
Não sei qual o verso que preferem, se "Voltar para os braços da minha Mãe" ou antes "voltar para a barriga da mãe". Fica por vossa conta a deliberação, caros leitores.
Desejo a todos vós uma semana cheia de cantorias para espantar os vossos males. Com a minha voz de cana rachada que a minha mãe fez questão de me ofertar, sinto-me esperançosa que vou matar de susto todos os meus males.
☆☆☆☆☆
p.s 1 O Costa deu à Costa dentro de uma "camioneta". Acompanhá-lo estava a ocupante do título de Ministra da Agricultura, quando há tantos problemas que os agricultores pequenos e médios enfrentam sem solução à vista, estava numa fábrica da Mitsubishi. Lá também irão produzir arroz eléctrico e milho de lítio comestível para além da "camioneta" com baterias eléctricas super hiper amiga do ambiente? Uma vez que estava no Ribatejo, a Ministra podia ter aproveitado a boleia do Primeiro-Ministro e ir ter com quem produz o arroz: os agricultores que estão preocupados com a inexistência de medidas para minimizar os efeitos da seca. Saberá que se cultiva na terra a comida que come? Sabe, sabe. É ribatejana e esteve envolvida nuns imbróglios enquanto liderava a autarquia de Abrantes. É mais "especialista" em oliveiras, o arroz é pouco rentável.
p.s 2 No fim de semana, ficámos a saber que o Ministro João Galamba também telefonou à Ministra Mariana Vieira da Silva. Foram os ciúmes que a fizeram falar. Sentiu-se esquecida pelo colega de governo, afinal naquela noite era "a primeira-ministra" em regime de substituição, resolveu dizer publicamente que no dia 26 de Abril os seus ouvidos também tiveram um encontro tardio com a voz de João Galamba. Os ciúmes são a ruína de qualquer homem, neste caso.
Ainda havemos de descobrir que telefonou ao Ministro do ambiente para saber se era possível colocar um chip no Pinheiro e se a campanha da vacinação antirrábica já iniciou. E o açaime, terá sido equacionado? A trela no Governo o António Costa não é adepto, gosta mais de a utilizar na comunicação social, nos portugueses com menores recursos económicos e na classe média com a trela puxada até à coleira dos impostos elevados.
Para os mais distraídos presto os seguintes esclarecimentos: em 2021, a Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária (ministério da agricultura e pescas) deixou de tutelar os animais de companhia passando para a alçada do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (Ministério do Ambiente e Acção Climática). Em 2023, os cães e restantes animais de companhia têm mais uma casa para se dividirem: "as políticas de animais de companhia permanecem no ICNF e as competências administrativas e de execução é que passam para as CCDR".
...Ter maioria absoluta é assim: moam-se portugueses, seus parolos, eu estou a divertir-me e a marimbar-me para vocês.
Entretanto, os portugueses, não os portugueses que votaram nesta corja socialista, estão a assistir ao concerto desafinado dado pelo João Galamba.
Os primeiros comentários a quente:
1. O Galamba não sabe nada do dossier da TAP. Por isso, as perguntas, ainda bem para ele, são sobre as cenas dos recreios agitados do jardim de infância que supostamente lidera e das anormalidades de abuso de poder e de opacacidade laboral que entende ser procedimentos normais;
2. A Chefe de Gabinete que foi assessora de José Sócrates é a mãezinha do Galamba no Governo: trata de tudo, decide tudo;
3. O Ministro das Infraestruturas nunca está presente: ora está em casa, ora está numa reunião qualquer, ora não sabe, ora não conhece. Só sabe fazer report. A sua chefe de gabinete, para variar é como Deus: é omnipresente, omnipotente e omnisciente;
4. O João que podia ser José e que podia ser Sócrates em vez de Galamba tem dificuldades com as horas. São muitas horas para decorar no decorrer da colocação dos pés pelas mãos. Não terá sido abandonado na maternidade pelo José Sócrates? Os gestos, o tom de voz, a reação facial e consequente respostas às perguntas têm tantos traços comportamentais de José Sócrates. Se calhar nem os filhos terão tantas parecenças com o ex-primeiro-ministro;
4. "Não é jurista", "não é informático" e não é Ministro, comprovo com o facto de estar constantemente a mencionar: 《a minha chefe de gabinete》 leu, opinou, redigiu, telefonou, decidiu, fez;
5. Na famigerada noite que deveria ser para colocar na jarra os cravos sobrantes da Festa da Liberdade, para o Galamba foi uma noite de faca e alguidar. Telefonou para quase todos os membros do Governo, para a PSP, para a PJ. Pergunto: terá ligado para a esposa? Ou para o José Sócrates? Ou para o Super-homem? Ou para o James Bond? Para mim não ligou, tenho pena. Teria todo o gosto, tal como ele diz ter 《todo o gosto em responder aos deputados》, em ajudar a desenrascá-lo do "enrascanço" em que se meteu. A ministra da agricultura mais uma vez não foi tida nem achada. É triste. Mas é o que é;
6. Irritantemente limpa os cantos da boca. Tem uma incessante preocupação em saber se o nariz não está a crescer. 《É pá》, como disse amiúde durante a CPI, foi em demasia a mão a procurar o nariz. Esta atitude revela que está a "pregar" mentiras a torto e a direito;
7. Ad nauseam repetiu: a minha chefe de gabinete, amplamente, o report que me fizeram, não menti, não me recordo.
8. Apelou à emoção ao frisar que foi ameaçado pelo rapaz da bicicleta. De emoção em emoção foi fazendo telefonemas e aproveitando que estava no Ministério despachou trabalho em atraso, mas sempre de olho no propósito que o fez ir ao gabinete depois de jantar: salvar o que só conseguiu afundar. Parece que houve lágrimas, empurrões, nódoas negras, todavia ora dizem que há imagens, ora dizem não haver. Toda a gente sabe que só no programa Big Brother colocam câmaras de vigilância na casa de banho;
9. A Esquadra da PSP esteve ao rubro recebeu, pelo que percebi, seis chamadas, todas oriundas do Ministério das Infraestruturas. Mas, o rapaz da bicicleta, a qual ficou impecável mesmo lançada a uma janela do edifício, é das boas, sendo assim, abalou com o portátil nas barbas dos agentes da PSP. Ai as autoridades. O SIS sim, é que fez bem o trabalho, dizem todos os pertencentes à corja. E que dizer deste pormenor: um ficou sem o histórico das mensagens, o Galamba apagou-as, achou que eram irrelevantes. Claro que são. Numa delas perguntava quantas resmas de folhas da Navigator gastaste do Ministério?
10. O João Galamba caiu na ratoeira das perguntas iniciais do deputado do Bloco de Esquerda, chamou o André Ventura muitas vezes, acabou por ser entalado por ele. Chegou nervoso, em momentos que a cólera subia, mastigava com alguma irritação as palavras. Conseguiu o que queria: lançar mais dúvidas. O relato dos acontecimentos ficou mais confuso, tornando-os num emaranhado de informação e contra-informação que será difícil de apurar a realidade. As mentiras e as verdades fecundaram, nascerá daqui uma lenda.
11. Termino com:
Galamba dixit: 《Construir a verdade dá trabalho》.
E com o diálogo:
Galamba: – Preciso de fumar um cigarro.
Presidente da CPI: – Claro Senhor Ministro, pela sua saúde.
Está a "passar texto"? A novela está com episódios cada vez mais empolgantes.
Amanhã, é o seu dia de partir a loiça toda na CPI. Espero que leve o seu serviço de chá para partir, já chegam os estragados ao erário público com a sua cólera em deixar tudo em cacos. Não distribua socos, isso passou de moda. É como lhe digo: é fazer o bule ofertado pelo seu grande ídolo José Sócrates ganhar asas e voar rente à cabeça do Ventura (vai ser um duelo de palavras de envergonhar o típico ambiente de taberna).
Em boa hora decidiu conceder um louvor público à querida com ar de enfado snob. Ouvir a "Louvada" na Comissão Parlamentar de Inquérito ao caso TAP percebemos que não há almoços grátis e principalmente louvores em vão. Tarde ou cedo há a cobrança do elogio formal publicado em Diário da República.
Durante a leitura atenta da exaltação dos méritos, esbarrei nesta qualidade elencada: " possuidora de uma criatividade singular (...)"
Criatividade não falta na construção do argumento destes episódios da novela que é o Governo de António Costa e sus muchachos.
Por isso, amanhã, vai ser mais uma dose cavalar de criatividade. O enfermeiro de serviço para nos administrar a vacina será o Galamba.
Não é isto que nos espera na CPI, Caro Ministro Galamba?
(Escrito no dia 8 de Maio de 2023)
***
Espera-me uma semana auspiciosa em termos de boas notícias, perguntar-me-ão a razão deste meu pressentimento. Alguém muito conhecido que tem um Palácio como morada oficial mas não vive lá é regido pela (in)consciência, por isso eu sou influenciada pelos pressentimentos. Cada qual orienta-se com o trambelho com que nasceu e que foi acertando ou desacertando enquanto vai soprando as velas do bolo de aniversário ano após ano.
Agora fora de brincadeiras, o motivo para o presságio – supra mencionado – justifica-se com a primeira notícia que li na segunda-feira: o ex-director do Museu da Presidência foi condenado a 6 anos e seis meses de prisão efectiva. O DCIAP com a "Operação Cavaleiro," foi assim baptizada, cometeu uma enorme maldade ao despir as paredes da casa do "Cavaleiro" e dos seus amigos. Ficou com a decoração empobrecida e banal, lá se foram os artefactos que davam um toque de requinte e luxuosidade aos aparadores e aos sofás vindos directamente do IKEA. É de alguém com um coração de gelo impor um downgrading social abrupto a este "Cavaleiro". Para além da insensibilidade atroz de não reconhecerem que não quis ser novo rico sozinho, incluiu os amigos nesta façanha de os transformar também em novos ricos, partilhando com eles os quadros, as peças de decoração pertencentes ao património do Estado Português. O "Cavaleiro" queria ir à casa dos amigos do peito e não queria ferir os olhos a olhar para os quadros com imitações das paisagens de Monet, comuns em casas da corja a achar-se a fina elite portuguesa. Será! Quem sou eu para contrariar o biltre que subiu a pulso na horizontal ou nas cunhas, não a dos sapatos, as outras não palpáveis. Há uma consideração que o Juiz nunca lhe iria imputar: a de egoista.
Não querendo fazer o downgrading social e ainda por cima ficar com cadastro, nem pensar, forçosamente irá recorrer da sentença.
[Escrevo o termo downgrading para dar um outro élan aos meus escrevinhos. O homem leva com os cinco dedos peças valiosas para fazer parte do seu património pessoal, não tinha veemência escrever "desceu de nível social", "sofreu uma desclassificação social", o termo inglês é que atribui o tom dramático que a situação demonstra. Se bem que decadência social, rebaixamento social...]
O seu Rábula, ou seja, o seu "advogado que embaraça as questões com artifícios" (citando a infopédia/ Porto Editora) à saída do tribunal vinha com a encenação do pobre inocente que até recebeu condecorações de dois presidentes da República: "O que o tribunal parece que entendeu é que Diogo Gaspar traiu a confiança dos Presidentes da República e, portanto, surge não como atenuante, mas como agravante. Mais valia não ter feito nada de bem a favor do Estado... Se for assim, parece-me profundamente incorreto."
Este "conto de fadas" do menino que levou ao extremo as condecorações ao sentir que teria direito a ser o fiel depositário de algum espólio do museu da República, bem como fazer um grande pé de meia à conta do negócio da arte que não é sua, recorda-me uma estória que a minha mãe me contou.
Ei-la: na zona de Beja havia uma quinta chamada de "Quinta de Todos". Certa vez, um homem entrou pela quinta adentro e do grande laranjal começou a colher laranjas, foi interrompido pelo dono que o interpelou: — O que é que está a fazer? Tem autorização para estar a colher as laranjas?
O homem respondeu: — Não tenho e não preciso. A quinta não é de todos? Vim buscar o que me pertence, o meu quinhão.
Assim está este "Cavaleiro", adoptando a lógica de que tudo é do Estado é nosso, levou o seu quinhão para casa e ainda entregou as outras quotas-partes aos amigos.
Não é difícil viver, difícil é saber viver.