Hoje, quarta-feira, comprei um pão alentejano com 800 gramas pela módica quantia de 1,90€. 

Se a defunta moeda portuguesa ainda circulasse pelo panito pagava 380$00.

Alguém no seu perfeito juízo dava 380 escudos por um pão que nem 1000 gramas tem? 

A próxima açorda que será servida cá  por casa vai ter sopas premium, julgando o custo a que se encontra o preço do pão.  

Com esta tendência de inflação de preço (os custos fixos aumentam) o pão alentejano torna-se-à num produto de nicho de mercado, se é que não se encontra nessa situação por estes dias.

A ciência médica a avançar para encontrar soluções para a escassez de órgãos para transplantar nos humanos, é uma tentativa vamos ver se dá resultado:  Pela primeira vez, um homem recebeu um coração de porco. 

É pouco ético?

A obstinação terapêutica de criar formas para se aumentar a esperança média de vida dos humanos com maior qualidade possível transpõe a linha finíssima que  separa a ética dos mecanismos sórdidos para se conseguir "comprar" a longevidade humana.

Já diz o ditado popular: se queres ver o teu corpo abre um porco. 

... o Senhor das compotas. Com o seu ar bonacheirão,  o Sub- Director Geral da Saúde Rui Portugal, por cautela, este Natal não arriscou aparecer para ofertar ideias para presentes natalícios, assim surge no Ano Novo a elucidar-nos sobre o compromisso "Uma só Saúde" que a DGS pretende que nós tínhamos baseada nos guias disponíveis para consulta,  uma vez que fazer exames e pedir aconselhamento médico está difícil de agendar. Fiquemos com as dicas virtuais,  pois os médicos de carne e osso não tem nenhum horário disponível para fazerem, pelo menos, uso do medidor de tensão arterial. Foi o instrumento que me lembrei. 

As raras vezes que apareço no consultório do meu médico de família,  é a primeira coisa que me faz: medir a tensão arterial. Transmitirei a sensação que tenho a tensão arterial fora do comum? O meu coração que mais parece a rotação de uma mota de 900 CC com quatro cilindros nas rectas e curvas do Autódromo Internacional do Algarve em plena prova do campeonato de Mota GP, pouco se lembra de medir os batimentos. E quando o faz,  diz que são normais devido ao facto de ser acelerada e mulher. Como assim Mulher? É por isso que o meu ritmo cardíaco é elevado? Já sabia que o batimento do coração de um homem é inferior, até nisso a mulher é sacrificada.  Aguenta os sustos da vida com uma perna às costas, já que o coração  bate sempre assustado de 15 em 15 minutos. 

Boa semana para todos vós! 

Fiquem então com o Senhor que é ou não é um grande pachola? 

... depois dos banquetes à rei durante estes últimos dias de festividades onde comi e brindei em honra de conhecidos e não conhecidos, à  medida que me deliciava com o animal,  vulgo  peru, recheado atazanava-me um certo medo, que assim não fosse ainda comia e brindava mais pelos caçadores e touradas que o PAN insiste que são os Belzebus que arruínam Portugal.

Ora bem o medo era nada mais nada menos do que o facto de engordar muito.

A medo calcei os sapatos e coloquei um chapéu, pasmem-se meus queridos e queridas serviu-me tudo. Tudo, mesmo tudinho. Nada apertado: calos à vontade e os desgraçados neurónios a cirandar sem obstáculos pelo meu cérebro. 

Ganhei verdadeiramente o euromilhões sem jogar!

Fiquei com pena de não ter comido mais do pudim especial da Mãe.

É assim a vida. Não podia arriscar engordar em demasia e o chapéu não me caber na cabeça! Sacrifícios que se fazem! 

p.s. Estou sentada no sofá serenamente à espera de qual dos dois, António Costa  ou André Ventura, será o primeiro a colocar o chapéu de cowboy.  Que vai ser uma cowboiada lá isso vai!

Já começou a corrida apressada da passagem dos dias.

Daqui a pouco jaz quarta-feira para nascer quinta-feira.  

Boa noite!

O Sérgio Conceição já tem uma estátua no Museu do Futebol Clube do Porto. 

Fotografia: Artur Machado/ Global Imagens

Está tudo muito bem e a intenção é muito boa, mas, uma vez que a estátua de carne e osso irá para a vidinha dele, espero que coloquem uma placa a informar que se trata de Sérgio Conceição. Pois nem com lupa se chegará lá! 

Os escultores que se dedicam a fazer estátuas de personagens proeminentes do futebol português nunca acertam. Fazem sempre umas esculturas meio esquisitas. Ou colocam atributos físicos inexistentes ou esquecem-se de trabalhar os traços faciais característicos que facilmente identifiquem a pessoa eternizada na escultura,  evitando movimentos rápidos dos olhos em busca de um letreiro com a inscrição do nome do homenageado que ficou mal na fotografia, neste caso na estátua! 

Parecem réplicas de irmãos ou irmãs algures perdidos não sei onde,  cuja a própria família não os conhece muito menos sabe das suas existências.  Todavia, o que é  certinho é que o artista da obra conhece-os muito bem. Tanto que é assim que ao esculpir a cara fica igual ao do "irmão desconhecido" e não há pessoa que era para ser homenageada. 

Ainda bem que eu nunca tive queda para o futebol, nem para nenhum desporto em geral, se perguntarem aos meus professores de educação física ao longo do meu percurso escolar verificarão que é verdade,  noutra altura escreverei os seus nomes, mas só se fizerem uma petição para me obrigarem a entregar os nomes;  enquanto não há angariação de assinaturas, posso ir adiantando que só tinha nota positiva pois não tinha notas negativas às outras disciplinas. Com esta confidência dá para perceber o meu baixo rendimento e nula produtividade enquanto aluna de desporto. Era uma aluna razoável que cumpria,  só não cumpria nas três horas semanais destinadas à obrigação de calçar uns ténis da Reebook (intercalando com uns Ritex e Adidas), umas calças pretas de licra da Adidas (hoje chamam-lhe leggings) e as blusas de mangas compridas e curtas da Diadora e O'Neill. Qualidade na indumentária não faltava, faltava, isso sim, jeito e principalmente predisposição e espírito de desportista para copiar uma Carla Sacramento ou João Vieira Pinto.  

Ainda bem que foi assim, sem dotes para jogar à bola. Ainda me calhava na rifa uma estátua toda marreca com uma boca tipo Manuela Moura Guedes! 

A contemplar esta vista singular na sua simplicidade que nos proporciona uma das portas do recinto da Ermida de Nossa Senhora de Aracelis, sita na freguesia de São Marcos da Atabueira, Castro Verde e na freguesia de Alcaria Ruiva, Mértola reflicto "com vagar": o Presidente da República Portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa disse que temos de "virar a página". Não é precisamente isso que se tem feito nos últimos quarenta e poucos anos? 

Se calhar seria mais avisado substituir o livro. 

Excelente semana para vós!

Trinta e uma personalidades pedem a PS, PCP e PEV que formem maioria parlamentar após as eleições de 30 de janeiro.

O ano novo ainda agora começou,  há já gente a condicionar a vida portuguesa com os hábitos dos anos velhos! Gostai assim tanto de governos extrema esquerda com manobras feitas às escondidas, bom remédio: ide para Venezuela,  por exemplo.