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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Descubra o seu nome vegano...

É pena nesta lista não incluir melões. Que é o que se assemelha à minha cara perante a vitória do partido socialista no distrito de Beja.

O meu nome hoje é /i. MELÃO.

Há muita gente que precisa de ir uma consulta de oftalmologista. Vêem maravilhas feitas pelo PS no distrito que eu não consigo ver. 

Ele há coisas.... 

.... Felizmente que há muitos consultórios privados espalhados pelo distrito para se ter uma consulta de oftalmologia.  

Um facto: eu com a idade que tenho nunca fui a uma consulta no SNS para a especialidade de oftalmologia. O meu médico de família, pois que olha para mim, vá lá, há muitos que não tiram os olhos do computador, sabe que uso óculos mas nunca foi capaz de perguntar a razão pela qual tenho esse acessório magnífico de quando em vez a fazer calos nas orelhas e nariz. 

Dirão a maioria socialista: Lá estou eu com as minhas más vontades para este estado de coisas que caracterizam o meu dia a dia, que marcam e constroem a substância da minha vida, indubitavelmente. 

Boa semana para todos vós. 

 

Aproveitaram as promoções especiais de domingo?

No meu supermercado do costume tinha à minha espera esta lista extra de promoções especiais para este domingo.  Só precisava de um artigo e como estava com desconto, aproveitei e comprei grandes  quantidades para os próximos meses.

No vosso supermercado as promoções eram diferentes.  Espero que tenham aproveitado os descontos de forma consciente. 

Pelo que vejo das sondagens os portugueses estouraram o orçamento familiar a comprar livros de anedotas.

Vou ter de comer também o que comprei para  saber melhor conviver com certos animais que gostam de livros de anedotas.

Ou melhor há gente que até é ofensa  compará-los a animais. 

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 112

20210102_163957.jpgP&O na Planície: Bom Fim de Semana 112 =  Posso pergunto-vos como vai a vossa reflexão? Hum? 

Reflecti sobre tudo, inclusive na melhor forma de tirar borbotos das blusas de malha. Não sou grande "fanzaça" da gillette ou da maquineta tira-borbotos. Nos últimos tempos tem sido mesmo com a unha que os faço desaparecer. E depois de pensar até conseguir acender um foguete para bolo de anos com as labaredas que o tico e o teco produziram, decidi experimentar amanhã, enquanto espero pelos resultados eleitorais, a pedra-pomes para tirar os borbotos das blusas de lã. 

("Esfoliava" muitas outras coisas, outros "coisos", não era só as minhas blusas preferidas, se é que me faço entender! Os borbotos que não existem só no vestuário!)

Que raio de tema que me tinha de lembrar para este dia de reflexão, pensarão vocês! Não se indignem. Tenham compaixão. Este tem sido o meu grande drama que me assola o espírito quando visto a indumentária de empregada doméstica amadora. Devia ter um drama doméstico mais pertinente,  é  verdade. Mas o que pode ser um drama para mim, para vocês é uma parvoíce,  porém um drama doméstico vosso pode ser para mim uma brincadeira com fácil resolução.  Por isso, não venham com o vosso preciosismo que o meu problema não é um verdadeiro problema!  

Se os gatos, os cães saltaram para a ribalta inusitadamente, os borbotos também podem ter palco...

... adiante. 

Voltemos ao grande dia. Ao dia pelo qual todos ansiamos, tal como desejamos a chuva nos dias de Agosto que escolhemos para ganhar o bronze igual à estátua dos óscares. Ou seja, o dia de reflexão. 

As duas jarretas com chifres que ficavam tão lindas na sala de umas certas personagens que têm aparecido ad nauseam no meu televisor têm estado a fazer o que lhe mandaram hoje, ou seja, estão há quase 24 horas na reflexão. 

As jarretas estão com cara de poucos amigos. É porque já está decidido onde vão colocar a cruz no boletim de voto, amanhã.

Boa sorte para aqueles partidos onde estas lindezas optaram por dar marradas.

Atenção, que os chifres impõem respeito! 

"Tchimãe" que violência e antiquado o dia de reflexão. 

 

p.s. estas jarretas com chifres podiam ir espairecer para um centro de estágio que eu conheço. 

Ui que belas marradas...

.... pernas para que vos quero, pensariam os tais do tal centro de estágio que eu conheço. 

Quando é que termina a temporada? Irra que falta ainda tanta derrota para o fim da temporada

 

 

Votar em Pedro do Carmo? Não, obrigada!

"Vivemos uma época de evasão, distracção, superficialidade, desencanto, apatia e passividade.  Este contexto cria um desânimo subjectivo, um vazio interior, que resseca a vida e acaba por trivializá-la, reduzindo todas as dimensões profundas da realidade a mera superficialidade."

J. Conill, El Crepúsculo de la Metafísica. 

I. Em Dezembro recebi na minha caixa do correio um mini-folheto com a fotografia do cabeça de lista do PS para o círculo eleitoral de Beja com a seguinte frase: "A voz consequente do Baixo Alentejo". Quem escreveu este slogan conhece bem as políticas do governo central aplicadas no Baixo Alentejo que se resumem a um redondo nada. NADA. Por isso, de facto é uma voz consequente, uma voz coerente em manter o registo frouxo na exigência da concretização dos investimentos básicos para o desenvolvimento do distrito de Beja. 

O mini-folheto é um chorrilho de juízos de valor quando se pretende é que haja juízos de facto. Ou seja, são juízos que valorizam certos acontecimentos,  acções e ideias em vez da existência de juízos que descrevam a realidade ou informam sobre factos, acções ou acontecimentos. 

Linha a linha: 

♧ "Os Baixo Alentejanos não são de deixar o trabalho a meio". 

A grande questão é que o trabalho não iniciou, como pode estar a situar-se no estádio intermédio? Está tudo por começar... inclusive o trabalho de sensibilizar este Governo defunto que não somos portugueses de segunda.

♧"Dei voz aos problemas e aos desafios das nossas terras,  com sentido de construção de respostas para as pessoas".

Há anos e anos que se sabem quais os problemas que têm de ser resolvidos com urgência,  não é necessário a voz, mas acções tais como desbloquear as verbas financeiras para realmente existir uma justa distribuição de riqueza e exista a coesão social. 

♧"Dei voz à identidade do Baixo Alentejo".

Chavões de bafio que se lhe perguntar o que é a identidade Baixo Alentejana responde com as banalidades institucionais redutoras onde se inclui o cante alentejano e nem planícies quase temos usurpadas pelas oliveiras feias que aprisionaram a ideia da imensidão e do perder de vista que as planícies nos ofereciam.

♧ "Dei expressão à defesa do Mundo Rural perante os ataques a que esteve sujeito, de quem não conhece a realidade, os equilíbrios e as dinâmicas das nossas terras".

O maior inimigo do mundo rural é o deputado que só se entretém com os pormenores quando temos uma monocultura que irá destruir as terras de cultivo e inclusive estão a alastrar nos "barros de Beja" que são só as terras de primeira que o Baixo Alentejo tem. Com a escassez de terras para o gado de pastoreio destrói por completo os produtos que daí se fabricam: queijo, enchidos, mel e passamos a ter carne de borrego e porco do "aviário". Não há um plano estratégico de desenvolvimento sustentável do Mundo Rural. Isso sim era defender com garra o distrito que o elegeu.  

♧"Defendi o direito às tradições, a ter soluções no presente e a ter um futuro com esperança".

Quais tradições? A caça? A tauromaquia? A caça desde que não haja excesso de plantações de olival, a caça vai existindo com as associações de caçadores a tratar de alimentar os animais nas reservas que entretanto conseguem não morrer ao ingerir o zinco. A tauromaquia não está em extinção,  não é por meia-dúzia de seres que se colocam com megafones à porta das praças de touro a gritar impropérios que as touradas vão acabar. Esses seres deviam era com o megafone apresentarem-se à porta daquelas pessoas que abandonam os familiares idosos nos hospitais.  Isso é que é desumano.  E o Pedro do Carmo aproveitava e pedia o megafone para gritar à porta do seu líder socialista a crueldade que é as grávidas,  os doentes com doenças graves terem de ir para o hospital de Évora pois o hospital de Beja não tem operacionais as valências básicas de um hospital distrital. Que esperança teremos nós neste presente de nos sentirmos que nunca somos prioritários quando estão em cima da mesa as decisões de investimentos estruturais que servem este presente e  constroem o futuro? A esperança para quem vive sem preocupações de lutar pelos serviços básicos estatais (e privados) não é a mesma para quem tem de reivindicar o mínimo de serviços e infra-estruturas em localidades com pouca densidade populacional. 

"Procurei estar sempre ao lado da solução,  em vez de sublinhar o problema." 

Refere-se, por exemplo, à solução de uma previsão que é electrificação da linha ferroviária ficar para 2025 ou 2027? Que rica solução.  É uma solução não para resolver o problema,  mas antes tentar apagar da mente a injustiça de não termos direito a uma linha ferroviária electrificada até Beja. 

♧"Este trabalho e o caminho de construção de novas respostas para as pessoas  e para as nossas terras foi interrompido com o chumbo de um orçamento de Estado que trazia mais e melhores soluções para a Região e para o País".

Para o país chamado Lisboa acredito, porém para o Baixo Alentejo não trazia novidade nenhuma.  Uma vez que  os tais projectos estruturantes só há previsão de serem adjudicados a partir de 2025. A chantagem mesquinha de achar que podem comprar todos os baixos alentejanos com artimanhas falaciosas demonstra o carácter ignóbil dos nossos representantes políticos.

♧ "A 30 de Janeiro,  a opção é entre a continuação do caminho de responsabilidade e esperança ou o regresso à governação da autoridade do tempo da Troika."  

O mais batido recurso ao argumento ad baculum,  i.e. quando os argumentos racionais rareiam, socorre-se ao medo, à lei da força: se não votarem em nós, já sabem que regressa o autoritarismo no corte dos subsídios sociais,  ao desinvestimento nos sectores da sociedade onde predomina o Estado. O papão que vem assustar e fazer a vida negra aos cidadãos portugueses.  Para além,  do já gasto argumento ad terrorem. Para os resistentes que continuam a viver no distrito de Beja não faz diferença, assim como assim a Troika saiu e continuamos a ter as terras expropriadas sem nenhum quilómetro de alcatrão de auto-estrada lá adormecido. 

" Por mim, continuarei a ser uma voz consequente do Baixo Alentejo e do Mundo Rural, ao vosso lado, como sempre. A escolha é dos Baixo Alentejanos." 

Por mim, está decidido para quem nunca esteve ao lado dos Baixo Alentejanos, o meu voto é Não.  Não voto em Pedro do Carmo. 

 

II. Não respiro oxigénio, respiro raiva que circula fervorosamente pelas minhas veias até os meus olhos ficarem raiados a vermelho de fúria com o facto de, naturalmente,  o Pedro do Carmo vai ser eleito deputado para desprestigiar o distrito de Beja. Se houvesse capacidade de uma avaliação honesta e competente do trabalho realizado em prol do desenvolvimento e melhoria da qualidade vida efectiva dos Baixo Alentejanos ninguém votaria na lista do Partido Socialista. Tudo ficou igual. Mais, tudo aquilo que entrou na senda da degradação desenfreada está atingir o epíteto da ruína: hospital de Beja a parecer um centro de saúde da área metropolitana de Lisboa, estradas esburacadas enfeitadas com cada vez mais sinais de trânsito com a frase "piso em mau estado"; auto-estrada com o projecto esquecido numa gaveta; linha ferroviária antiga à imagem do terceiro mundo, tribunal por construir; aeroporto apto para ser cenário de telenovelas; plantação selvagem de oliveiras e amendoeiras de super intensivo que qualquer dia, com a escassez de terra disponível, aldeias com 100 habitantes, estes são obrigados a mudar de morada e as casas serão varridas como entulho para assim  dar lugar a mais oliveiras para que o azeite continue caríssimo. 

Não compreendo este espécime de gente que não tem vergonha, não sente vergonha de se apresentar na lista de candidato a deputado depois de não ter feito finca-pé para pelo menos uma grande carência estrutural tivesse sido resolvida. Nunca vi firmeza em contrariar as ordens do primeiro-ministro António Costa. Agora faz campanha como se estivesse a candidatar-se pela primeira vez a cabeça de lista pelo círculo eleitoral de Beja. Pedro do Carmo é alguém do aparelho do Partido Socialista que está para servir os interesses do partido e a conseguir a sua sobrevivência no mundo do emprego político. A insensibilidade perante as dificuldades de um distrito em competir com outras regiões que têm as infraestruturas essenciais a funcionar em pleno é uma tarefa hercúlea que não o impressiona. 

É triste para alguém que se diz Baixo Alentejano não colocar a mão na consciência e admitir que está a fazer muito pouco num distrito que nos últimos seis anos foi abandonado e descartado e que o primeiro-ministro defunto só se lembra de nós quando há eleições. Eu sinto-me quando somos discriminados  e ignorados levianamente.  

Quem não se sente, não é filho de boa gente.  E eu sou filha de boa gente...

 

 

 

OLHAR Musical para Hoje # 65

Última semana de campanha eleitoral para ser eleito o deputado que será primeiro-ministro: deixamos o Costa para trás e seguimos pelo Rio ou mantemo-nos na Costa e afastamo-nos do Rio. Eis a questão. 

Lembrei-me da canção oficial da campanha eleitoral de Franklin Roosevelt (1930) para presidente dos Estados Unidos da América: Happy Days are here again. 

Será que chegarão também outra vez esses dias felizes para nós? 

(Se é que alguma vez fomos felizes enquanto país...)

Excelente semana para vós. 

António Costa em Beja e eu queria um favor do relógio

As teorias da conspiração são como os cogumelos brotam como se não existissem amanhã.  Por isso a teoria da conspiração fresquinha pronta para ser salteada com uma mistura de mini-legumes consiste na ideia que agora as horas já não têm 60 minutos. Segundo o autor desta especulação a culpa de o tempo passar mais rápido é por causa de o relógio roubar minutos às horas. Não nos chegava termos de estar em constante desconfiança para com as cobranças de comissões que os bancos inventam para lesar o titular de um conta bancária, agora temos mais um elemento para desconfiar: os relógios. 

Irra, que está difícil viver neste mundo povoado de seres que só querem instalar o caos. 

Às 16:00 António Costa foi fazer campanha para o centro da cidade de Beja, acompanhado pelo cabeça de lista socialista para o círculo eleitoral da capital de distrito do Baixo Alentejo.

Eu não sou de apoiar teorias da conspiração ou de inventonas de cordel mas bem se podia espalhar que, só hoje, tinha sido suprimida as 16 horas ao relógio, para que o primeiro-ministro ao mesmo tempo secretário-geral do PS cancelasse a visita a Beja para fazer campanha eleitoral. 

Ficaria, desta feita, com uma enorme dívida de gratidão para com o relógio se me tivesse feito a vontade de não parar nas 4 horas da tarde e passar logo para as seis da tarde. 

Quando o Hospital Joaquim José Fernandes está ao nível dos hospitais da Venezuela em que falta tudo e mais alguma coisa,  o que não falta são as nomeações de cunhas socialistas sem valor para aspirar uma casa, quanto mais gerir uma unidade hospitalar da importância que é o Hospital de Beja para o distrito, e  este cangalheiro do distrito de Beja tem o descaramento de ir para as Portas de Mértola vender pantominices. 

 

 

 

Ainda bem que hoje é dia internacional do riso

Dizem que hoje é dia internacional do riso.

Acabei de ler nesta notícia que o antigo ministro e fiel amigo de José Sócrates, Pedro Silva Pereira, mantém a vice-presidência do Parlamento Europeu. É ele e mais uma embalagem inteira de pastilhas elásticas Gorila a partilhar a mesmo cargo e funções.  O Parlamento Europeu começa a ter muitas parecenças com o Parlamento Português: muita burocracia para depois só beneficiar quem mais financia a pesada máquina de sugar dinheiro que se tornou a U.E. na sua gestão diária.

À lista de amigos de Pedro não tenho nada de reprovação a apontar, inclusive ao lugar cimeiro que é de caras pertencente ao José Sócrates. Já não se pode dizer que é retribuinda na mesma reciprocidade pelo seu amigo do peito José, pois não são todos os dias que nos cruzamos com uma alma misericordiosa como é o Santos Silva. Nem com uma candeia.

Mas, o José nunca esquece que o Pedro é daqueles amigos fiéis.

Prova disso é, quando olhamos para o Pedro não vemos o Pedro Silva Pereira, vemos sempre o José Sócrates. Enquanto estiver no palco político o primeiro-ministro José Sócrates estará vivo na memória dos cidadãos,  daqueles que não têm memória curta,  obviamente. 

No que concerne à prestação de Pedro Silva Pereira em funções governativas em Portugal já não é bem assim. Foi medíocre e desastroso. Quando foi para eurodeputado foi uma lufada de ar fresco, exportamos um activo político que no Parlamento Europeu não terá grande margem de manobra para espalhar as suas façanhas. Uma vez que quem decide as políticas de todos os sectores são os muitos deputados dos Estados membros,  que lá está,  financiam a U.E. 

Fui reeleito vice-presidente e vejo nisso um reconhecimento internacional que é muito importante, pessoalmente e também para o país, porque é uma função de prestígio para Portugal.

Agradeço ao reeleito de me ter proporcionado a gargalhada do dia: "reconhecimento internacional" ou "função de prestígio." 

Sinceramente,  acho excelente continuar como um dos vice-presidentes do PE. Prestígio para mim era se tivesse sido bom governante em Portugal. Aí em Estrasburgo é mais um a não fazer diferença,  se um função de prestígio é isso. Então, vou encomendar uma estátua para si como forma de gratidão. 

Quanto ao reconhecimento internacional, como assim? É o obreiro da Bazuca? Alguém com um nome sem grande curriculum profissional na área governativa em Portugal dificilmente conseguirá um reconhecimento internacional só por ter um nome normalíssimo português que nada mais sabe fazer do que pertencer a um partido político. Quando terminar o esforço de dar prestígio a Portugal irá ocupar-se  com o quê? Vai para Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, deve ser esse o caminho para continuar a trilhar o prestígio  e o reconhecimento internacional que ainda não descobri onde estão escondidos. Prometo que vou descobrir, lá isso vou. 

 

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