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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Engarrafamento de vassouras?

Em fim de semana de bruxas à solta, para o lado do Largo do Caldas o trânsito de vassouras começa a estar caótico, está tudo a voar montadinho nas vassouras que outrora utilizaram para varrer a concorrência que lhes estragou os "planos pessoais de servir o país", mas que nem habilidade têm para varrer o cotão que causa prurido. Desta feita, surgiu uma debandada geral: 

- O eterno que não f$@$% nem sai de cima: Adolfo Mesquita Nunes;

- Das cervejas para as auto-estradas chegou a ser ministro com uma pasta maior que o seu pequeno atrelado de competências para planear e executar uma estratégia económica num país que predomina as empresas familiares de cabeleireiros e cafés centrais.

Sendo a entremeada do partido nunca conseguiu ser o filé mignon:  António Pires de Lima;

- João Almeida: o loiraço de  blazer de cotoveleiras e sapatos de vela que por ter chegado antes de Assunção Cristas e Paulo  Portas seriam favas contadas ser também  Presidente do CDS-PP. Nunca disfarçou a azia de estar sempre sentado na mesa a comer o croquete enquanto que outros chegam, ainda de croquete na mão, sobem ao púlpito para reinar.

Ressalvo: deixa o lugar de deputado na Assembleia da República, continua como militante; 

- Inês Teotónio Pereira: não sei quem seja.  Espero que tenha contribuído  com cestas de pêras docinhas enquanto esteve de CDS-PP ao peito.  Vou averiguar;

- João Maria Condeixa. Pelo nome não chego lá. O "Maria" como segundo nome confere à  partida uma tónica de menino que deve gostar de calças tipo chino e abominar as calças de ganga.

Pira-te na vassoura para a Iniciativa Liberal, lá sentir-te-ás mais de acordo com as moções funiladas no liberalismo que defendeste; 

- Vânia Dias da Silva. Mais outro nome que não me diz nada. A Senhora diz que está há 3O anos no partido,  tendo 44 anos, desde os 14 anos que anda nestas andanças partidárias, não há Dias mas há anos! Como é possível eu não ter percebido que a Senhora existia nas fileiras do CDS-PP. E foi subsecretária de estado adjunta do Ministro Paulo Portas, não acredito só lendo mesmo. As silvas não dão só amoras, também dão capas com capuz para passarem invisíveis aos "olhos da gente", pelo menos dos meus;

- Manuel Castelo-Branco: este senhor sei quem é.  Estou em falta,  tenho o livro dele por ler. O meu Castelo de livros é tão grande que fico lívida, branca como a cal, de desespero por não conseguir fechar a porta aos livros.  Haja o Manuel que consiga "fechar a porta" a alguma coisa;

- Michael Seufert. Ora bem tenho uma vaga ideia de quem se trata, é um tal que se apelidava de "cromo dos computadores" e fixei na memória só por ter um nome estrangeirado. Estes nomes internacionais  atribuem um "je ne c'est quoi" a um partido que em tempos parecia que o PP do CDS queria significar Paulo Portas. Por isso, lá se vai esse maneirismo de estilo que a feição estrangeira oferece a algo provinciano. 

Vassouras para que vos quero. 

Há quem continue a mexer o caldeirão melhor do que as bruxas do Halloween. Esses não querem ir pegar na vassoura e voar para fora do Caldas. Mas não se inibem de usar o chapéu de bruxa o ano inteiro. Há gostos para tudo.

 

××××××××××

p.s. Em tempos idos escrevi sobre o CDS-PP que para dizer a verdade é um partido que sempre me causou imensa graça: 

O CDS-PP o partido do Tuk-Tuk

 

 

 

 

 

Quem serão os próximos Bandeirantes?

"(...) Povos incultos não sabem por vezes distinguir o seu país do seu rei; ambos são grandes e bondosos, terríveis e grandes."

Rainer Marie Rilke, Histórias do Bom Deus

 

No século XVIII Portugal enfrentava a concorrência feroz dos impérios inglês, holandês e francês no comércio do Oriente originando a diminuição de lucros para a coroa portuguesa, assim para minimizar as perdas financeiras houve uma aposta maior na exploração dos recursos naturais que o Brasil tinha.

Os Bandeirantes tiveram um  importantíssimos papel para que a coroa portuguesa recuperasse o poderio financeiro, pois eles é que foram explorar o interior do Brasil à procura de minas de ouro, pedras preciosas e de mais índios para os converter como escravos.

Perante este beco onde o António Costa colocou a aprovação deste Orçamento de Estado,  gostava de saber quem serão os Bandeirantes que irão salvar o António Costa desta encruzilhada em que se colocou.

Um mau primeiro-ministro é sempre autor de maus Orçamentos de Estado. Foram os anteriores e este não é excepção. 

Porém,  tanto vilipendiou quem lhe deu as mãos, os braços, ou melhor o corpo todo, chegaria algum dia este cenário de não ter parceiros de geringonça em que o combustível que os fazia mover era o evitar que a direita voltasse a governar Portugal.  Mas esta desculpa começa a desvanecer como acontece em todos os casamentos celebrados por casais a viver o fulgor da paixão quando dão por si estão a assinar o divórcio,  uma vez que a paixão não se transformou em amor. 

A história é cíclica.

D. João V, o rei absoluto, a governar sem convocar as Cortes, comprou com a riqueza vinda do Brasil a  Nobreza e o Clero, exigindo que fossem obedientes. O ouro do Brasil foi a bazuca de D. João V. 

O Primeiro-Ministro António Costa diz que não se demite,  mesmo com a dissolução da Assembleia da República, por via de não ser aprovado na generalidade o OE 2022.

Obviamente, assim pode continuar a tomar medidas que beneficie a sua "clientela", para além de celebrar acordos tendenciosos para aplicação dos fundos da bazuca, em que um governo demissionário está proibido de fazer,  apenas pode fazer gestão corrente dos assuntos do Estado.

Sendo certo que comprou os seus parceiros parlamentares de aprovação de orçamentos de Estado e agora achava que seriam eternamente obedientes.  O António Costa agora que tem bazuca, falta-lhe os Bandeirantes para se aventurarem na exploração das oportunidades de criar aldeias nas bancadas do Parlamento para hastearem lá  as suas bandeiras para fazerem um enorme favor à  Corte socialista de Costa e seu Governo. Estamos em plena monarquia absoluta e nem sabíamos. A este primeiro-ministro só lhe falta ter um coche ornamentado e luxuoso para ser o D. João V na era republicana. 

 

Fazendo uma leitura rápida do ponto de situação da aprovação do OE 2022 verifica-se que há um Bandeirante a destacar-se que é nada mais nada menos que o Presidente da República. 

Entretanto, surgiu um Bandeirante de última hora: o Presidente da Região Autónoma da Madeira. Até ver são poucos. Resta esperar se surgem outros Bandeirantes com um "golpe de mágica". Nunca se sabe.

O que se sabe verdadeiramente é que não iremos ter um primeiro-ministro a demitir-se.

Os Reis não pedem a demissão. No máximo, abdicam! Nada de novo no Reino de António Costa. 

 

 

 

 

OLHAR Musical para Hoje # 60

O título da canção: "Onde vais".

Eu?

Vou ali e já venho! 

Não demoro.

Entretanto...

Excelente semana para vós!

Ouvir música portuguesa para começar a semana bem.

Devíamos, por vezes, ser como os espanhóis. Por onde vão levam consigo a música deles. Fazem notar-se com as "espanholadas" no volume máximo, daquelas que são presença habitual  na Rádio  Canal Fiesta, não era preciso ouvir a voz para perceber que estão hospedados no AL cidadãos oriundos da vizinha Espanha. "Y el mundo sabe que es así." (Tuya, Jennifer Peña)

...Vieram trabalhar numa empreitada, disseram-me... 

 

A RTP a dar palco a este Florêncio...

O programa de informação da RTP Bom dia Portugal devia ter convidado a cantora Florência que popularizou uma canção chamada "Bom dia", que nem por encomenda assentava no nome do programa. Em vez disso, chamaram o seu gémeo de nome apenas, o Florêncio dos Táxis, apresentou-se com a canção dos impostos nos combustíveis, quando a maioria de nós estava à espera de ouvir a canção com  os versos sobre o João Rendeiro. 

Entre a Florência e o Florêncio a RTP prefere dar palco sem questionar o óbvio, que não era apenas o custo dos combustíveis ao Florêncio errado. Até o João Rendeiro,  não foi excepção na preferência pelo Rei da Bandeirada. 

 

 

Não pagam excesso de bagagem....

... pois foi em Portugal

A derrota, para mim, era previsível! O auto-golo de um jogador com a águia ao peito não estava nos planos!

Ai Cebolinha, ai Cebolinha terias mais saída num programa de culinária tipo Masterchef,  do que a fazer refogados cozinhados  no fogão chamado relvado de um estádio de futebol de 11, pelo menos no do Benfica. 

Não é o fim do mundo a goleada, Meu Querido Benfica, pior é o auto-golo.

Até me lembrar desta tristeza,  estão proibidas as cebolas na despensa cá de casa.

Como se chama alguém que não ingere cebola? Pois vou ser esse nome durante um par de meses. 

OLHAR Musical para Hoje # 59

Boa Semana

Fica tanta coisa por dizer!

Sempre!

Sempre fica!

Mesmo que falemos muito!

Às vezes falamos muito, parece que dizemos muito, mas não dizemos nada.

Vão permanecendo coisas por dizer, sim!

Ninguém pense que não.

É impossível dizer tudo, porque o tudo não tem fim.

O tudo por dizer não é aquela chávena de cappuccino que se vê o fundo com o último sorvo.

Não, quanto mais dizemos, mais temos para dizer.

Não se esgota.

Se dizemos amo-te vinte vezes, fica por dizer outras vinte.

Todos, sem excepção, nestas coisas das palavras ninguém arquiva na mente a cobrança de exigir do outro o dizer mais e mais.

Quando nós até queremos dizer o tal mais e mais; só que também queremos que o outro diga também.

Neste impasse vivemos com os ponteiros do relógio a fazer o seu trabalho: o tempo a passar e vai ficando "o tudo o resto por contar"! 

"O tudo o resto por contar" não pode brotar o arrependimento.

Não se falou é porque não era para falar.

Não se esqueçam: fica sempre muito por dizer!

Não vale a pena viver com o remorso de se eu tivesse dito aquilo, dizemos o que tinha de ser dito!

Também os outros não conseguem dizer o que lhes vai no pensamento a toda a hora e minuto. 

Estaremos sempre empatados.  Quando me perguntarem se ficou algo por dizer?

Respondo: Nada. Não ficou nada! Não podemos lutar contra a infinidade.

Apesar de muitas pessoas  conseguirem falar quase Tudo, quando outras só conseguem dizer um ínfimo de Tudo.

Viver é isto... 

Excelente semana para vós! 

 

 

Está a "passar as passas de Medina"

Estão a pegar pesado

O Senhor Bazuca está nervosinho: "Momento quente na AR. Costa irrita-se com deputado: "O sr. não me conhece de parte nenhuma."

A "passar as passinhas de Medina, vamos colocar de quarentena o ditado popular original, têm de "pegar leve" com o Senhor Bazuca.  Tenham amor à vida, coisa mais sem noção os deputados do PSD acicatar a "onça com vara curta"? 

A vida ensina-nos que perdemos sempre quando esgrimimos argumentos com pessoas torpes.  Para os vencer,  teremos de descer ao nível ignóbil e de malcriadez deles. É aí que nos distinguimos! Abordar o assunto e depois ignorar.  É sempre melhor táctica, para que a arrogância vil fique como o encerrar de uma "discussão". Ecoam amíude sempre mais as últimas frases.

Justificar o que não devia justificar, mas apanharam-me num dia sim, ora então é muito simples:

1 - Gosto muito de ditados portugueses, convívios familiares com muitos ditados debitados é o que dá. Os ditados são como a coca-cola: no início estranha-se depois entranha-se. O Fernando Pessoa que não me ouça: já fui viciada no refrigerantes que lhe deu as boas-vindas a Portugal com este slogan. Em boa hora que me livrei desta compulsão, no entanto, mantive o vício pelos ditados.  Tem dias que são uma obsessão, hoje é um dia desses. É parolo. Todos nós temos esqueletos no armário.

2 - As expressões brasileiras são fruto de serões a ver novelas brasileiras. Ainda nasci no tempo em que apenas existiam dois canais televisivos.  Mais: o canal 2 era usual só iniciar a programação depois de almoço.  A SIC também não foi um grande exemplo de inovação erudita, tinha tantas novelas brasileiras em vários horários que é impossível não aprender e utilizar na oralidade estas frases "hilárias".

 

 

Boa semana com todos os sinais de pontuação

 

Já li muitos destes livros e outros livros destes escritores  que foram o ponto de partida para analisarem quais os sinais de pontuação que mais utilizam nas suas produções literárias.  

De acordo com este estudo a querida vírgula é a mais solicitada e a seguir o ponto final.  

Como sou  uma simples escrevinhadora faz com que seja uma infiel; dou o meu amor e todo o meu carinho a todos os sinais de pontuação. 

Pratico a poligamia da pontuação: atinjo o êxtase recorrendo aos pontos de exclamação, interrogação e final, para além de ter aprendido a amar o ponto e vírgula.  É uma experiência única. Não sei viver sem os dois pontos. A monotonia quebra-se com a emoção selvagem das reticências, é como ter uma paixoneta por alguém muito mais novo que nós. O outro ama pelos dois,  eu amo pelos seis! 

Tenho muito amor dentro do meu coração para apenas o distribuir  pelo ponto final e  vírgula, como fazia José Saramago e faz Valter Hugo Mãe.   

Desejo uma boa semana com um  feriado já amanhã para irem abanar o capacete na discoteca esta noite. Descontrolem-se, por favor, não se acanhem em usar todos os sinais de pontuação esta madrugada. A vida são dois dias...

Globos de Ouro: o Marques Mendes ainda demora?

Enquanto espero pela aparição do Marques Mendes no palco dos Globos de Ouro para estar lado a lado com a companheira dos domingos à noite e dizer: "Ó Claga" com um sorriso maroto e a "Claga"  a derreter-se respondendo com um olhar açucarado...

... vou contando pelos dedos os apresentadores da SIC que podiam ser possíveis candidatos a liderar a missão de estar a ler o teleponto dos Globos de Ouro, comecemos pelas damas:

Bárbara Guimarães;

Júlia Pinheiro;

Ana Marques;

Diana Chaves;

Liliana Campos;

Carolina Patrocínio; 

Sofia Cerdeira;

Andreia Rodrigues.

Agora os cavalheiros são:

João Baião;

José Figueiras;

João Paulo Sousa;

Daniel Oliveira;

João Manzarra.

Outras damas e cavalheiros que circulam na área de entretenimento da SIC que podiam ser os anfitriões de uma Gala de promoção essencialmente dos amigos e caras da estação de Pinto Balsemão, por exemplo: 

Bruno Nogueira;

César Mourão;

Luciana Abreu;

Cláudia Vieira;

Alexandra Lencastre;

Fernando Rocha;

Ricardo Araújo Pereira; 

Ricardo Pereira.

 

Foram escolher a pivô do Jornal da Noite, no fundo é o que transformaram o noticiário: um somatório descolorido de blocos de notícias repetidos parecendo o folheto de promoções do Pingo Doce.  Por isso, à  partida a jornalista Clara de Sousa, estaria apta para conduzir sem dificuldades uma Gala  de entregas de prémios que querem homenagear o que de bom se faz na cultura e entretenimento, apêndice meu: da primeira estação de televisão privada portuguesa (pagam a factura, não é para os outros canais televisivos fazer a festa à conta da carteira da SIC). E está, só que não tem aquele "je ne c' est quoi" que é preciso para encher o palco de uma cerimónia que potencia ao limite o galmour apoteótico. 

O Daniel Oliveira quis inovar, ser a Cristina Ferreira no masculino, não desfazendo da Clara de Sousa, não foi uma escolha extraordinária. 

A Clara de Sousa é, sobretudo, uma pivô de blocos noticiosos, de  voz firme de tabaco, com excesso de confiança, come algumas palavras tenta sacudir o semblante cinzento e pesado do rigor e credibilidade que tem de transmitir enquanto está a informar os telespectadores da actualidade nacional e internacional. Assim, tenta esforçar-se para parecerem natural os trocadilhos, as piadas das quais vivem muito este género de programas de uma só noite. 

A Clara de Sousa faz lembrar o  ingresso temporário da Conceição Lino na condução de um programa de entretenimento diário à tarde: excelente profissional, porém não deixou no congelador a postura formal do mundo das notícias. 

É uma boa apresentação, não é fantástica!

Não sou contra a versatilidade profissional,  pelo contrário,  todavia temos de ter consciência das limitações que a profissão nos carimba, principalmente, o que fica arreigado em nós para sempre, ou aquelas limitações com as quais nascemos, para as quais não conseguimos arrancar da nossa personalidade.

Confesso que fico com a sensação que a todo o momento o Marques Mendes vai invadir o palco para comentar as argoladas dos ministros do António Costa ou dar notícias em primeira mão por ter os "correios bem pagos".

Sou só eu que tenho esta sensação?

Cada qual nasce para o que nasce!

A Clara de Sousa nasceu com o talento para fazer jornalismo e ultimamente para pivô do Jornal da Noite. 

 

 

 

 

 

 

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