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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Personificação perfeita do Governo Costa (+ os seus apoiantes parlamentares e Claro o MRS)

(Adenda)

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Cartoon de Quino

O Sr. Fernandes representa todos os portugueses (trabalhador no privado e no SNS) que rema para este governo incompetente que deveria ter sido demitido aquando dos incêndios de Pedrógão.

Quando o "Sr. Fernandes" parar de remar... vamos ver o que acontece! 

 

Nota Bene: 

Tudo muito bem coordenado, sim senhor.  Assim que acabou o debate parlamentar para aprovar o prolongamento do Estado de Emergência, onde o primeiro-ministro fez saber que não fazia nenhuma intervenção,  foi divulgado pela comunicação social o boletim epidemiológico da Direção-geral da Saúde, às 16 horas. Com a infeliz coincidência de se ter batido novos recordes de infectados e mortes.  Aplausos para a coordenação e para a pontualidade inglesa para que no Parlamento para que não confrontassem e incomodassem o Governo com os números covid das últimas 24 horas (e penso sempre naqueles que sucumbiram por falta e/ou deficiente  assistência  que passaram a invisíveis perante os que falecem de covid - 19) ou seria para que o corneta Cabrita não começasse a usar um palavreado ainda mais brejeiro no limiar da má educação?

É preciso não enervar o corneta quando está de microfone apontado à boca. 

 

 

A Ministra Marta Temido passou a governanta e o António Costa não nos informou?

Lapsus linguae todos temos. No entanto, uns são mais desculpavéis do que outros. 

Na segunda-feira, ouvi na RTP 3 durante  a locução de uma peça jornalística a Senhora Jornalista a referir-se à Ministra Marta Temido como governanta? Como? Então a Ministra deixou de ser governante para se tornar governanta?

De política temporária passou a doméstica profissional.

A senhora será governanta na casa da família dela, mas para os portugueses é ainda a governante do ministério da saúde (claro que sempre a acatar as ordens do seu grande chefe).

Como era uma peça jornalística trabalhada na redação, a obrigação seria fazer a edição para eliminar este erro na locução. 

Ver vídeo Aqui

 

O canal do contribuinte tem um grande MALA(to)!

Ainda bem que existe o português com açúcar para eu conseguir classificar dignamente este apresentador com poucas horas de trabalho no canal pago pelo contribuinte. Ó querido, és um grande MALA(to): "O Alentejo é uma vergonha. Gente sem memória. Sou lisboeta a partir de hoje."

Se não tivesses tantas horas livres no teu horário laboral na RTP, não terias tempo para te envergonhares de ser alentejano — que cá para mim sempre tiveste vergonha de ser alentejano, não é de agora —, mas deixa lá que isso logo te passa.

Um alentejano nunca desiste, insiste sempre em ser alentejano.

Não é só considerado liberdade de escolha quando se comunga com os nossos ideais políticos! Respeitar a opinião e escolhas de quem não comunga as nossas ideias é, principalmente, um acto democrático. 

Independentemente das eleições, quando o Alentejo se vestia totalmente de vermelho ninguém questionava o extremismo a reinar, agora que se vai conjugando as peças de vestuário vermelhas com outras cores da paleta política, já é um problema,  um drama...

Avante ao policromático Sempre, Monocromático Nunca Mais.

 

p.s. Caso não repararam o Marcelo Rebelo de Sousa ganhou em todos os distritos do Alentejo. Com este alarido parece que o Chega com o seu Ventura fez uma grande varredura total, mas não, foi umas varridelas. 

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 85

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 85 = O "bicho homem" é muito  difícil de compreender e de aturar. As atitudes das pessoas, tal como os seus comportamentos, cansam. Irra se cansam.

Na berlinda está o passeio higiénico. Quem terá inventado este atributo para o passeio?! A ânsia de estar sempre a "praticar" o passeio higiénico dá origem a momentos de criatividade incríveis: desde passear com uma cabra de trela ou levar o javali à cidade ou passear a trela e quando abordado por alguém diz que o cão fugiu ou até há quem alugue cães. Assistimos a cada doido com cada ideia doida que não fora a minha capacidade de pouco me surpreender com as engenhocas imaginativas do meu semelhante para desobedecer a um dever, a uma obrigação, o meu cabelo liso que faz impressão de tão liso que é, com o choque tinha-se transformado num cabelo cheio de caracóis igual ao da  personagem Serafim Saudade! 

O que tem piada, sem ter piada nenhuma, quem anda nestas figurinhas são maioritariamente os homens. O tempo que estão em casa estão a queimar o tico e teco para encontrar artimanhas para estarem a laurear a pevide, o tal passeio higiénico.  Passeiam o cão que se nota a quilómetros que não está habituado a passear com a trela, têm de higienizar a mente três ou quatro vezes por dia, e quando chegam a casa sempre às horas das refeições é só sentarem-se à mesa, pois a esposa esteve entre quatro paredes  a higienizar a mente como?  A cozinhar, a pôr a mesa, a estender roupa, a passar a ferro a camisa do senhor seu marido. É assim que as mulheres praticam o passeio higiénico, laureiam a pevide no soalho da casa com um tecto por cima a fazer coisas úteis. Estamos neste estado de coisas.  Dizem que cada um tem o que merece, mas às vezes nem sempre se merece esta rotina de(a) vida.  

Urge ver mulheres a passearem-se com a cabra, o javali, o burro, o gato ou cão. Estou à espera de vos ver na televisão, em fotografias publicadas nas redes sociais.

Eu vou fazer a minha parte.

Não tenho porquinhos. Uma pena, seria um piadão mimoso passear um porquinho pelo empedrado da minha cidade de acolhimento.

Antes que se faça mais tarde, vou à procura de umas alças para aplicar na gaiola da minha caturra Júlia, para amanhã bem cedinho mal o nevoeiro se dissipe do céu colocar às costas a gaiola com a minha "Júlia" e fazer o meu passeio higiénico. Que também mereço.  

Resto de bom domingo. 

Fim dos postigos! E as portas entreabertas como ficam?

"[...] e depois o meu pai que galopa na vila a interrogar postigos [...]"

António Lobo Antunes, O Arquipélago da Insónia 

"O seu destino era um restaurante, não tanto por ter fome ou sede, mas pela necessidade de estar sentado num lugar público e de ser um pouco servido; [...]" 

Peter Handke, A tarde de um escritor

 

A partir de ontem não há venda ao postigo de bebidas, bolos ou vestuário. É hilariante o Governo de um país decretar a proibição da venda de café, cerveja, copinho de vinho ao postigo. Se a maioria dos portugueses fossem evoluídos cognitiva e intelectualmente não encontravam formas de obter e satisfazer o seu vício ludibriando a medida decretada de fechar cafés, tabernas, quiosques, por exemplo! Se não tivessem procura os cafés não estariam com a porta aberta ou melhor o postigo escancarado.  Raro é o dia em que não vejo bebedores viciados na droga legal e socialmente aceite. Os cafés de "pipis" e caracóis tornaram-se num abrir e fechar de olhos em locais de take away para que o postigo estivesse ao serviço dos que não podem viver sem o café ou o bagaço. 

Não leram já publicidade no facebook do género: "O café da Esquina AB vai começar a funcionar em serviço de Take Away: tem tostas mistas, sandes de moelas e bifanas". 

[Sou só eu a pensar que existem cafés a mais em Portugal? Uma pequena cidade alentejana com cinco mil e pouco habitantes, onde o poder de compra é baixo, o número de cafés pode chegar a mais de duas dezenas. É mesmo rentável? É um mistério para mim, aqui me confesso.]

Bem sei que a falta aguça o engenho, porém há coisas que não lembra nem ao diabo. Evidentemente que é para justificar às autoridades as filas ao "postigo" para comprar o café ou a cerveja, sabendo que há muito tempo que está proibido beber bebidas alcoólicas na rua, ainda estou para perceber a dificuldade dos portugueses entenderem esta proibição. Que necessidade têm desta parvoíce. Só gostam de ser servidos, não sabem tirar um café naquelas máquinas de cápsulas iguais à do George Clooney que se compram numa loja qualquer de eletrodomésticos?

Que pasmem-se dá para ter em casa e não morde.  Acham que vão partir um dedo ao colocar a cápsula no orifício e clicar no botão et voilá começa a jorrar café do bom? Não, queridos e queridas não vos acontece nada, podem não acreditar mas juro-vos que tenho os meus dez dedinhos das mãos perfeitinhos, não falta nenhum. 

Com os supermercados abertos não há motivo para não se embebedarem em casa ou encharcarem-se em cafeína. Se não podem viver sem as suas adicções nas pausas deixo-vos um conselho: comprem os pacotes de vinho de 250 ml para uso culinário, aqueles que os alcoólicos costumam comprar no supermercado para tentarem enganar a família e afirmarem que andam sóbrios?  Pois são esses pacotinhos e aproveitem comprem uma palhinha de bambu, obviamente pois temos de ajudar a Greta com as suas teorias que até tem algum lógica, é pena ter desistido de estudar. Não se esqueçam da palhinha, reforço o aviso, para saborear e sugar até à última gotinha, uma vez que não estamos a atravessar uma boa fase para praticar o desperdício. 

O postigo já foi!

Nos próximos dias estarão na mira as portas entreabertas, já vi tantas! Espera-se uma actualização ao decreto-lei dos postigos para incluir a proibição das portas entreabertas dos cafés e similares.  

Haja paciência para a insurreição estúpida!

 

 

Hoje é dia Internacional do OBRIGADO

(Adenda: não sabia da notícia que o MRS testou positivo à Covid - 19. Votos de recuperação rápida.)

Não posso deixar passar o dia internacional do obrigado para agradecer de forma emocionada ao Marcelo por manter António Costa a governar Portugal. Os meus olhos ardem de tanta emoção:  Obrigada, Presidente Marcelo. 

Não quero que me acusem de ser mal-agradecida. Tenho de admitir que pedem-me muito para não ser ingrata com o Tio Celito, é um senhor que bem podia ser meu Avô materno.

E eu digo porquê avô materno e não paterno?

Por causa da sua magreza e dormir pouco, tal e qual a minha mãe?

Não me assustem com estas comparações, avô não é, mas vou fazer a árvore genealógica da família para sossegar a minha mente e descartar a possibilidade de correr nas minhas veias sangue descendente de Marcelo.

Era só o que me faltava este azar na minha vida.

 

 

 

 

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 84

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 84 = A declaração de IRS tem de ser obrigatoriamente entregue pela Internet. Não há que ter medo de hackers, é seguro o Portal das Finanças. E claro temos de evitar o abate de árvores para produzir milhões de formulários e gastar tinta de esferográficas e assim evitar a traça nos caixotes onde, ano após ano no depósito das Finanças colocavam  os nossos IRS's com a nossa magnífica letra de forma e os nossos algarismos que pareciam que tínhamos feito um curso de caligrafia à pressa; e nós a não compreendermos as constantes perguntas do funcionário das finanças que estava a inserir os dados na base de dados: irra não sabe ler? Estreei uma caneta para ter as palavras e os números  completamente torneados a preto e só sabe perguntar se é com S ou com Z o nome da filha? Há funcionários nestes serviços que parecem que fizeram um embelezamento do Curriculum  Vitae como o tal que foi para a "Europa".

É melhor mudar de assunto.

Onde eu queria mesmo chegar era aqui: o IRS é  electrónico, enquanto que subsiste o voto em papel. 

As eleições presidenciais estão para acontecer por estes dias, neste momento estamos com a pandemia a galopar sem freio e o que estes governantes têm para  oferecer ao cidadão para exercer o seu legítimo direito de voto? Um boletim em papel para colocar a cruz e depositar na urna com pessoas escolhidas de acordo com a preferência das amizades coloridas de partidos a olhar para nós com os olhos curiosos: será que votou no nosso candidato comunista? E eu mentalmente a pensar sem me desconcentrar para "enfiar" na ranhura o meu boletim dobrado em três partes:  cruzes, canhoto que alguma vez iria votar num comuna. 

As eleições presidenciais não suscitam muito interesse, quando há lugar à recandidatura do Presidente da República em funções diminui substancialmente o interesse que já está nos mínimos para nos deslocarmos à nossa mesa de voto e ver as tais caras larocas que estão sempre lá – se estivermos atentas conseguimos acompanhar o aparecimento das rugas no pescoço eleição após eleição – para nos lembrar em voz alta o nosso nome completo. 

Os nossos governantes lutam para que a abstenção ganhe. Fazem as campanhas para que ninguém vá votar, para que haja cada vez mais abstencionistas.  O que não contavam é com a grande aliada de última hora: a pandemia. Nunca pensaram neste brinde, está tudo a favor... deles e não de quem vota.

Não se entende que ainda não haja o voto electrónico.  Têm medo do quê? Se todos votassem, não seriam eleitos? 

Com a pandemia Sars-Cov-2 mais sentido faria a institucionalização do voto electrónico.  Podia ser numa aplicação pensada de raiz, no portal das finanças,  no multibanco, sei lá, onde quisessem o que importava era a existência de um sitio onde eu e a maioria dos portugueses pudessem votar sem sair de casa. 

Baixaria a abstenção, os resultados representariam realmente a escolha de uma grande parte da população votante em Portugal e poupava-nos a estas soluções irresponsáveis: "CNE diz que os idosos podem sair dos lares para votar e não  precisam de fazer quarentena" ou como defende Marques  Mendes: urnas de votos nos lares. Esta ideia peregrina do comentador oficial das novidades é mais ou menos como certas decisões de certas freguesias comandadas por "gente que é contra a abstenção" que organizam excursões de idosos para exercerem o direito de voto naquele que pagou a excursão de autocarro. 

São sempre ideias com as melhores das intenções! 

Urge limpar os fungos, a crosta/manchas negras nas nossas cinco quinas...

 

 

 

 

 

 

 

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