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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 71

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 71 = O querido Primeiro-Ministro fez saber que não lê todos os relatórios que estão em pilha no canto esquerdo – ou será no direito? – do seu gabinete  no Palácio de São Bento. Fiquei mesmo desiludida e triste. Pensava que o querido fazia maratonas a ler os relatórios e tudo o que tivesse a palavra relatório "papava" com a mesma rapidez que eu "enfardo" figos-da-índia.

Fiquei desfeita em lágrimas ao assumir que são os  seus assessores que lhe fazem o resumo para mais tarde olhar sem ler.

É para isso que o querido tem muitos assessores para lhe ler os relatórios, estudos que não sei bem a razão têm sempre muitas páginas! Um dos requisitos para se ser assessor do querido Primeiro-Ministro António é  ser capaz de produzir resumos iguais aos célebres livrinhos amarelos e pretos de capa mole  da Europa-América. Quem não se lembra destes apontamentos  que davam um jeitaço para perceber por exemplo o romance histórico Eurico, o Presbítero do eterno Alexandre Herculano.

O António Costa não tem tempo de ler os relatórios, ora o senhor anda de inauguração em inauguração, em campanhas de charme, para além do gabinete  em São Bento lhe cheirar a ratos, obviamente que não tem tempo para ler 500 e tal páginas e mais anexos de estudos que não têm a perspectiva  de lá para o Natal haver uma inauguração para abertura de telejornal das oito. Leiam por mim, que ler cansa os olhos.

Se eu tivesse essa chance, fazia o mesmo. Refiro-me aos relatórios, que os lessem por mim; para comer os figos não preciso de auxiliares!

Eles, o que escolhe e os escolhidos, são sempre solidários com a mediocridade. Há a voz dominante da mediocridade que controla a seu bel-prazer a mediocridade nomeada para estar à frente da governação de um Portugal que nunca aprendeu a exigir políticas e políticos competentes.

A mediocridade fazia escola, agora numa certa maneira a mediocridade faz turismo: há circuitos turísticos para todos os gostos em todos os sectores da governação e administração pública. Basta escolher de acordo com os seus interesses vai ser uma experiência turística única para todos os dias relembrar, quão marcante se tornará na sua vida! 

O primeiro-ministro deve neste momento estar a ler os resumos escritos pelos assessores... eu vou à procura de mais figos-da-índia selvagens maduros... para esquecer por momentos estes cactos sem figos que temos como governantes em Portugal.

 

 

 

O Cláudio Ramos não vai apresentar o próximo Big Brother...

... Porque foi para o Futebol Clube do Porto.

Ora, ora não foi a Cristina Ferreira que o mandou para o banco de suplentes, o homem quis ir para o FCP. 

Agora a sério: o nome Cláudio Ramos nunca foi tão escrito e lido nos últimos dias: um Cláudio foi porque vai ser um dos guarda-redes do FCP, o outro Cláudio porque  foi expulso da apresentação do reality show Grande Irmão.

Cláudio Ramos para cá, Cláudio Ramos para lá... um aparentemente mais feliz do que o outro. Vamos ver quando as épocas futebolística e televisiva começarem qual dos Claúdios vai ser titular nas suas áreas profissionais! 

 

 

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 70

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 70 = Banco Português de Fomento  É uma boa ideia, mas não para ser aplicada por portugueses que são recrutados pelos governantes actuais e vindouros que estão instalados na política portuguesa. Portanto, tem tudo para correr mal.

E quando as coisas correm mal quem é que paga? Ora pois o Zé Povinho. Temos exemplos de sobra nos empréstimos ruinosos concedidos pela banca comercial: BPN, BES, CGD!

Temo que o banco de fomento se torne num banco de jardim, em que só se vão "sentar" os projectos de investimento das empresas dos amigos de infância, dos amigos da "partidarite", dos amigos que são família de sangue. 

O  banco de jardim pela sua estrutura e forma arquitectónicas tem pouco espaço para se sentar muitos empresários, por isso vão ficar muitos de fora! Uns merecida  e outros imerecidamente. Quem realmente precisa nunca é ajudado! 

Começou o jogo tradicional da dança das cadeiras. Ninguém quer ficar de pé e perder os milhões que vêm da Europa!

 

P&O na Planície: Reler post /1

Controlar a comunicação social...

Com os órgãos de comunicação social em reboliço, quando é que não estão? É uma constante na vida a ingerência consumada ou mesmo a tentativa de controlar aquilo que nos incomoda: esta máxima sempre valeu na estação pública e depois nos canais televisivos privados. 

Vamos reler um  post de 2010, ena este blogue é antigo, sobre o fim do programa Acontece (rtp2) e o plano de Sócrates para "mandar" na TVI.

Ora então cá vai o texto que data de 20 de Março de 2010 cujo título é:

Reavivar a Mémoria: Fim do Programa Acontece 

Ao ler esta notícia e com a telenovela PT/TVI, que foi desencadeada com o fim do Jornal de Sexta, surgindo na imprensa o tal famigerado plano que o Governo liderado pelo Primeiro-Ministro José Sócrates teria para controlar a comunicação social (aguardo o desfecho), recordei-me do fim do Programa Acontece.

 

Estávamos em 2003, em funções o XV Governo Constitucional de Coligação PSD/PP liderado por Durão Barroso, o então Ministro da Presidência Morais Sarmento que detinha a tutela da televisão pública, deu instruções para acabar com o Programa Acontece de Carlos Pinto Coelho.  

 

O Ministro Morais Sarmento dizia:

 - "O Acontece não está, sequer, entre os mais vistos" (...) ficaria mais barato pagar uma volta ao mundo a cada um dos espectadores do Acontece do que produzir o programa."  (comissão parlamentar  em que se debatia as audiências e custos do Acontece da RTP 2, Fevereiro de 2003) 

 

 

Por seu turno, Carlos Pinto Coelho contra-argumentou:

 - "Sem querer adiantar quais os verdadeiros custos do programa, o jornalista disse que ‘são extremamente modestos’, sendo o orçamento ‘o mesmo desde há três anos’. ‘Não me dão dinheiro nem para um cenário novo. Nunca, em nove anos de emissões, o orçamento foi ultrapassado."  (in Jornal Público - 14/02/2003)

 - "é preciso saber que leitura se faz: se simplesmente quantitativa, como a que se faz para saber quantas salsichas saem de uma fábrica por dia, ou se uma leitura qualitativa’. O auditório do magazine é composto, por exemplo, ‘por formadores de opinião e muitos jovens universitários’, descreve. ‘São, em média, 91.200 pessoas que nos seguem, sem incluir os espectadores que vêm o programa através do cabo, da RTP África e da RTP Internacional." (in Jornal Público - 14/02/2003)

 

Bem, era um programa de divulgação cultural, que importância teria, era só visto por 90 e tal mil pessoas (coisa pouca... tendo em conta a temática tratada!!!!!!) e, pelos vistos o único formato do género a ser transmitido na Europa, e enquadrado na noção de serviço público... mas o ministro não foi de modas e interferiu na programação do canal do Estado, e não existiu tanto alvoroço...

 

“E assim Aconteceu…."

 

O jornalista Carlos Pinto Coelho tem vindo a fazer declarações na imprensa, que merecem ser levadas em atenção:

 

Jornal O Mirante, 11 de Março de 2010 (ver notícia)

 “(…) Vivemos uma situação dramática de sobrevivência no jornalismo onde os jornalistas pedem a demissão do primeiro-ministro porque lhe cortaram o artigo. Se não existisse liberdade não estaríamos aqui a conversar. Eu sou do tempo em que não podíamos falar alto, em que existia, realmente, censura. O que existe hoje é um conflito entre os media e a política.”

“O ex-ministro de Estado e da Presidência, Nuno Morais Sarmento (PSD), achou que o meu programa era muito caro e disse-o publicamente, e o “Acontece” acabou. Isso é que é usurpação de poder. E ninguém mandou o país parar como acontece actualmente com o caso de Manuela Moura Guedes. O Governo não manda no jornalismo. O que se passa são pequenas histórias de vedetas”, acusou o jornalista que confessa ter saído magoado da televisão.”

 

- Diário de Noticias, 18 de Março de 2010 (ver notícia)

 

À pergunta: Que opinião tem sobre as alegadas interferências do poder político nos media?

Respondeu: “Nenhum caso dos que se fala agora foi tão flagrante como o caso Acontece. Nesta onda de acusações sobre a entrada do poder político nos media, ainda não ouvi ninguém falar, nem sequer colegas, sobre o que o ministro Morais Sarmento fez ao meu programa. Há apenas um enorme alvoroço. Ainda não vi nenhum sinal concreto de dedo directo do poder político dentro dos media que se dizem visados”.

 

Importa ainda lembrar que Morais Sarmento esteve envolvido na saída do Marcelo Rebelo de Sousa da TVI….

 

 

 

Mas é o PSD que tem no seu curriculum o fim efectivo de um programa de televisão….

 

 

 

Estes casos de intromissão por parte do poder político/Governo nos órgãos de comunicação social, não é um caso novo, sempre houve, e sempre vai existir pressão e mesmo ingerência, porque é sempre muito apetecível o controlo de tudo e de todos, e a comunicação social é sempre um alvo natural…. Mas, não devemos esquecer que a comunicação social, por sua vez, também tem as suas ferramentas e sabe usá-las habilmente… não nos iludamos.

 

 

 

No passado recente foi o PSD, hoje é o PS, amanhã se verá… é um jogo que é jogado à vez!!!

 

"Veritatis simplex oratio"

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 69

20200524_191859.jpgP&O na Planície: Bom Fim de Semana 69 = Combinaram muito bem combinado e tiveram o descaramento de não avisar a entidade patronal das intenções de irem de papo para o ar a esturricar à soalheira para apanhar aquele bronze à moda das irmãs Patrocínio. Não deram cavaco ao povo, ou seja, à entidade patronal e lá foram de férias: um anda a comer bolas de berlim, o outro foi esticar-se de máscara no areal (alguém o avise que vai ficar com a máscara  marcada na cara laroca. O Tio Celito sempre a marcar as novas tendências).

Até a Ministra da Saúde entrou na combinação e aproveitou o achatamento da curva, lá foi a banhos para o Algarve apanhar uma corzinha de verão! 

Anda Portugal inteiro preocupado em saber o paradeiro de Juan Carlos, porém eu ando é intrigada em não saber onde está a nossa Graça Freitas. Já sei que não foi de férias com a Marta Temido: "férias com Graça Freitas. "Ui, credo! Não, não, não, não, obrigada". 

A Directora Geral de Saúde estará a descansar e a trocar ideias  com o António Guterres e sua esposa nas águas algarvias?  

Eu apostava as fichas todas como a Dra. Graça Freitas seguiu o exemplo de Manuel Luís Goucha e alugou um barco para navegar nas águas do Grande Lago de Alqueva...

Férias, ó as férias.

Se todos os trabalhadores têm direito ao descanso em Agosto. Qual a razão destes trabalhadores não terem férias todos ao mesmo tempo? E principalmente em Agosto... não há explicação para algo que não tem explicação, não é assim?

Eu sei onde está o Rei Emérito Juan Carlos!

Afinal está nas planícies...

Parem com a adivinhação, o Juan Carlos está em Brinches

Entrou em Portugal já a madrugada estava a fazer cócegas ao amanhecer num elefante de quatro rodas via Paymogo e instalou-se de armas e bagagens na terra onde foi filmada a novela Roseira Brava: Brinches! 

É um dos problemas da Monarquia: ser uma novela que nunca tem fim. Episódios cabeludos que nem os guionistas se lembrariam de ficcionar. 

E por favor mudem de assunto... já não se aguenta a nossa comunicação social na tentativa obcecada de descobrir o paradeiro do Rei Emérito de oitenta e tal anos!

Era tão mais fácil se perguntassem ao mordomo da infeliz esposa de fachada, evitavam tanta especulação provinciana.

O mordomo da Rainha Émerita Sofia responderia: –Brinches, exilado em Brinches!

Eu não perguntei ao mordomo, tenho um dedo que advinha... 

 

 

 

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