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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 66 = Não há trigo sem joio. A separar o trigo do joio é imperativo. Trigo ceifado. É hora de produzir farinha. Uns não fazem farinha com os outros: António Costa não faz farinha na U.E. como faz com os contribuintes ou com os parceiros da Geringonça!
Na Europa andamos a mendigar. São os outros que fazem farinha e separam muito bem o trigo do joio.
Já está! O Sr. Dr. Mário Centeno nomeado novo Governador do Banco de Portugal. Mais um para esconder lixo para debaixo do tapete...
Eu vou ouvir a Corona, a cantora brasileira de dance music dos anos 90. Para esquecer o novo corona vírus e o calor que se faz sentir capaz de derreter o alcatrão e estrelar ovos nas pedras da calçada!
Tenho de agradecer à Sarin o simpático convite para me incentivar a sair da pasmaceira saudável da planície para ir à pesca de sardinhas. Como não tenho jeito para pescar sardinhas, só consegui uma sardinha. Esforcei-me Sarin, passei um dia inteiro com a cana de pesca de molho, sorte macaca a minha! Na verdade cometi um erro crasso: apenas levei a cana de pesca e esqueci-me de levar o Presidente Marcelo para tirar coelhos sardinhas da cartola.
Espero que a “comadri” e os seus colegas “compadris” não se importem e deixei na recepção do “Sardinhas em Lata” o saco térmico com as sardinhas congeladas em alto mar.
Na falta de sardinhas frescas, ofereço as sardinhas pescadas directamente da arca de uma cadeia multinacional alemã de supermercados…
Bem sei que não são sardinhas frescas, porém as congeladas em alto mar também dão sabor à caldeirada.
Provem: Caldeirada com Todos..."/I." e digam se a sardinha congelada também não é saborosa!
P&O na Planície: Bom Fim de Semana 65 = Patetice, inovações de caixote de lixo, frivolidade, esbanjo de dinheiros do contribuinte: o “chão” das ruas de Lisboa pintadas.
Para tornar as ruas livres de carros não era preciso propagar poluição visual. As ruas mais pedonais são interessantes, porém borraram a pintura.
A atravessar um momento histórico mundial de consequências imprevisíveis na sociedade moderna sob a batuta do vírus Sars- Covid- 2 temos políticos autárquicos no recreio do jardim de infância: a divertirem-se a mandar pintar as ruas às cores. Ontem rosa (Cais do Sodré), hoje azul (rua dos Bacalhoeiros), amanhã verde (rua onde mora o primeiro-ministro António Costa); espero que depois de um amanhã qualquer haja um “chão” de uma rua pintadinha de amarelo canário. Dizem que o amarelo atrai dinheiro, neste momento, precisamos para ontem da riqueza do Tio Patinhas.
Se a moda pega pelas câmaras municipais do Baixo Alentejo vai ser bonito vai: ora pintam de encarnado, ora de rosa e depois ainda haverá ruas que serão bordeaux à imagem dos seus autarcas umas vezes são vermelhos outras tendem para a cor rosa; depende dos ventos que sopram para ganhar um cargo de nomeação.
Se fosse eu mandava desenhar, mandava porque não tenho dotes para o desenho, é só mesmo por essa razão que dava a ordem. Não tenho tiques de gostar de ter criados para demonstrar a minha soberba autoridade em criar tarefas estúpidas e inoportunas. Adiante, mandava desenhar a flor do cardo. Ficariam muito mais bonitas, mais estéticas visualmente.
Quantos/as candidatos/as foram excluídos/as com formação em História, ou com teses, dissertações baseadas em investigações com a temática que fundamenta o conceito do Museu do Aljube Resistência e Liberdade?
Desperdiçam os conhecimentos académicos e experiência profissional para valorizar alguém que não importa não ter perfil para ocupar a direçcão de um museu, basta apresentar o cartão do partido político.
A justificação ridícula fica sempre mal quando não há justificação quando o grau académico exigido é a filiação num partido político: "Este processo contou com diversas candidaturas e resultou na seleção de Rita Rato Fonseca, “que se destacou pelo projeto apresentado e pelo desempenho nas entrevistas realizadas com o júri”, indica a EGEAC."
O mercado de trabalho não é para os inteligentes, mas é para os espertos lambe-botas.
O suprassumo Fernando Madina desatou a tecer "postas de pescada": “más chefias e o pouco exército” pelo crescimento dos casos de Covid-19 na Área Metropolitana de Lisboa. (...) “Ou as chefias conseguem em poucos dias pôr ordem na casa ou as chefias têm de ser reavaliadas."
Hoje leio a notícia: "Autarquia fez dois ajustes diretos com João Taborda da Gama, um advogado de direita (filho do socialista Jaime Gama) que está sempre a concordar e elogiar Fernando Medina no DN e na Renascença. CML nega cunha."
Boa Medina, a dar remuneração fixa, proveniente dos impostos dos portugueses, ao filho do histórico socialista Jaime Gama; isso é que é ser bom chefe que nem precisa de ter exército para ajudar a decidir a quem deve dar a mão para manter um nível de vida burguês, independentemente de não estar ligado ao partido, mas é filho de alguém que frequentou o Largo do Rato! Os tachos devem ser sempre hereditários para a Family Rosa.
O aprumadinho Fernando Medina a olhar as quedas dos outros e não consegue ver os seus joelhos com feridas...
p.s. Como sempre a Santa Casa da Misericódia chamada RTP ajuda sempre os pais, os filhos, os primos, enteados da vida partidária e os protegidos do regime, logo o filho do Jaime Gama e a sua sociedade de advogados vai buscar o cabaz com o produto de primeira necessidade: contrato 1 , contrato 2, contrato 3, contrato 4, contrato 5 e contrato 6.
Tudo por ajuste directo. Bendita seja a alma que inventou este procedimento administrativo que favorece o compadrio.
P&O na Planície: Bom Fim de Semana 64 = A desorientação lusa está para durar e lavar. Todos estão com o sentido de orientação desregulado uns por incompetência, outros por inabilidade e ainda outros porque só se orientam com as regras da mãe e do pai Estado. Portugal está em colapso: Governo, partidos da oposição, sociedade civil. Os GPS andam a falhar muito. É uma pena a desvalorização dos marcos geodésicos, estes nunca falharam...
Andam a fazer contas com Jorge, e Jorge na rua.
A pandemia colocou tudo em pratos limpos: somos governados pelos piores e a indiferença de grande parte dos cidadãos está a transformar Portugal num país cada vez mais irrelevante no xadrez mundial!
“Falhámos, desconfinámos com novos casos a rondar os 200 e não valorizamos os assintomáticos.”
in Observador (ler a notícia na íntegra aqui)