O sol não me faz bem... vou dar tempo de antena ao Bruno de Carvalho...
... com uma das suas frases "educativas"
(Revista do Expresso: E, 23 de Julho 2016)
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(Revista do Expresso: E, 23 de Julho 2016)
Os portugueses são como os "cornudos" que são os últimos a saber que são traídos; assim , todos sabiam que esta limpeza de imagem do Banco traria água no bico, mas os últimos a saber foram os portugueses!
A nova imagem adoptada do BES foi tão fresca que estamos todos com bronco-pneumonia com as dívidas que temos de pagar sem apelo nem agravo!
(Revista Focus: 1 a 7/2/2006)
Em entrevista à RTP 3 o Rui Rio sobre a TAP dixit: “Se está falida, a primeira coisa que tem que exigir é um plano de negócios e de reestruturação para a TAP. Esse plano não apareceu, mas o Governo diz alegremente ‘toma lá mil milhões de euros’. E agora todos nós vamos ficar à espera da próxima fatura porque nem o plano de negócios há”.
Questionado sobre se deixaria cair a empresa se estivesse sob o seu domínio, o presidente do PSD admite: “Poderia deixar. Poderia deixar.” Fonte: Jornal Económico
É por isso que continua a ser preterido para ser o próximo inquilino do Palácio de São Bento.
... para ser uma cidade desenvolvida, ou seja, já tem a tão desejada praia fluvial. Minto: Parque Fluvial de Cinco Reis.
A "massa crítica" da população baixo-alentejana ficou ainda mais abafada com o presente extraordinário que lhe ofereceram, a bendita praia.
Temos um hospital obsoleto, todas as direcções regionais mudaram-se para Évora, o Banco de Portugal fugiu de Beja. Se acham pouco acrescento mais umas alíneas à pobreza que é a capital de distrito: temos uma automotora do terceiro mundo, um itinerário principal esburacado com a auto-estrada por um canudo, um aeroporto que serve de garagem da TAP e aviões avariados, um instituto politécnico bolorento... mas esqueçam lá isso tudo, agora temos uma praia... vai ser a dita que vai alavancar a minha cidade deste estado vegetativo em que se encontra!
Finalmente temos uma alavanca como deve ser! Já era tempo de terminar com esta discriminação a que os baixo-alentejanos eram votados.
Eu realmente tenho um pensamento pequeno devia ficar feliz com a praia, ou melhor com o parque fluvial e não fico! Sou mesmo uma ingrata!
Prefiro o bronze de pedreiro na piscina do meu quintal, há gostos para tudo, este é o meu!
O fadista Jorge Fernando é um predestinado para escrever letras de música de fazer inveja a poemas de poetas caprichosos que mais não são uns construtores de métrica e rimas despidas de sentimento.
A letra "Chuva" é o máximo do belo, destaco:
"Há gente que fica na história da história da gente
E outras de quem nem o nome lembramos ouvir."
Conta-se pelos dedos da mão aqueles governantes que ficam na "história da gente".
O profissional das nomeações políticas fica no quadro de honra de "nem o nome lembramos ouvir." Excepto quando regressa o rodízio dos cargos de nomeação do partido que está no governo.
Há uma nova aragem no sistema de rotatividade de tempos a tempos, o problema é que existe uma carteira restrita de profissionais com skills especiais desenvolvidos nas universidades que são os partidos políticos para ocupar os cargos de confiança nas empresas públicas, semi-públicas ou empresas privadas monopolistas e similares.
Se estivermos atentos percebemos que são sempre as mesmas "carinhas larocas" a saltitar de nomeação em nomeação.
Os salários muito para lá da média com os quais é possível alguém remediado enriquecer da noite para o dia, só estão reservados e ao alcance do profissional das nomeações políticas. Sempre ouvi dizer que ninguém enriquece do trabalho, porém o profissional das nomeações é excepção: constroi autênticas fortunas. Não é preciso pensar muito, há vários exemplos que quase não tinham uma cadeira para se sentar e hoje têm autênticas plateias de cadeiras espalhadas pela casa da cidade, pela casa de férias ou ainda pela casa de campo; é que hoje em dia estes profissionais gostam de brincar à ruralidade, a fingir que são lavradores com grandes casas agrícolas. Produzem cinco garrafas de vinho e são levados às costas pela imprensa especializada.
Não é inveja. É comoção. Se não tivesse sido criada no mercado de trabalho competitivo a carreira de profissional das nomeações, não sei como encontrariam uma profissão, um trabalho para pagar a renda de casa ou sustentar uma família. Era impossível. Morriam à fome, para além de obrigar a família a trilhar um caminho de miséria sem precedentes. Todas as portas estariam fechadas para esta gente que "nem o nome lembramos ouvir."
Uma palavra de gratidão para quem resgata o profissional das nomeações das condições de vida indignas.
Tantos senhores, menos senhoras nesta posição, que têm carreiras bem sucedidas à conta de terem optado pela sofrida carreira de profissional das nomeações políticas.
Este Senhor é um caso de estudo tal é o seu sucesso, é um profissional de topo das nomeações políticas. Gostava de saber a receita para se manter fantasticamente no auge desta "carreira", não era para lhe fazer concorrência, é apenas uma curiosidade que por vezes me cria insónias! Se me explicassem já não tomava Valium, quando a insónia destas insignificâncias me rouba o sono dos justos.
Não há Rei à altura do Patrão das nomeações: "Foi chefe de gabinete de Guterres e Sócrates, secretário de Estado, gere finanças do PS, passou pelo Turismo de Portugal, TAP, Emel, ANA." O histórico Patrão não sairá do rodízio sem antes receber o prémio de carreira nestas lides sui generis: ser nomeado para fiscalizar o SIRP, vulgarmente conhecido pelas Secretas de Portugal. Pelos vistos irá acumular com o cargo de nomeação na ANA.
Manter-se no topo da carreira de profissional das nomeações políticas não é nada fácil, no entanto, não sei se é o carisma do Senhor que hipnotiza ou são os seus skills especiais para ser o Patrão da competente obediência a quem lhe tem dado a mão; o que é certo é que tem acumulado cargos de relevo no seu curriculum profissional.
Não escondo. É uma grande emoção. Se não existissem os cargos de nomeação política o que seriam destas "pobres almas"?
Não sou um calhau, por isso, emociono-me. Tenho de ter compaixão para quem "nem o nome lembramos ouvir."
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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 67 = A nacionalidade europeia sempre foi muito cobiçada. Quando há países a criar barreiras ou manter os requisitos conservadores para se adquirir a nacionalidade, Portugal deu um valente passo para sermos um país passador: "A proposta consensualizada à esquerda permite que os filhos dos imigrantes legais com autorização de residência ou que fixaram residência há pelo menos um ano e que nasceram em território nacional possam ter nacionalidade portuguesa, sendo esse o desejo dos pais."
É certo e sabido que precisamos de rejuvenescer a população portuguesa, aumentar a população ativa para que Portugal consiga ter as finanças públicas equilibradas e ser um país económica e financeiramente viável. Uma das medidas foi reduzir de dois para um ano a possibilidade de obter a nacionalidade portuguesa mas agora pergunto: este afrouxar dos critérios não será mais em benefício dos oriundos de outras partes do mundo para facilmente circularem no espaço europeu e não uma forma de fixar mais pessoas no país dos poetas?
O negócio com a nossa nacionalidade começou com os Vistos Gold, tudo o que se tem seguido é para nos instituir num autêntico país de passadores para outras fronteiras europeias. Vendemos a nossa nacionalidade legalmente por três tostões, já não é preciso ir de assalto para a França ou Alemanha, Portugal sempre a trilhar o rumo da vanguarda negligente.
A total "generosidade" foi travada a tempo e a proposta do BE de oferecer a nacionalidade a quem nascesse em Portugal mesmo se os pais estivessem ilegais não passou no Parlamento. O caricato deste princípio de "jus soli" é inenarrável.
Porém, finalmente vai ser reparado um erro histórico, uma injustiça que faz com que muitas pessoas que nunca conheceram outro país lhes fosse sempre negada a nacionalidade portuguesa, refiro-me àquelas pessoas que com o "25 de abril de 1974, se viram privadas da nacionalidade portuguesa, pelo decreto 308/75, por não viverem em Portugal há cinco anos." Originando um problema de injustiça social, uma vez que os seus descendentes nunca conseguiram obter o cartão cidadão; pois não são reconhecidos como portugueses e nem são reconhecidos pelos países onde os pais nasceram, as ex-colónias. Obviamente não faz sentido que quem nasceu cá, em que os pais optaram por vir para Portugal aquando da independência das várias colónias vá pedir, por exemplo, a Angola a nacionalidade quando não há registos recentes (ou nenhuns que quase tudo foi destruído com as guerras civis) que justifiquem a atribuição da nacionalidade angolana.
Ninguém se preocupou que há gerações inteiras que viveram e vivem à margem porque não têm e não conseguem simplesmente provar que são portugueses como eu sou, porém foi bem mais fácil ter uma cédula (eu ainda sou desse tempo em que só se fazia o BI mais tarde, por volta da quarta classe e até aí utilizava-se a cédula).
Antes tarde do que nunca, porém há marcas psicológicas que perdurarão para sempre.
Os nossos representantes políticos com a forma como estão a banalizar o conceito e história da nossa nacionalidade parece que estão a ler o significado ao contrário...
A nossa vida não tinha o mesmo colorido se não existissem pessoas como o Joe Bernardo. É uma pena que ao mesmo tempo que diz piadas para nos alegrar nos vai assaltando a nossa carteira! A elasticidade das suas palhaçadas estão sempre em consonância com a carteira sem fundo do contribuinte português!
Parece uma conversa de bêbedos. O problema é que no outro dia a bebedeira passa e no caso do Joe Berardo as dívidas ao Banco Público continuam sine die...
Ao longo dos nossos passos nesta vida fomos, seremos e iremos ser sem contemplações nossas ou dos outros uns "Imperdoáveis."
Uma noite descansada para vós!
... com a data de nascimento que o banqueiro Ricardo Salgado tem carimbada no cartão de cidadão, a prisão nunca será dentro de uma cela... se é que me faço entender!
Alegadamente praticou 65 crimes, crimes que não terão a justa penalização terrena.
A vida para o Ricardo Salgado continua como sempre continuou: rodeada de luxos. O descanso nunca lhe faltou, agora muito menos com a idade que tem!
Não é o viver que custa, custa é saber viver!
O leopardo verde tatuado com a sigla BES deu-nos uma grande lição de como é preciso saber viver!
Não está mal pensado, não senhor!
Na Festa do Avante fazia sentido uma solução destas. Os camaradas andam ávidos de festarolas-comício, com a emoção esquecem a distância física e a vedação eléctrica reconstruia um cenário que uma senhora que vai para um museu nega a existência (o que havia de arame farpado e arame eléctrico naqueles campos de concentração), para além de evitar a propagação da Covid-19. Só boas razões para a sua utilização na Festa mais badalada do PCP português.
Já estou a imaginar o querido Jerónimo de Sousa de alicate na mão para montar e "afinar" a cerca eléctrica na sua Festa do Avante...