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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Descobriram uma máquina de fazer dinheiro!?

O jornal que é uma espécie de "moço de recados" do irmão Costa, o governante, anuncia que a TAP vai ser nacionalizada.

Mais um sorvedouro de dinheiro.

Onde comem 4, comem 5. Acrescentam-se mais umas taxas, uns impostos  à carteira do contribuinte.

É uma pena não conseguirmos dar a desculpa que perdemos a carteira para não pagar mais a TAP, O BES, BPN e/ou os empréstimos atribuídos pela CGD aos empreendedores de plástico doutorados nos corredores dos partidos do regime.

Imprimiram a máquina de fazer dinheiro numa impressora 3D?

Quero uma também!

Precisava de mandar fazer a continuação da auto-estrada A 26 até Vila Verde de Ficalho.

P&O: Citações Soltas # 16

Para aqueles que “insistem” em não ficar:

 

(...) nem a todos dá o túmulo a bonança das tempestades de espírito.”

Alexandre Herculano, Eurico, O Presbítero

 

Para aqueles que “insistem” em ficar:

 

“(...) É o perceber à custa de amarguras que o existir é padecer, o pensar descrer, o experimentar desenganar-se e a esperança nas coisas da Terra uma cruel mentira de nossos desejos, um fumo ténue que ondeia em horizonte aquém do qual está assentada a sepultura.”

Alexandre Herculano, Eurico, O Presbítero

 

Respeito!

Para aqueles que “insistem” em não ficar ou ficar, o Respeito deve ser redobrado! Viver na insistência cansa! É revoltante para quem fica, mas nem todos conseguem suportar o cansaço e desistem de “insistir".

Nestas horas, o Respeito devia revoltar-se contra o DesRespeito!



Agradecimento à Isabel Paulos

Devo um agradecimento à Isabel Paulos por ter recomendo no seu blogue Comezinhas a leitura do texto: Não tem estátua, mas quem sabe se não terá! Muito obrigada!

Isabel, é sempre com muito gosto que a leio! É daqueles blogues que eu já seguia há algum tempo (antes mesmo de subscrever e receber actualizações no espaço leituras interno). Porque os seus textos são sempre honestamente incisivos nos temas que aborda. São uma lufada de ar fresco! Muitos não gostarão da sua acutilância, porque as verdades ninguém gosta de ouvir, neste caso, de ler.

Numa época em que se corteja e se aplaude o politicamente correcto, o seu blogue e as suas palavras são para mim um bálsamo! 

Quem não conhece o blogue da Isabel Paulos, não sabe o que está a perder! 

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 63

 

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 63 = Recordando o Sócrates português: “porreiro, pá!” Portugal vai receber a futebolada milionária, isto é, a fase final da Liga dos Campeões. Vai ser só golos de cabeça  à Covid-19.

Ninguém demonstrou grande entusiasmo em  se propor receber esta competição, sem ser os papalvos festeiros do costume. A comissão de festas que nos governa não escondia a enorme alegria pelo feito conseguido.

O “Chairman” da comissão de festas, Marcelo Rebelo de Sousa, não disfarçou a alegria histérica numa cerimónia ridícula a morder os calcanhares do populismo, eis as frases:

 

Por sua vez, o “CEO” da comissão de festas, António Costa, não quis ficar fora da competição da falta mais fiteira para ganhar um penalty:

 

Obviamente que não podia deixar de lado o “COO”, Fernando Gomes, o Paulo Futre sonhou que aterrariam charters com chineses. Mas, foi o Fernando Gomes que operacionalizou  a chegada de charters de jogadores da liga milionária, possivelmente, com o vírus chinês na bagagem: Quando o país e os portugueses deixam de lado invejas e lutas estéreis, quando o coletivo percebe que ganhar não é um trabalho solitário, dias como os de hoje acontecerão mais vezes."

 

Finalmente, aparece o CMO, Fernando Medina, que não conseguiu ainda transformar Lisboa numa Disneyland, porém caminha para lá dado que já anda à solta a ilusão e o mundo fantasioso em todas as ruas da capital portuguesa:

 

Na plateia a assistir ao mastro em tempo de santos populares organizado pela comissão de festas está o Rui Rio que falou e disse: "O facto de se realizar em Portugal acho bem, acho que é positivo para Portugal, mesmo sem público."

Será caso para concluir que: já que não os consegue derrubar, junta-se a eles!

 

São oito dias de futebol (o Governo a praticar imoralidades à vontade) e a final da Liga dos Campeões será no Estádio da Luz, como não podia deixar de ser!

Mais nada, assim é que é satisfazer todos os altares: hotelaria, popularidade do Governo, Presidente da República, o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol e a Nação Benfiquista.

 

[esclarecimento: letra maiúscula porque temos de reconhecer que esta Nação tem mais simpatizantes/habitantes do que a Nação de Portugal. Não sei se é o INE que não sabe quantos portugueses somos no solo de Portugal ou se são os Benfiquistas que não sabem fazer somatórios. O Mário Centeno é excepção, faz contas de dividir e subtrair com uma “pinta do caraças”; ah afinal não é excepção, não consegue somar 2+2 sem errar: o Ronaldo das Finanças jura que é 3.]  

 

No meio desta sufocante maquilhagem da realidade sobre a pandemia em Portugal, felizmente, internacionalmente muitos colocam o travão: Há 17 países que recusam ou impõem limitações à entrada de portugueses. São uns alucinados vesgos diz o CEO António Costa: “olham para o número de novos casos e acham que esse é o critério fundamental.” Para além de termos a Liga dos Campeões ainda somos campeões na testagem à Covid-19, dos últimos diria eu, o CEO de dedo em riste: “países que têm um terço dos testes feitos não se podem comparar a Portugal.

Se os turistas do Brasil viessem não eram autorizados a entrar em Portugal, não havia problema.  Agora quando somos nós que estamos na mira: a estória é outra; depois fazem substituições na estória para garantir o empate.

 

Começa a nascer em mim um ódio visceral por este Governo e este Presidente da República. Os meus olhos começam a raiar de sangue com tanta raiva quando vejo estas pessoas na televisão… Como já me conheço, quando nutro ódio por alguém, passada a fase da irritabilidade furiosa, segue-se a fase do sentimento de indiferença: a pessoa pode estar a falar que já não me importa, já me é indiferente. Espero que esteja de abalada este Governo quando eu estiver nessa fase! O Marcelo Rebelo de Sousa quando iniciar o segundo mandato decorativo, serão para mim totalmente indiferente as suas acções, as suas palavras, a sua presença em tudo o que é lado. Serei mais feliz, portanto.

 

Até chegar lá. Pedia Stop.

Stop aos disparates do Marcelo Rebelo de Sousa. Como pode ter aquela retórica de chorrilhos de inverdades despropositadas, tolices atrás de tolices. Estava a fazer  stand up comedy de mau gosto, não se riu muito, valha-nos isso!

 

[O Primeiro-Ministro José Sócrates vivia no país das maravilhas, este Presidente da República vive em Marte com os marcianos?]

 

Stop às graçolas irresponsáveis e sem graça nenhuma do António Costa. Os jogos de uma competição para presentear os profissionais de saúde? O Primeiro-Ministro devia ser chamado de…. (escolham o adjectivo, a frase que  melhor o caracteriza, já escolhi a minha.)

 

[E os operadores de supermercado, os motoristas dos camiões que abasteciam os supermercados, os bombeiros, as forças de segurança…. discriminação entre trabalhadores foi o que o Chefe de Estado potenciou.]

 

Stop. Stop. Stop.

 

Perante as declarações dos nossos políticos que têm as rédeas do país devíamos ter a mesma coragem dos franceses: “Governantes franceses visados por queixas-crime na gestão da crise de covid-19.

Os franceses justificam as queixas com os seguintes argumentos: ”alegam que os governantes colocaram em perigo a vida de terceiros, não prestaram assistência a pessoas em perigo, e referem mesmo o crime de homicídio involuntário.”

 

Não sofreremos da mesma incúria?






 

Não tem uma estátua, mas quem sabe se não terá!




“O discurso de grande parte dos políticos é feito de lugares-comuns, incapazes de entenderem a complexidade da condição dos nossos países e dos nossos povos. A demagogia fácil continua a substituir a procura de soluções.”

 

Mia Couto, Passatempos, textos de opinião

 

Anda meio mundo a vandalizar estátuas e a outra metade a insistir em dar aulas de história diurnas* aos “justiceiros” que estão a dormir depois de uma madrugada “produtiva”. Seria mais aconselhável as aulas de história  mudarem de horário para as madrugadas, pois é quando os “justiceiros” começam o tour de pichagem pelas estátuas que são uma réplica do aspecto físico e nada mais do que isso.

 

Deixo as estátuas do passado, por agora, para me debruçar numa futura estátua, quem sabe;  refiro-me ao paraministro António Costa e Silva.

Não está em causa a sua  competência pelo contrário, tem um curriculum vitae bem sucedido. Dizem por aí que ainda não levou nenhuma empresa à falência, e ao que parece nenhuma empresa onde foi e é gestor precisou de ser salva com o dinheiro do contribuinte. Já merece uma condecoração: significa que é um gestor à séria, porque aqueles gestores que fazem a sua carreira em empresas públicas não são gestores, são outra coisa qualquer, menos gestores.

 

O paraministro António Costa e Silva foi convidado pelo Primeiro-Ministro António Costa para elaborar o plano estratégico de recuperação económica 2020-2030 para enfrentar o lastro que as medidas de combate à disseminação do Vírus Sars-Cov-2 deixaram na nossa economia pés de barro, e ao que parece esta consultoria foi pro bono. Só por esta atitude merece uma segunda condecoração.

 

Sucintamente o plano de revitalização da  economia para a década consiste nas seguintes recomendações:  modernizar e revitalizar as infraestruturas portuárias, investir na rede ferroviária, qualificar o sector energético para além de aumentar o investimento para ser mais rápida a transição para a tecnologia digital, que deve ser estendida a todos os sectores económicos em Portugal e modernizar as outras infraestruturas sob a alçada do Estado (rede elétrica, rede de distribuição da água, rede de telecomunicações…).

Portanto, é mais um plano estratégico que aponta os caminhos que todos sabemos, mas que os governantes têm seguido superficialmente com iniciativas avulsas que nos fizeram e fazem  patinar sem parar. Enquanto que outros países desenvolveram-se com a aplicação de reformas estruturais em vez das reformas conjunturais em que Portugal está perito;   que conduziram ao crescimento e não ao desenvolvimento económico-social  desejado por muitos portugueses, eu incluída.

 

O paraministro António Costa e Silva, mais um Silva a intrometer-se nas nossas vidas sem trazer nada de novo, desmultiplicou-se em entrevistas para dar voz às suas ideias, velhas conhecidas de todos, reunidas no seu plano de revitalização económica pós-covid 19. Destaco duas afirmações orelhudas: “mais estado na economia” e “não sou favorável a atirar-se dinheiro para cima dos problemas.”

 

Mas, há sempre um mas!

Como Portugal não tem dinheiro próprio para investir: “tudo depende de como é que os recursos financeiros que a União Europeia vai providenciar chegarem ao país.” Ou seja, a maioria das medidas serão guardadas na gaveta, junto às outras medidas dos mil e tal planos estratégicos económicos para Portugal, e serão tomadas medidas para remendar os buracos da manta e nada mais.

 

A busca pelo sentido de termos um paraministro tem sido árdua, porém infrutífera.

 

Sabendo que, genericamente, estratégia é responder às perguntas: onde estamos?; Onde deveríamos estar?; Onde não deveríamos estar?  e a partir destas respostas, surgem outras perguntas para se começar a elaborar e fundamentar o plano estratégico económico-social. Questiono: será que não temos pessoas capazes eleitas em eleições, nomeadas para o governo ou nos organismos públicos para esta tarefa?

Trocando por miúdos: os 230 deputados, os 70 (devem ser mais) membros do governo divididos por ministros e secretários de estado, os milhares de técnicos superiores com vínculo permanente ou por nomeação espalhados pelas ccdr’s, pelos organismos estatais com várias denominações em que se sabe pouco do trabalho que fazem; volto a questionar: ninguém destes grupos de pessoas pagas pelo contribuinte estariam aptos para apresentar medidas para enfrentar a crise económica e social que a Covid-19 veio encolher a manta que por si já era curta e assim redigir um plano igual ou muito melhor ao que o paraministro pro bono apresenta?

 

É engraçado, não tendo graça nenhuma!

Se recuarmos uns anos, era Pedro Passos Coelho Primeiro-Ministro quando convidou António Borges para tratar de três assuntos importantes afectos à pasta ministerial da economia: as privatizações, as renegociações das parcerias público-privadas e a reestruturação das empresas do Estado. Na época, António Costa era Presidente da Câmara Municipal de Lisboa e na condição de comentador político no programa Quadratura do Círculo a respeito do facto de António Borges se ter tornado paraministro teceu a seguinte opinião: "Não é admissível que uma pessoa seja ministro para todos os efeitos menos para o estatuto constringente da função ministerial. É um escândalo aceitar, e escrever-se olimpicamente, que António Borges é o 12º ministro.

Volvidos oito anos indagado no Parlamento (deputado Adão e Silva do PSD) sobre a razão de ter um paraministro no seu Governo respondeu o seguinte: “É muito importante que, quem está no exercício de funções políticas, seja capaz de ouvir para lá da bolha político-mediática, chamar à colaboração especialistas, técnicos porque têm uma visão fora da caixa que muitas vez nos ajudam a refletir.”  E quando confrontado pelo mesmo deputado com as suas próprias declarações em 2012 sobre o convite a António Borges feito pelo seu antecessor respondeu que não mudara de opinião pois: “A única coisa que mudou foi a missão: eu não convidei ninguém para assessorar negócios, convidei alguém para pensar estrategicamente o país.”

 

Se é assim, quem devia ser Primeiro-Ministro de Portugal era o António que se apresenta com dois apelidos, isto é, o António Costa e Silva e não o António Costa.

É um bocado “fora da caixa” não saber o que quer e pretende para o país, mas isso já eu tinha percebido: gosta de conduzir uma governação à vista.

 

O sofista grego Cálicles defendia que o homem só se sente realizado quando alcança o limite máximo de prazer e de poder, que classifica de tirano. Faz parte da natureza humana a tirania e a desigualdade. Logo todos podemos ser um tirano. Porém, uns são mais fortes, conseguem realizar a sua natureza; os outros «a grande massa dos fracos», criam leis, costumes e valores democráticos e igualitários para persuadir os fortes de que somos todos iguais e que as desigualdades são injustas.

 

Há muitos Cálicles a povoar nas personalidades de certas personagens que quem nos dera que fossem de ficção!







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*acho que não são só os justiceiros que precisam de explicações de conceitos e de factos históricos, este professor de história (ou será de estória!?) da “telescola” precisava de rever a matéria dada a confusão que se instalou naquela cabecinha. E não é que ganhou a montra final do regressado programa Preço Certo com os professores do #Estudoemcasa como participantes? 

P&O: Citações Soltas #15

Para reflectir sempre com os actuais governantes na equação!

"Os déspotas são benévolos pela força do próprio egoísmo; só se tornam perigosos quando temem que a brandura, tão própria da sua indiferença, lhes cause o desprestígio."

Agustina Bessa-Luís, As Pessoas Felizes

Centros Comerciais em Lisboa à pinha...

Há gostos para tudo... ainda bem

Enormes filas no dia em que  os centros comerciais em Lisboa abriram dá a impressão que estavam todos embrenhados no campo e vieram à cidade...

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Todos estavam vestidos e calçados, não  percebo a lógica de se estar numa espera secante de pé durante uma hora para entrar numa loja de roupa?!

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É preciso ter muita pachorra para estar em filas de espera fúteis.... 

 

 

Estiveram com o televisor sintonizado na RTP Memória?

O Marcelo tentou conectar-se com as almas perdidas que ainda vagueiam pela Telescola 2020

O que acharam da aula de cidadania do Tio Celito na Telescola 2020?

Contem-me tudo até aquele pormenor que acham insignificante, porque eu não estive a gastar electricidade, lembrei-me da menina Greta que tem estado confinada pela comunicação social, e decidi não ver.

A minha poupança de luz deve ter diminuído a minha pegada no aquecimento global. 

Foi, sim ou não?, um revisitar do programa "Conversa em Família" do padrinho de baptismo que era para ser mas não foi, no entanto, na hora de atribuir o nome ficou Marcelo e não se falou mais nisso. 

 

...ando mais preocupada em tentar perceber a razão pela qual tudo o que é para ser implementado no distrito de Beja tem parto difícil...

 

 

Uma coisa que realmente interessa...

E não é a aula de Cidadania na Telescola do Marcelo R de Sousa!

Esta injustiça, incompetência, desleixo e  indiferença é que devia atrair a comunicação social: o troço da auto-estrada A26 entre Grândola e Santa Margarida do Sado continua encerrado. Diziam que era para Março a sua abertura, estamos na terceira semana de Junho e nada de carros para gastar o asfalto. O Ministro acha uma vergonha e para além de sentir vergonha fez alguns telefonas para ordenar a empresa pública Estradas de Portugal de cumprir a sua obrigação de abrir as cancelas?

Como não haverá portagens...

Não tem interesse! É melhor continuar fechada para que não haja custos de manutenção das vias quando o rodado do pneu começar a deixar rasto de degradação e confirmar que o alcatrão é de má qualidade...

Estou-me nas tintas para a aula de cidadania do Marcelo Rebelo de Sousa na telescola!

Se fosse falar do padrinho que afinal não foi, Marcelo Caetano, das falácias que foram alimentando ao longo destes anos de democracia; ah e tal o Outro que caiu da cadeira é que era ditador...

Ainda podia perder tempo e gastar luz para ouvir a aula... 

 

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