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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 48

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 48 = Os axiomas têm pautado o nosso quotidiano. É axiomática a dualidade no nosso ordenamento jurídico: valorizando em demasia ou colocando no mesmo patamar o homem e o animal, ou seja, as novas normas jurídicas têm originado uma desigualdade da condição humana quando está em conflito com os seres irracionais. É o triunfo dos porcos em evidência.      

Ora vejamos: o cavaleiro tauromáquico João Moura foi detido por infligir maus tratos aos seus galgos. Atenção que discordo com a forma miserável de deixar os cães à míngua, com visíveis descuidos na higiene bem como aparentam ser portadores de outras doenças para além da dita subnutrição. Porém, ninguém foi detido  pela GNR quando uma “menina de 2 anos fica oito horas esquecida num autocarro em Leiria”. Ou ninguém foi detido automaticamente para averiguações quando amiúde são relatados maus tratos infligidos a idosos que estão sob a alçada de lares; a maioria das vezes são adoptadas medidas suspensivas de funcionários que acabam em nada, sendo certo que os responsáveis pelos lares nada lhes acontece juridicamente. As denúncias e consequentes queixas nas entidades adequadas não têm, como deveriam, averiguados e comprovados  os abusos e maus tratos a justa punição; perante este caso noticiado há dias: “Lar da Misericórdia de Valpaços. Maus tratos a idosos”, terá o mesmo desfecho dos outros casos que vieram momentaneamente a ocupar os blocos noticiosos  dos telejornais: arquivamento ou no máximo a aplicação de coimas  que sustentam a continuação da prática abusiva e negligente. Claro está depois de andar anos a fios esquecido numa gaveta sem fundo num tribunal.

É incontestável que vivemos tempos em que se menoriza o ser humano quando compete com os animais. O cavaleiro tauromáquico foi detido no caso de maus tratos dos seus cães galgos, ao contrário, aqueles que apresentaram comportamentos negligentes que conduziram ao esquecimento e consequente abandono de uma criança de 2 anos durante oito horas num autocarro escolar não foram presos à condição de prestarem declarações na polícia e impostas medidas preventivas. Nada.

O tratamento abusivo, ofensivo  em que os  idosos estão sujeitos nos lares com a conivência de todos, em que muitos deles vivem subnutridos, sem tratamento médico adequado e em instalações sem o mínimo de conforto, de higienização são uma regra e nunca uma excepção; no entanto, ninguém é levado para a esquadra. Ninguém é detido para prestar contas por maltratar o seu semelhante. Os nossos malmequeres (crianças e idosos) estão entregues a cuidadores privados ou pagos pelo erário público que mais não são paus de cercas, despojados de sensibilidade, possuidores de incompetência ilimitada, criadores de infelicidade e impulsionadores de negligências em seres humanos frágeis e indefesos;  se não lhes bastasse ainda vedam a sua área de intervenção (crianças e idosos) sempre com a aprovação das nossas normas que constituem o nosso ordenamento jurídico, por mais denúncias que se façam!

Sinais de um tempo em que o cão come à mesa, por sua vez, o ser humano é domesticado para se sentar e calar a um canto:  açaime e trela já temos, só nos falta a obrigação de dormirmos numa casota no alpendre! Eu quero o André Silva e a sua trupe como meus vizinhos.

Rúben Dias quer ficar na história do futebol!

Benfica: tem o lobo disfarçado com pele de cordeiro...

O Rúben Dias está a trabalhar muito bem, aliás, para ser o único defesa central no mundo a marcar mais auto-golos numa só temporada futebolística. 

Hoje deu mais um passo para atingir essa marca histórica: VÍDEO: autogolo de Rúben Dias empata o Benfica-Shakhtar

 

Gala do Benfica: para bater palmas é preciso ter o 12.º Ano

A maioria das palmistas dos programas televisivos estão excluídas... A Fátima Lopes pode estar descansada que as suas meninas ficarão à porta do Campo Pequeno: porque acham que quem tem o 12.º ano sabe escrever e ler melhor do que aquela faixa etária em que tinha de saber e indicar no mapa as linhas de caminho de ferro de Portugal e das colónias ultramarinas.

O Benfica na sua Gala Cosme Damião  quer pessoas com o 12.º para bater palmas e de preferência que digam "ambos os dois". 

O Grupo Egor devia lançar um anúncio para recrutar o substituto de Luis Filipe Vieira na presidência do meu Benfica. Já tarda a sua saída.

 

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NB: o Grupo Egor não levou uma comitiva de "estrelas" à Ucrânia para apoiar a derrota mais do que prevista da equipa do Benfica? A Pipoca mais doce e as restantes "estrelas" podiam ser as palmistas na Gala Cosme Damião. E assim não se perdia tempo com anúncios se já têm um grupo para ocupar a plateia na Gala com os requisitos exigidos;  ainda têm o bónus de estas "influenciadoras" publicarem nas suas páginas pessoais  em modo GPS carradas de fotografias para os seus seguidores ficarem a saber onde estão e com quem estão…

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 47

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 47 = É um absurdo, porém é uma constatação difícil de entender ou melhor impossível de aceitar: os governantes, principalmente os do partido socialista, tomam medidas  a pensar noutros cidadãos e depois é que se lembram dos cidadãos portugueses. A prioridade é conseguir que o estrangeiro espalhe que Portugal é um país acolhedor e com cuidados de saúde de primeiro mundo; mas há uma nacionalidade privilegiada: #Brelcome – Portugal Will Never Leave You.

Enquanto que se comprova que só têm a preocupação de  oferecer  cuidados de saúde dignos de um país de terceiro mundo aos cidadãos portugueses:

1 - Hospital de Beja: homem morre depois de esperar mais de três horas nas urgências;

2 - Mortes de enfarte, acidente vascular cerebral ou cancro nos níveis mais altos desde 2008;

3 - Morte de doente na urgência de Lamego após seis horas de espera está em investigação;

4 - Os distritos de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Coimbra, Leiria e Vila Real não têm qualquer equipa de cuidados paliativos, sendo necessário um reforço de mais de 2.500 profissionais;

5 - Realizada manifestação em Portimão contra a "degradação" do Serviço Nacional de Saúde.

As prioridades destes governantes estão completamente ao contrário. Há a inquietação em subsidiar os cuidados de saúde dos britânicos em Portugal pois segundo  a secretária de estado para: "tentar sossegar os britânicos, dizendo que Portugal continua cá, independentemente do que se passar, de braços abertos". Abrem os braços aos britânicos e viram as costas aos cidadãos portugueses.

Uns têm árvores floridas à espera; os outros, os portugueses, têm um ferro ferrugento à frente dos olhos, por mais que tentem desviar o olhar, o ferro ferrugento fita-nos a nossa vista. 

O "Ferro" na "Lage" a "Dias" de partir

Procuram-se defesas e, a partir de hoje, um treinador para o SL Benfica!

Ó não mais uma derrota? Mas, não era o Sporting que estava com crise de resultados? O Lage tem feito um milagre: andam umas camisolas na zona defensiva do Benfica, uma espécie de uns "queridos mudei a casa", que não defendem e estendem a passadeira vermelha para os atacantes adversários encontrarem mais rápido o pobre e desamparado guarda-redes Vlachodimos. 

Não pagamos excesso de bagagem porque ainda temos um deus chamado Vlachodimos. Não sei rezar! Se soubesse, rezava ao Vlachodimos uma oração a agradecer-lhe o facto de o Benfica sair derrotado e não ser goleado. Hoje, o  Rúben e o Ferro desenrolaram a passadeira vermelha mais cedo, o que nos valeu é que foi anulado o golo...

O Vlachodimos fez a sua parte, agora os seus amigos, com amigos destes quem precisa de inimigos, estiveram na "Lage" à espera que o frio ucraniano desaparecesse! 

E vão quantas derrotas LFV? 

OLHAR Musical para Hoje @ 19

O Secretário de Estado Adjunto, Alberto Souto de Miranda, escreveu num artigo de opinião sobre o Aeroporto do Montijo o seguinte: os pássaros não são estúpidos e é provável que se adaptem”.

Pronto, é isto! O melhor que tenho a fazer é ouvir "Pássaros do Sul" da querida Mafalda Veiga.

 

 

P&O na Planície: Bom Fim de Semana 46

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P&O na Planície: Bom Fim de Semana 46 = As fragilidades surgem em momentos em que não estamos preparados para o anúncio do fracasso. Queremos muito que o último a falhar seja o sistema público distribuído pelos vários sectores. Todavia,  as fragilidades nos serviços públicos  desvendam-se surrealmente sem compaixão na hora em que não devia acontecer. Quando o desamparo aparece, o Estado devia ser a nossa salvaguarda, o último a cair. Tal não sucede. É mais as vezes que é o primeiro a cair, a falhar e nós é que temos de segurar e ser compreensivos com um sistema público governado por inépcia. "Função Pública ganhou 15 mil trabalhadores em 2019". (Mais detalhes aqui).

São os necessários para certos sectores públicos não definharem? Quantos funcionários públicos estão a mais, ou seja, a obstruir o funcionamento dos serviços públicos pela sua constante incompetência? Esses não saem. Estão colados com visgo.

Sempre que estamos mais frágeis inevitavelmente “colam-se” as fragilidades viscosas dos serviços do estado para nos avolumar os nossos problemas! E ninguém tem tido capacidade para afastar esta cola viscosa que vai secando a administração pública. Em que se vai assemelhando a um arbusto queimado pelo sol: cinzento e a desfazer-se em pó.

 

Eutanasiar este debate da Eutanásia

Curta observação!

EUTANÁSIA! Estamos em Fevereiro sem Orçamento de Estado, por isso,  os serviços estatais estão a viver de duodécimos. Alguém se preocupa? Não. O que interessa é discutir levianamente a Eutanásia. A discussão de medidas que podem fazer a diferença em 2020 na vida dos portugueses é eutanasiada, por estes cangalheiros do sistema político português. A quem interessa lançar para debate a temática da Eutanásia? Qual a razão pela qual pretendem desviar as atenções sobre a discussão das medidas na especialidade do orçamento de estado?

Qual eutanásia activa ou qual eutanásia passiva: cada dia que passa vou confirmando que estes políticos, ajudados pela comunicação social, nos condenam à pena de morte em vida.

Portugal tem dois problemas: os temas estruturais nunca são debatidos com elevação e com bom senso e o segundo problema é gostar de viver às escondidas para se manter as aparências.

Sabem que se morre a pedido, mas finge-se que se morreu naturalmente. É o caso paradigmático das estatísticas do suicídio: lá se faz um jeitinho no atestado de óbito para a família ter o padre no funeral. Raios partam: cansa esta conotação de o suicídio estar visceralmente ligado apenas aos alentejanos. Nós somos verdadeiros e até na morte somos correctos.

Eutanasiar às escondidas em casa, num hospital privado recomenda-se.

Agora ir morrer conscientemente a pedido num hospital público é um retrocesso na sociedade portuguesa. E depois o que se faz à ética de circunstância, à moral alimentada pelos holofotes? Vamos lá escamotear a realidade que não existe eutanásia ou suicídio assistido. Na Alemanha, Holanda, Bélgica… aí sim, morre-se por capricho a pedido. Portugal não. Nunca. Somos a favor da vida. 

Todos gostamos da vida: uns têm respeito pela vida e vivem a sua dando condições e não limitando as escolhas do seu semelhante e outros vivem vivendo as vidas dos outros criando gaiolas, impondo a tirania do pensamento único sob a capa que são misericordiosos com o seu semelhante que não tem voz.

Proponho eutanasiar esta forma de debater a eutanásia. Esperar para uma profunda e pedagógica reflexão para se legislar uma opção que podemos nunca recorrer, porém está legalmente prevista e sem ser preciso adoptar artifícios para se escolher a forma como queremos morrer e principalmente como não queremos viver! Respeitar e colocarmo-nos nos sapatos dos outros são um bom princípio para dar início a uma discussão sobre a eutanásia. Todavia, não é para hoje e nem  será para amanhã que esta problemática deve centrar a nossa atenção. 

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