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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Obrigada GQ Portugal!!

Os excertos da entrevista que foram divulgados são de trágico-comédia, melhor seria impossível! 

O Jorge Jesus irá receber convites não para treinar um clube europeu de grande destaque, mas convites do realizador Tim Burton para render o Keanu Reeves, precisa de descansar, para filmes com semelhanças ao Alice no País das Maravilhas ou Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolate.

Obrigada GQ Portugal! Foi por isso que o Jorge Jesus quis ir para o Sporting, para dar. largas à sua imaginação... A próxima capa da GQ Portugal  será com o Bruno de Carvalho com o figurino à la José Castelo Branco.

P&O do Passado VIII (adenda com actualidade)

A emigração portuguesa (1872)

 

“A emigração, entre nós, é decerto um mal.

Em Portugal quem emigra são os mais energéticos e os mais rijamente decididos; e um país de fracos e de indolentes padece um prejuízo incalculável, perdendo as raras vontades firmes e os poucos braços viris.

Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre. Não é o espírito de actividade e de expansão que leva para longe os nossos colonos, como leva os ingleses à Austrália e à Índia; mas a miséria que instiga a procurar em outras terras o pão que falta na nossa.

Em Portugal a emigração, tomando o rumo dos países estranhos, contraria a necessidade urgente de regularizar interiormente uma emigração de província a província.

Em Portugal a emigração não significa ausência – significa abandono. O inglês, por exemplo, vai à Austrália e à América fazer um começo de fortuna – para voltar a Inglaterra, casar, trabalhar, servir o seu País, a sua comuna, trazendo-lhe o auxílio da vontade robustecida, da experiência adquirida, do dinheiro ganho: para Portugal, o emigrante que volta, provido de boa fortuna, vem ser um burguês improdutivo, uma inutilidade a engordar.

Enfim a emigração é má […].

 

 

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