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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

P&O do Passado VII

«Manifesto aos Portugueses», dos revolucionários de 1820 (Excerto)

 

“Uma administração inconsiderada, cheia de erros e vícios, havia acarretado sobre nós toda a casta de males violando nossos foros e direitos, quebrando nossas fraquezas e liberdades e profanando até esses louváveis costumes que nos caracterizaram sempre desde o estabelecimento da monarquia e que eram porventura o mais seguro penhor de nossas virtudes sociais. […]

Assim, vimos nós desaparecer desgraçadamente o nosso comércio, definhar-se a nossa indústria, esmorecer a agricultura e apodrecer a nossa marinha. […] e para cúmulo de desventura deixou de viver entre

 

Mais um cartão milagroso, que é mais do mesmo, portanto!

Para quando a limitação da criação e consequente promoção deste tipo de cartões milagrosos de crédito ao consumo, uma vez que as pessoas não sabem evitar a ruina das suas próprias vidas, ao menos que haja algum organismo como o Banco de Portugal ou outra entidade qualquer que proíba esta continuação da proliferação destes cartões que de débito têm pouco e de crédito têm muito. Prometem descontos e mais descontos, será que as custas judiciais também entram neste “universo” de bónus? No asterisco informam as especificidades dos descontos, porém não tenho vagar mental para ler! Dizem eles que é um cartão sem anuidade, não precisa de trocar de banco, pagamentos à medida. São tão fofinhos!

 

 

Deputados do PSD/CDS-PP: Ingeriram muita tradição…

A notícia de última hora não é a eleição do deputado Ferro Rodrigues como Presidente da Assembleia da República, mas o Gaviscon estar esgotado em todas as farmácias de Portugal continental e insular. A causa para tamanho acontecimento prende-se com o mal-estar súbito dos deputados do PSD e CDS-PP pela ingestão de muita tradição, ainda tentaram vomitá-la, as vezes que a tradição foi apregoada na Assembleia da República, no entanto, revelou-se um esforço inglório e não escaparam da indigestão: o Partido Socialista, que perdeu as recentes eleições legislativas, elegeu Ferro Rodrigues, à primeira volta, como Presidente da Assembleia da República Portuguesa.

Não querendo ser, mas sendo má-língua o tal deputado do avental foi o que tinha mais caixas de Gaviscon em sua posse, deve ser por causa dos grandes bolsos que os aventais costumam ter…

P&O Curtas (10)

Úúúúúú que medo…. Na SIC a ministra Maria luís Albuquerque lá foi justificar-se: que não esconde as contas e que não manda maquilhar contas. Blá, blá, blá, e claro lançar o medo à nação do perigo de não haver um governo, um orçamento… Devo lembrar a nossa Ministra das Finanças das unhas pintadas de vermelho sangue de boi que os portugueses não são pacóvios e leem jornais e ouvem notícias: se o Luxemburgo, a Bélgica ficaram sem governo durante uma data de meses e não faliram e não pararam por causa disso. A U.E. assim, como, assim impõe as regras nos orçamentos internos de cada estado-membro, sem governo fica mais transparente a ingerência e percebemos desta forma quão mandados andamos pela Alemanha e companhia. Mais, clarifica-se que os governos internos – excepto a Alemanha, Reino Unido –, na maior parte do tempo são figurantes nas grandes questões de gestão do seu próprio país/estado e a Alemanha delega as coisas comezinhas para os nossos ministros como: os cargos de nomeação política nas empresas e organismos estatais e as decisões de quais empresas e/ou amigalhaços vão ajudar com os dinheiros dos contribuintes e fundos europeus.

A Maria Luís Albuquerque, à semelhança dos seus comparsas “Pinóquios de Plástico”, não se esqueceu da narrativa da direita para instalar o medinho: muito cuidado com os partidos da esquerda contra a NATO, o tratado orçamental, a moeda única, Úúúúúú que medo… Os camaradas Álvaro Cunhal e Carlos Carvalhas

 

P&O Curtas (9)

É ignominioso o Paulo Portas  apoderar-se das opiniões, das sensações dos cidadãos portugueses quando disse na entrevista à TVI: "as pessoas não gostam do que está a acontecer." Ora, ora com aquele ar fingido de estadista baseia-se no quê para tirar ilações do que é que os portugueses pensam desta situação em que não há governo à vista?

Ai Catilina, Catilina...

Que OLHAR Oportuno… {3}

“Ser governado é ser vigiado, inspecionado, espiado, dirigido, legislado, regulamentado, classificado, doutrinado, admoestado, fiscalizado, avaliado, apreçado, censurado, comandado por seres que não possuem para isso nem título, nem ciência, nem virtude. Ser governado significa, em cada operação, em cada transacção, ser-se anotado, registado, recenseado, tarifado, timbrado, tributado, quotizado, patenteado, autorizado, arrolado, apostilado, notificado, contido, reformado, emendado, corrigido. É, a pretexto de utilidade pública e em nome do interesse geral, ser exposto a contribuição, exercido, despojado, explorado, monopolizado, saqueado, mistificado, roubado; e depois, à mínima resistência, à primeira palavra de queixa, reprimido, multado, vilipendiado, vexado, perseguido, maltratado, sovado, desarmado, sacrificado, vendido, atraiçoado e, para cúmulo, enganado, ridicularizado, ultrajado, desonrado. Eis o governo, eis a sua moral, eis a sua justiça.

J. Proudhon, Ideia Geral da Revolução no Século XIX

P&O Curtas (8)

Mais uma manifestação contra as touradas. Muito bem! É pena não organizarem manifestações à entrada das coutadas a reivindicar o fim da caça. Podiam muito bem manifestar-se contra a chacina das rolas, das perdizes, dos coelhos, dos javalis, não é só o touro que é o brinquedo do toureiro; a lebre também é o brinquedo do caçador. Estarei errada? Pois eu até percebo que não haja protestos contra os caçadores… Na boca do povo diz-se amiúde que “quem tem cú tem medo” e não vá um caçador apontar mira para as patas pensando ser um javali e no fim ser um manifestante. A confusão é desculpável, pois o que há mais são javalis de botas ou sapatos de “berloque” a girogirar por aí.

Ó senhores manifestantes bebem alguma coisa? Um Gordon's gin ou um The Famous Grouse, já que bebidas com touros é que não! Sintam-se à vontade na escolha. Pago eu!

P&O Curtas (7)

Face aos casos dúbios e irregularidades tipicas de um país de terceiro de mundo que ocorreram nestas eleições legislativas (aqui e aqui), não seria preferível solicitar uma delegação de observadores à ONU para vigiar as próximas eleições? Se tivermos uma comitiva de observadores como aquela que esteve presente nas primeiras eleições livres em Timor-Leste, as eleições para eleger o próximo Presidente da República de Portugal irão decorrer sem percalços e não haverão abstencionistas à força, com certeza absoluta.

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