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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

E vai ser médico (!?)

Um estudante de Medicina, com problemas psiquiátricos, deixou de tomar a medicação e agrediu os pais à dentada, sexta-feira à noite, em Castelo de Paiva, mas mãe e pai já receberam alta hospitalar, disse à Lusa fonte oficial.

 

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Ao menos que se torne médico de medicina legal. Caso ocorra uma "descompensação psiquiátrica grave", não há problema, os seus pacientes estão mortos.

 

Preocupante: O desespero da pobreza no Baixo Alentejo

A crise está a «acentuar» a pobreza no Baixo Alentejo, afetando sobretudo jovens e idosos, e a provocar um «fenómeno de pobreza envergonhada» entre pessoas de classe média, disseram hoje à Lusa fontes de instituições sociais locais.

No Baixo Alentejo, «fruto da crise, e à semelhança do que acontece no resto do país, o fenómeno da pobreza está a acentuar-se», disse o coordenador do Núcleo Distrital de Beja da EAPN Portugal/Rede Europeia Anti-Pobreza, João Martins.

«Já tínhamos uma taxa elevada de pobreza», mas, devido à crise, têm «aumentado» os casos, disse o bispo de Beja, António Vitalino Dantas, referindo que instituições ligadas à Igreja, como a Cáritas, «têm sentido um aumento de pedidos de ajuda».

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Atenção, Atenção! Ponham os olhos nestes deputados.

 "Não me pode fazer esse tipo de perguntas, porque estou muito enervada", ah e tal "detesto história". Ah e tal, os cravos? e os cravos?, não  encontro, uma pilha de nervos, é o que é. E a pressão? E quando não estamos prevenidos? Confunde-se Gonçalves com Lourenço. Estamos bem representados, sim senhor. Ponham os olhos neles, nos deputados que são escolhidos pela meritotachia (neologismo: forma de liderança que se baseia no mérito de conquistar o tacho; nas capacidades de fazer o choradinho para alcançar o tacho/bom emprego).

 

A reportagem "O que os deputados (não) sabem sobre o 25 de Abril" veio reforçar a enorme qualidade dos novatos deputados, saídos das juventudes partidárias. Com o grande valor intelectual da nova geração de deputados na casa da democracia, temos menos uma preocupação; o futuro de Portugal será estupidamente estupendo.

 

Umas formações de História de Portugal, não lhes faria mal. Alguém que promova formações intensivas e/ou workshops para esta malta que anda a apanhar papéis e desconfio que não é só de História de Portugal.

Porque hoje é dia mundial do livro....

...recomendo aos queridos e simpáticos Senhores Jorge Pulido Valente e José Soeiro a leitura de:

 

 
Viver em Sociedade
 
Viver em Sociedade: As Regras de Etiqueta de A a Z
Editor:Editorial Estampa

 

Saber Comunicar, Saber Dialogar

 

Saber Comunicar, Saber Dialogar
Editor: Editorial Presença
 
Conselhos aos Politicos para Bem Governar
 
Conselhos aos Politicos para Bem Governar (inclui ainda um tratado destinado "A um dirigente sem educação")
Editor:Europa-América
 
BOAS LEITURAS!
 

Beja ao mais baixo nível!

CM Serpa / PSO: seria mesmo necessário?

A Câmara Municipal de Serpa não sabe o que fazer ao dinheiro dos contribuintes. Vai daí resolve contratar a PSO. Vão voar 12.500 euros para serviços de comunicação e assessoria de imagem. Sendo assim, para quê ter um Gabinete de Informação, Comunicação e Imagem, se os técnicos superiores não estão suficientemente habilitados “para colocar a imagem do concelho com uma notoriedade elevada junto da opinião pública nacional e dos poderes políticos e económicos.”

A propósito, gostei muito da forma como foi noticiado aqui: “PSO conquista Câmara Municipal de Serpa”. A conquista custa 12.500 euros!!!!

 

 

 

Se os responsáveis pela Câmara Municipal de Serpa não sabiam onde desbaratar tal quantia – relembrando: 12.500 euros – eu, a CUSTO ZERO, dava três sugestões:

  • pintar de alto a baixo as paredes exteriores do Cineteatro e do Pavilhão Municipal dos Desportos Carlos Pinhão (e deixarem-se de “baixinhos”); 
  • lavar os contentores do lixo (o residente e o turista adoram esse odor pestilento);
  • lavar o pavimento da Praça da República (também se lava sabiam?).

 

Aperfeiçoando os detalhes, não seria preciso a contratação de serviços externos; o Gabinete de Informação, Comunicação e Imagem daria conta do recado, pois a melhor estratégia para aumentar a notoriedade e consequentemente, influenciar a opinião pública, continua, ainda a ser a publicidade mouth to mouth (boca a boca / o passa-palavra).  

 

P&O do Passado V: No Circo ( Antero de Quental)

Passos Coelho mentiu sempre: na oposição, na campanha eleitoral e como Primeiro-Ministro. Devido a esta postura de compulsiva mentira, estou (estamos) como o Antero de Quental escreve (com adaptações minhas): 

 

Senti (-ímos) um monstro em mim (nós) nascer n'essa hora,
E achei-me
(achámo-nos) de improviso feito fera...
— É assim que rujo
(rugimos)  entre leões agora!

 

No Circo 

Muito longe d'aqui, nem eu sei quando,
Nem onde era esse mundo, em que eu vivia...
Mas tão longe... que até dizer podia
Que enquanto lá andei, andei sonhando...

Porque era tudo ali aéreo e brando,
E lúcida a existência amanhecia...
E eu... leve como a luz... até que um dia
Um vento me tomou, e vim rolando...

Caí e achei-me, de repente, involto
Em luta bestial, na arena fera,
Onde um bruto furor bramia solto.

Senti um monstro em mim nascer n'essa hora,
E achei-me de improviso feito fera...
— É assim que rujo entre leões agora!

Antero de Quental, in "Sonetos"

 

 

P&O do Passado IV: Fraternidade

FRATERNIDADE

 

Nunca na Europa se falou com tanta segurança, como hoje, de «fraternidade, de concórdia entre os povos, de fusão das raças numa simpatia»; – e ainda há pouco em Paris, num congresso, um Moralista, um sábio, predizia, entre aclamações, que bem cedo da linguagem purificada dos homens desaparecia este vetusto e bárbaro termo – o estrangeiro.

De facto, porém, nunca entre as nações existiu, como neste declinar dos velhos regimes, tanta desconfiança, tanta malquerença, ódios tão intensos apesar de tão vagos. Não se encontram hoje na Europa dois povos genuinamente fraternais; – e nos países cujos interesses mais se interligam, as almas permanecem separadas. O Alemão detesta o russo. O Italiano abomina o Austríaco. O Dinamarquês execra o Alemão. E todos aborrecem o Inglês – que os despreza a todos.

2014- 1974- 2016 (segundo calendário de Vítor Gaspar)

Nos últimos tempos, as notícias governamentais têm sido tão negras que nem apetece comentá-las. Todos os dias aparece uma taxa, um imposto, uma previsão de uma catástrofe qualquer.

Enfim… mas sempre temos um ministro cómico que salienta que o ano de 2015 vem a seguir ao de 2014… no meio de um anúncio que afeta a economia de milhares de famílias… Mas o que ninguém pensou é que isto não é comédia e Vítor Gaspar até nem estava a chamar burros aos portugueses. Foi certamente um lapsus linguae pois este estava a pensar que a 2014 provavelmente se seguirá 1974 (e talvez em vez dos cravos venham
cactos). Ou talvez tenhamos 2012- 1974- 2013 num cenário mais animador.

 

Aqui ficam algumas das imagens

que melhor descrevem a situação em que vivemos (a primeira está na lingua utilizada pelos governantes portugueses em bruxelas)