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Com a mísera reforma que recebe, certamente, o Cavaco Silva anda a contribuir para a dura nova realidade portuguesa: o aumento das vendas de candeeiros a petróleo, segundo relata Jornal i:
"O candeeiro a petróleo caiu em desuso nos anos 60 em Portugal, mesmo nas aldeias mais remotas, onde a electricidade foi um luxo que tardou a chegar. Em pleno século xxi, com o agravamento da crise económica, o candeeiro a petróleo regressa em força a muitos lares portugueses, principalmente nas zonas suburbanas do país. (....)
Quando lhe perguntamos se o seu estabelecimento vende muitos candeeiros a petróleo, Carlos Silva explica o inesperado sucesso de vendas de forma lapidar: “Encomendo aos 150 candeeiros de cada vez e desaparece tudo.”
“Algumas pessoas têm vergonha quando vêm comprar candeeiros a petróleo para iluminação e dizem que é para decoração, mas na semana seguinte cá estão de novo a comprar mais um litro de petróleo”, diz, acrescentando que um candeeiro completo custa 40 euros.
Mas vendem-se assim tão bem?, insistimos: “Se se vendem bem? Ó amigo, o que vier desaparece logo!”
Carlos Silva garante que há pessoas em situação ainda pior e que nem candeeiros a petróleo usam em casa. “Tenho uma cliente que já só usa velas para iluminação. Só gasta um pouco de gás para cozinhar. Para comer, nem de noite usa electricidade. (...)"
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O tema " Sou Português (E Tenho Orgulho), do cantor Toy, assenta que nem uma luva no nosso Ministro Álvaro Santos Pereira. Porquê? Simples a resposta: todos apontam o dedo ao Álvaro. É no Parlamento, é nos artigos dos fazedores de opinião, é na classe dos iluminados e consequentes, vira-casacas e no fundo os vampiros do ajuste directo (cunhas, dinheiros públicos nas suas empresas, fui clara?); dizem eles que é um emigrante, que não conhece os usos e costumes dos portugueses e principalmente, os hábitos da classe política e dos parasitas que gravitam à volta dela. Uns terão razão, uns assim - assim e outros nem por isso, todavia, o Álvaro lá se desdobra e volta e meia multiplica-se em explicações - capacidade que aperfeiçoou com as mil e umas tarefas do Ministério maior que ele -, "eu sou português e tenho muito orgulho nisso"; mas todos fazem ouvidos de mercador e continuam a menosprezar e a ignorar o pobre Álvaro.
Assim, como o seu Ministério transformou-se numa espécie de agência de relações públicas do Ministro Gaspar, do Ministro Relvas e das comissões que inventam para recrutarem os seus boys; o pobre Álvaro pode cantarolar o tema do Toy e enviar para os iphones e ipads de todos aqueles que não fazem caso das suas justificações.
É de extrema justiça enaltecer a enorme importância do trabalho desenvolvido pela Parque Escolar.
Nestes dias, é politicamente incorrecto defender a Parque Escolar. Gastou-se muito dinheiro? Gastou-se. Os orçamentos deveriam ter sido mais rigorosos e menos despesistas? Podiam.
A única verdade é esta: o antigo Liceu de Beja mais parecia as obras de Santa Engrácia. O mal amado programa de reabilitação e modernização das escolas secundárias foi a tábua de salvação da Escola Secundária Diogo de Gouveia e veio pôr o ponto final às constantes obras pontuais e por vezes, superficiais, dado que não atribuíam recursos financeiros suficientes para levar a cabo obras de requalificação profundas; se a escola fosse uma auto-estrada, era dinheiro que nunca mais acabava, enfim é o país que temos.
O cúmulo da estupidez chegou até à extraordinária informação de, para eles, ser monstruoso pagar as obras de requalificação das escolas até 2030. Pois, pois, como são escolas é uma catástrofe, no caso das auto-estradas, não tem importância o prazo dilatado do pagamento dos empréstimos.
Se persistem as dúvidas da mais-valia do louvado programa de modernização da rede pública de escolas secundárias trouxe para o antigo Liceu e para a cidade de Beja, seguem as fotografias comparativas:
ANTES
Autor: Nicola di Nunzio
GLÓRIA
Depois do Inverno, morte figurada,
A primavera, uma assunção de flores.
A vida
Renascida
E celebrada
Num festival de pétalas e cores.
Miguel Torga
Autor: Nicola di Nunzio
Olhos postos na terra, tu virás
no ritmo da própria primavera,
e como as flores e os animais
abrirás as mãos de quem te espera.
Eugénio de Andrade
Autor: Nicola di Nunzio
FLORES
Era preciso agradecer às flores
Terem guardado em si,
Límpida e pura,
Aquela promessa antiga
Duma manhã futura.
Sophia de Mello Breyner
... Porquê?
(clicar na imagem para ver o programa)
É compreensível, o presidente nomeado não querer participar no programa; está fechado no gabinete a estudar o que é, onde fica e para que serve a Barragem de Alqueva. Porém, não havia ninguém, mesmo ninguém minimamente informado para representar a Edia e discutir o tema: Que aproveitamento é feito do Alqueva?
A única conclusão do IX Congresso do Ministério Público é a seguinte: a consolidação da relação perigosa e suspeita entre o Ministério Público e a banca portuguesa.
Não foi um, nem dois, muito menos três, mas quatro, os bancos a patrocinar – tem graça – as temáticas do IX Congresso: Justiça, Cidadania e Desenvolvimento.
Causa-me estranheza e incompreensão o Ministério Público ter sindicato:
Artigo 219.º
Funções e estatuto
1. Ao Ministério Público compete representar o Estado e defender os interesses que a lei determinar, bem como, com observância do disposto no número seguinte e nos termos da lei, participar na execução da política criminal definida pelos órgãos de soberania, exercer a acção penal orientada pelo princípio da legalidade e defender a legalidade democrática.
2. O Ministério Público goza de estatuto próprio e de autonomia, nos termos da lei.
3. A lei estabelece formas especiais de assessoria junto do Ministério Público nos casos dos crimes estritamente militares.
4. Os agentes do Ministério Público são magistrados responsáveis, hierarquicamente subordinados, e não podem ser transferidos, suspensos, aposentados ou demitidos senão nos casos previstos na lei.
5. A nomeação, colocação, transferência e promoção dos agentes do Ministério Público e o exercício da acção disciplinar competem à Procuradoria-Geral da República.
Extraído da Constituição da República Portuguesa
Ficava a faltar a cereja no topo do bolo: os bancos a apadrinhar congressos desta classe, que ninguém pune e comporta-se como sendo enviada de Deus, ou do Ser Transcendente (para os agnósticos), à terra.
NB: repararam nos momentos de diversão – intitularam de programa social, é mais elegante – dos acompanhantes? Ora espreitem:
Programa Social
Programa Social para Acompanhantes
DIA 1 – QUINTA-FEIRA
18h00 – 20h30 | Acreditação
20h00 | Recepção, com prova de produtos regionais, no Centro Cultural de S. Lourenço, em Almancil, com música ao vivo.
Partida do Hotel em autocarro e regresso ao Hotel Tivoli Vilamoura