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Perspectivas & Olhares na planície

Perspectivas & Olhares na planície

Música do Genérico da Novela Passos Coelho / Sócrates

 

 

 

Entrei no teu jogo, Como um Louco
Fui ingénuo e tu tão fatal

 

Joguei-me todo e foi tão pouco
O amor é o teu instinto mais cruel

 

Enquanto te sigo melhor me faço o teu troféu

 

Entrei no teu jogo como um louco
Eu sou o teu escravo mais leal

 

(...)

 

"Ordena que te ame" - Mundo Cão

 

 

 

p.s. Tenho cá uma leve impressão que Passos Coelho deve evitar ouvir esta música, causa-lhe suores frios. Só assim, se justifica a correria para mais um ajuntamento de "mentes brilhantes" vira-casacas e sociais democratas. Ao que parece possivelmente vai chumbar OE (SERÁ?!), mas teve que ter a benção...

Nova versão da musica de Zeca Afonso

Ao que parece aí vem o PEC 3, depois virá o 4,o 5… e companhia.

Os vampiros, ou seja, os grandes gestores da Águas de Portugal, Estradas de Portugal e dos mais de cem mil institutos do Estado existentes neste país continuam a mudar de carro de luxo todos os anos e a gastar milhares de euros diários em combustível (que, como é óbvio é usado por todos os membros da família menos por eles pois muitos nem devem sair do sofá do escritório).

Continuam a criar-se fundações e outras instituições com o dinheiro público para dar empregos a filhos e afilhados.

As empresas semi-privadas dividem os lucros pelos accionistas e gestores e cobram cada vez mais pelo gás, pela electricidade e afins ao Zé Povinho (Têm esse direito pois são privadas, dizem eles). Quando há prejuízos essas mesmas empresas deixam as contas para aquele accionista pateta chamado Estado, e que, infelizmente, somos todos nós. (Afinal, eram públicas)

As câmaras não têm dinheiro para arranjar as estradas municipais mas têm milhares paras as festas e festarolas e feiras e feirinhas em tudo quanto é beco, para garantir os votos do povo ignorante.

Veja-se, por exemplo, as Câmaras de Serpa e Mértola que semana sim, semana sim têm uma nova festa anunciada ou na sede ou nos povoados que as circundam. Não seria melhor arranjarem as pontes, as ruas e as estradas dos concelhos onde elas são precisas? (Pois, isso não deve dar tantos votos)

E depois vêm mais e mais impostos. Corta-se na função pública. Medidas velhinhas … que esvaziam os bolsos do povo e, como diria Zeca Afonso se cá estivesse, não dão nem para os rebuçados da manada.

Na Assembleia a história repete-se… PCP e Bloco de Esquerda continuam a dizer “não” como dois miúdos teimosos que nem se preocupam em escutar a pergunta. O PSD e o CDS dizem “corta” e fazem tremer os portugueses que não são burros e sabem onde é que eles vão cortar se chegarem ao topo, e que certamente não será nos “senhores da nação”. O PS continua bipolar, apresenta o país perfeito na versão de José Sócrates e o inferno dos impostos no tom dramático de Teixeira dos Santos.

E assim continuamos, alegremente, caminhando para a Bancarrota, como fizemos até hoje. Depois aparecem os comentadores, do tipo génio, que em dois minutos apontam a solução para todos os males. Porém, se atentarmos nas suas palavras verificamos que afinal são apenas isso, palavras ocas, que não apontam para nada. Estou desconfiada que aquela D. Adosinda do romance Os Maias de Eça de Queirós passaria hoje como grande comentadora política, senão vejamos a sua interpretação sobre o défice: “Falavam de política, do Ministério e do déficit. D. Adosinda declara logo que conhece muito bem o déficit, e que é um belo rapaz … O déficit belo rapaz – imensa gargalhada! D. Adosinda zanga-se, exclama que já fora com ele a Sintra, que é um perfeito cavalheiro, e empregado no banco inglês… O déficit empregado no banco inglês – gritos, vivos, urros”(2005 [1988]: 709)

Alguém tem dúvidas de que ela saiba mais sobre o défice do que os nossos políticos e comentadores? Aconselho-os a ver as dicas dos Gato Fedorento para ter alguma noção do correcto e incorrecto, politicamente falando (Já tenho saudade destes humoristas!)

 

 

Continua-se a construir a casa pelo telhado...

O passado deveria ter sido bom conselheiro e hoje o Alqueva, na sua vertente turística, seria um exemplo de sucesso de um verdadeiro destino turístico desenvolvido sustentada e articuladamente e neste momento estar na fase da monitorização do plano de desenvolvimento que deveria estar no terreno.

 

Mas não, há relatos de desarticulação, falhas, medidas por implementar, os espanhóis a promover algo nosso, nada de novo, portanto:

 

"Na Estrela, por exemplo, apontada por todos à uma como das mais belas aldeias da região, um tesouro escondido da ruralidade ribeirinha, há um único endereço para aluguer de ocasião. Chega-se lá de boca em boca, à falta de mapa, placa ou letreiro explicativo."

 

"Essa falta de condições de acesso pela água é limitativa para todos. Neste momento, para pena nossa, desaconselhamos os nossos clientes a irem à aldeia da Luz, porque o cais não reúne condições de segurança. Ora, é lá que está um dos melhores museus da região. Depois, não é só lá meter um cais. É preciso pensar na recolha de lixo, na informação sobre a aldeia, para que quem chegue pela água saiba o que pode ver. Que leve o cliente a pensar duas vezes, que o seduza. Há evolução, mas achamos que é possível dar mais e melhor."

 

"hoje em dia não se sabe quem está no terreno e pode fazer alguma coisa ou quem tem os meios. Para ter uma ideia: no sentido de  

 

Os privados (os grandes investidores) estão a fazer a sua parte,  mas há falhas a mais e promove-se a casa (Destino Alqueva), quando só os alicerces e parte das paredes estão construídas. Fala-se muito, mas fazer...

 

Ressalta, ainda desta notícia o facto de ninguém pronunciar a existência da Entidade Regional de Turismo do Pólo de Desenvolvimento Turístico do Alqueva (TGLA). É estranho, não é?

 

 


p.s. quem tiver curiosidade pode consultar aqui, os estatutos da TGLA (missão, funções, competências...)

Casa Pia: fim da 1ª fase... segue-se a saga dos recursos

Volvidos oito anos e  não sei quantos meses e uma mão cheia de dias eis a sentença:

 

 

 

Relativamente às  indemnizações: «Bibi» terá de pagar 15 mil euros a 20 vítimas por «danos morais».

Ferreira Diniz, Jorge Ritto, Hugo Marçal, Carlos Cruz e Manuel Abrantes terão de pagar 25 mil euros a várias vítimas: Ferreira Diniz a três vítimas, Jorge Ritto a uma, Hugo Marçal a duas, Carlos Cruz a duas e Manuel Abrantes a duas.

 

O Senhor Televisão podia e devia ter poupado os portugueses com a sua conferência de imprensa.... foi um espectáculo deprimente e foi brindando-nos, alternadamente com momentos disparatados e cómicos a roçar a parvoíce. O pior é que o desnorte do Carlos Cruz vai continuar durante uns dias... tentar provar a inocência na imprensa. 

 

 

Sou leiga no assunto, porém surgiu-me esta dúdida, então se seis arguidos foram condenados a prisão efectiva, não eram para sair do tribunal directamente para a prisão?

 

(Carlos Silvino foi para a prisão, mas o resto... para casa)

 

 

 


Para quem tiver curiosidade em consultar o Resumo do Acórdão de Tribunal de Primeira Instância do processo Casa Pia, está aqui

A Festa do Avante começa amanhã, FELIZMENTE!!

Beja a dar cartas, mas com espectáculos degradantes: coloca, tira, recoloca, retira cartazes, pendões da Festa do Avante.

O Presidente da Câmara Municipal de Beja devia ter reagido de forma diferente e em vez de ser os funcionários a tirar a propaganda, seriam aqueles que andam a coloca-la. A oposição desmemoriada provocou/atacou, foi pena o contra-ataque não ter sido com elevação e assim ter contruído para este tipo de guerrinhas mesquinhas.

 

Será que este ano há menos autocarros à disposição dos cidadãos Bejenses e arredores para ouvir as sábias palavras do Camarada Jerónimo de Sousa?

 

Este ano promete ser o grande pontapé de saída para uma nova fase de luta e de contestação que necessariamente o povo português e os trabalhadores vão ter de assumir nas suas mãos.

 

Já têm uma presença confirmadíssima, a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos